Questões de Concurso Para câmara de contagem - mg

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Q2035309 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


Saneamento nada básico

Parametrização centralizada no âmbito federal não necessariamente tornaria o processo mais eficiente

    

    Desde a antiguidade, existe preocupação com o saneamento básico [...]. No Brasil, as primeiras iniciativas remontam a 1561.

    De acordo com o Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), dados de 2017, 83,5% da população brasileira tinham acesso a água tratada, 52,4% tinham acesso a coleta de esgoto, e apenas 46% dos esgotos do país são tratados. O volume médio de perdas ainda se encontra em 38,3%.

    As condições que não permitiram o desenvolvimento pleno do saneamento básico no país continuam presentes: volume incipiente de investimentos, ausência de planejamento adequado, experiências malsucedidas de gestão e dificuldade para obter financiamentos e licenças para obras. Destas, somente a última apresentou alguma evolução desde o Plano Nacional de Saneamento de 1971.

    Dentre as dificuldades de planejamento, destaca-se o fato de que a titularidade dos serviços, conforme lei 11.445/07, é dos municípios. Logo, criar arcabouço regulatório, planos de saneamento e licitar concessões é uma tarefa hercúlea para a gama de 5.570 municípios existentes. O problema é grande; o diagnóstico, antigo. Mas pouco se avançou desde a criação do marco regulatório. Apresento possíveis soluções para contribuir com o debate.

    Em primeiro lugar, é preciso que a reflexão sobre o marco regulatório ocorra previamente. As duas medidas provisórias de 2018 e 2019 (844 e 868) tiveram vício de origem, pois não foram fruto de uma discussão prévia com os principais agentes setoriais. Se empresas dos estados de SP, MG e PR foram responsáveis por 45% dos investimentos em saneamento no país em 2017, e 65% ao somarmos as privadas, uma reflexão deveria partir delas, juntamente com a sociedade civil e associações.    

     A experiência do setor elétrico quando da criação do Novo Modelo é um exemplo a ser lembrado. Houve praticamente um ano de discussões prévias com ampla adesão que culminaram com as MPs 144 e 145, de outubro de 2003. De exemplo negativo, temos a MP 579/12, cuja discussão prévia foi curta e circunscrita a agentes de mercado, em sua maioria eletrointensivos, e, portanto, interessados em redução de tarifas. O barato saiu caro, e a redução de 18% em 2013 foi sucedida por aumentos tarifários 41% acima da inflação de 2014 a 2018.

    A solução proposta é a simplificação dos processos e a não concentração de responsabilidade na Agência Nacional de Águas (ANA) ou a criação de arcabouço regulatório e plano de saneamento federais.

    [...].

    Em segundo lugar, deve-se repensar a proposta de se criar um plano de saneamento nacional como norte para planos municipais. Essa abordagem centralizada pode desconsiderar aspectos locais como características socioeconômicas do consumidor, estrutura dos ativos, distância a fontes de captação de água, topografia, restrições ambientais, entre outros. Enfim, não necessariamente uma parametrização centralizada no âmbito federal tornaria o processo mais eficiente ou atinente às características locais.

    Em terceiro lugar, por que não permitir que cada município baseie seu arcabouço regulatório em melhores práticas existentes e regras simplificadas de atualização de tarifas, qualidade e metas de cobertura dos serviços, além de penalidades claras e objetivas pelo não cumprimento destas?

    Em quarto lugar, a criação de uma cartilha de regras de licitação para auxiliar municípios seria um começo. Os dois outros pilares, regulação e plano de saneamento, poderiam ser disponibilizados por instituições independentes. Dessa forma, o processo seria parametrizado de maneira simples, descentralizada e com custo baixo.

    Investir em saneamento é processo civilizatório. Não há necessidade de se trazer complexidades, quando regras e melhores práticas já existem e podem nortear prefeituras a melhorar a condição de vida de seus habitantes sem uma mão visível da União.

PIRES, Adriano. Saneamento nada básico. Aesbe. Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento. Disponível em: https://aesbe.org.br/novo/opiniaoartigo-saneamento-nada-basico/. Acesso em: 27 ago. 2022.

O propósito comunicativo do texto “Saneamento nada básico” é 
Alternativas
Q2026417 Libras
Considerando a competência socioemocional, referindo que o constructo consiste em competências, habilidades e facilitadores emocionais e sociais, relacione as áreas da COLUNA I com suas respectivas características, presentes na COLUNA II.
COLUNA I 1. Intrapessoais 2. Interpessoais 3. Gerenciamento do estresse 4. Adaptabilidade 5. Humor geral
COLUNA II (  ) Empatia, responsabilidade social e relações interpessoais. (  ) Felicidade e otimismo.   (  ) Consciência emocional, assertividade, independência, autoestima e autorrealização. (  ) Flexibilidade e resolução de problemas. (  ) Tolerância ao estresse e controle de impulsos.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2026416 Libras
Há sentenças na Libras que podem ter as ordens SVO, OSV, SOV e VOS e sentenças com verbos com concordância e sem concordância são apresentadas pelos usuários da língua.
A ordem das palavras é o conceito básico relacionado à estrutura da sentença de uma língua. Considerando ordem das palavras em Libras, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando a ordem da estrutura com a frase.
COLUNA I 1. SVO 2. OSV 3. SOV 4. VOS
COLUNA II (  ) GELADEIRA MARIA LIMPAR (  ) QUEM COMPRAR CARRO JOÃO OU MARIA (  ) MARIA CONHECER COMPUTADOR (  ) JOÃO TELEVISÃO ASSISTIR

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2026415 Libras
Analise as afirmativas a seguir, relacionadas ao ato interpretativo, e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
(  ) O profissional intérprete de Libras funciona durante o ato interpretativo como um decodificador de palavras e expressões em sinais e vice-versa.
(  ) Qualquer ato interpretativo envolve um enorme empenho linguístico-comunicativo por parte do intérprete.
(  ) Além do domínio linguístico e técnico, o ato interpretativo também requer do profissional conhecimento histórico, cultural e social.
(  ) O ato interpretativo visa exclusivamente à passagem de um sistema linguístico para outro, sem alcançar o mesmo o campo do próprio idioma.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2026414 Libras
Analise o texto a seguir, de STUMPE (2008), relacionado ao conceito e características da Escrita de Sinais. ______________ significa ______________no Brasil, é sistema de escrita para escrever línguas de sinais, expressando os ______________ das línguas de sinais, podendo registrar qualquer língua de sinais do mundo, adaptada a sua própria ortografia, sendo um sistema de ______________, majoritariamente ______________, do ponto de vista interno, mas possuindo uma leitura ______________ de um ponto de vista externo [...].

Assinale a sequência que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto anterior.
Alternativas
Respostas
176: A
177: A
178: B
179: B
180: B