Questões de Concurso Para sms de são paulo - sp

O matriciamento deve proporcionar a retaguarda especializada da assistência, assim como um suporte técnico-pedagógico no processo de construção individual de projetos terapêuticos junto à população.

O apoio matricial propõe um vínculo interpessoal e o apoio pessoal no processo de construção coletiva de projetos terapêuticos junto à instituição.

O apoio matricial se aproxima da supervisão, pois o matriciador pode participar ativamente do projeto terapêutico.

O apoio matricial representa um suporte técnico especializado que é ofertado a uma equipe interdisciplinar em saúde, a fim de ampliar seu campo de atuação e qualificar suas ações.

O matriciamento constitui-se de uma ferramenta de manutenção, não somente do processo de saúde e doença, mas de toda a realidade dessas equipes e dessas comunidades.

encaminhamento ao especialista.

um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, em um processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica.

atendimento individual pelo profissional de saúde mental.

intervenção psicossocial coletiva realizada apenas pelo profissional de saúde mental.

transferência da responsabilidade pelo caso para a equipe do apoio matricial.

Todos os serviços que compõem a RAPS são diferentemente importantes e devem ser incentivados, ampliados e fortalecidos.

O Ministério da Saúde não considera mais serviços como substitutos de outros, não fomentando mais abertura de unidades de qualquer natureza.

A rede deve ser harmônica e suplementar.

O País necessita de mais tipos de serviços e unificados para a oferta de tratamento adequado aos pacientes e aos seus familiares.

Um dos pontos da Nova Política Nacional de Saúde Mental é a expansão dos serviços residenciais terapêuticos (SRTs), equipamentos voltados à reinserção social dos pacientes e fundamentais para a desinstitucionalização dos que moram em hospitais psiquiátricos.

A partir das deliberações da III Conferência Nacional de Saúde Mental, em 2002, o Ministério da Saúde baixou a Portaria GM no 336/2002, na qual os CAPSi são normatizados como serviços hospitalares de internação.

Os CAPSi são normatizados como serviços ambulatoriais de atenção diária, territorializados e de natureza pública para crianças e adolescentes.

Os CAPSi são planejados para prestar atendimento a pacientes com transtornos mentais graves internados em hospitais gerais.

Os CAPSi são serviços ambulatoriais de atenção diária e de natureza privada.

Os CAPSi oferecem apenas tratamento intensivo.

Os pacientes que não conseguem estratégias de enfrentamento construtivas, mas reagem de modo mal adaptativo e destrutivo, deverão receber atendimento específico ofertado pela ação do psicólogo com as intervenções em crise, que é um manejo breve e adequado às situações como as hospitalizações.

Na hospitalização, a crise instalada não precisa ser suportada, atravessada, enfrentada da melhor maneira que for possível para a pessoa.

Envolvendo-se e comprometendo-se com o tratamento, o psicólogo poderá aceitar as restrições que a patologia de seu paciente impõe e certamente poderá desenvolver posturas mais ativas e de sobrevivência.

Cabe ao profissional de saúde, sobretudo ao enfermeiro inserido no contexto hospitalar, uma atenção ao que está acontecendo com o paciente e com seus familiares na situação de perda da saúde, identificando reações emocionais próprias do adoecimento, como inconformismo, negação, passividade ou regressão, por exemplo.

Desenvolve-se um trabalho de atenção à dor da perda da saúde, da condição de sadio e às reações (des)adaptativas, mesmo não interferindo na adesão ao tratamento e na elaboração do luto.

É indicado para municípios ou para regiões com população acima de 70 mil habitantes.

Serviço com, no máximo, 12 leitos para observação e para monitoramento, com funcionamento de 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, é indicado para municípios ou para regiões com população acima de 200 mil habitantes.

Serviço aberto e de caráter comunitário, é indicado para municípios ou para regiões com população acima de 150 mil habitantes.

É indicado para municípios com população acima de 20 mil habitantes.

Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, é indicado para municípios ou para regiões com população acima de 70 mil habitantes.

Pela idade de Ana, o trabalho conjunto com a escola já não é mais necessário.

Em casos mais complexos, a assistência social e a justiça devem ser trazidas apenas para a discussão da equipe, em busca de propostas efetivas de cuidado.

Os profissionais da Atenção Básica estão em posição privilegiada para identificar e para acolher questões relativas ao sofrimento psíquico e para instituir ações de assistência a crianças e a adolescentes com problemas de saúde mental, o que não é o caso de Ana que teve apenas sintomas físicos.

A preocupação com o cuidado deve estar presente em todas as ações realizadas por esses profissionais que, para tanto, devem desenvolver competências que lhes permitam adiar ao máximo esse objetivo.

A existência de uma equipe de Saúde Mental de referência (apoio matricial do NASF, CAPS ou CAPSi) e a identificação dos parceiros intersetoriais nos territórios são passos importantes para a efetiva implantação de ações especiais de cuidado com a criança e o adolescente na Atenção Básica.

O comprometimento da família ou dos responsáveis pelo cuidado a ser desenvolvido pela equipe de Saúde Mental e de Atenção Básica é secundário, uma vez que decidem tudo sozinhas.

Orientações a respeito do desenvolvimento, os diálogos relacionadas às principais dificuldades e a escuta qualificada das questões que a família coloca são relativamente importantes.

A conversa com a família deve prezar pela clareza, com uso de linguagem acessível ao entendimento de todos. A equipe da Atenção Básica deve conhecer superficialmente as possibilidades que o território propicia para elaborar o projeto terapêutico.

Atividades de lazer e de cultura, escolas, centros esportivos e outros possibilitam a inserção de crianças e de adolescentes na vida concreta de seu território, contribuem para suas experiências de pertencimento, ampliam espaços de conversação – tão necessários para a saúde mental – e potencializam o bem viver.

Lembrar-se dos pontos negativos identificados na avaliação e utilizá-los para compor as intervenções são posições e estratégias decisivas para a efetividade do trabalho.

A medicação pode ser utilizada de forma isolada nas modalidades de cuidado.

O projeto terapêutico singular (PTS) não necessariamente precisa contemplar intervenção psicossocial, suporte psicológico e medicação.

Não é necessário avaliar o contexto de vida de Ana para elaborar o PTS.

As intervenções psicossociais devem priorizar o ambiente interno dos serviços de saúde.

O caso de Ana sugere a importância da combinação equilibrada entre intervenção psicossocial, suporte psicológico e medicação.

O projeto terapêutico singular (PTS) para cada criança ou adolescente deve ser elaborado a partir da discussão em equipe multiprofissional e contextualizado na realidade de vida da criança ou do adolescente e de sua família.

É necessário que o PTS seja discutido apenas com equipes de apoio, como NASF, CAPS ou CAPSi.

Não é necessário que um profissional da equipe da Atenção Básica atue como profissional de referência para cada criança ou para cada adolescente acompanhado na comunidade.

O profissional de referência não precisa conhecer com detalhes a situação da criança e de sua família.

O profissional de referência deve se manter em armadilha do julgamento moral ou comportamental e deve estabelecer um vínculo forte para potencializar um acompanhamento efetivo.

O adoecimento se dá quando o sujeito humano, carregado de objetividade, esbarra em um “real”, de natureza patológica, denominado “doença”.

A saúde está presente em seu próprio corpo, produzindo uma infinidade de aspectos psicológicos que podem se evidenciar no paciente, na família ou na equipe de profissionais.

Toda doença apresenta aspectos psicológicos, toda doença encontra-se repleta de subjetividade e, por isso, pode se beneficiar do trabalho do psicólogo hospitalar.

No hospital, o psicólogo lida com a demanda de sofrimento e com a subjetividade do paciente e de seus familiares também aflitos.

Toda doença está destituída de subjetividade, mesmo afetando a dimensão psicológica por estar acompanhada de significados subjetivos.

Ao longo da crise advinda do adoecimento, há uma diminuição da tensão.

Durante a crise, a pessoa perde momentaneamente o próprio equilíbrio e desestabiliza-se; há uma redução da capacidade de encontrar soluções imediatas para o problema que interfere na sua habilidade adaptativa.

Reações de ajustamento não são necessárias na vivência das situações de adoecimento.

Sentimentos, percepções distorcidas da realidade ou mesmo reais e insuportáveis, fantasias destrutivas, exames e procedimentos médicos, prognóstico, aumentam o grau de suportabilidade dos pacientes e de seus familiares.

A experiência de hospitalização pode ocasionar um limiar de afetação que fortalece o paciente, para que ele lance mão de mecanismos adaptativos adequados, e a atenção psicológica poderá ser desnecessária nesse processo.

É um dispositivo que integra a unidade básica de saúde (UBS), ponto terciário de atenção.

A RAS inclui formas de organização e de comunicação no ponto primário de atenção para estabelecer as ações e os serviços de saúde de forma resolutiva.

A RAS foi criada pela Portaria n^o 4.279/2010, e seu objetivo é organizar as ações e os serviços de saúde, qualificando a gestão financeira no contexto atual.

É um dispositivo que integra desde a sua base, que é a UBS, ponto primário de atenção, até o hospital, ponto terciário de atenção. Inclui a atenção secundária representada, por exemplo, pelos ambulatórios, pelas unidades de pronto atendimento (UPA), pelos consultórios na rua, além da atenção especializada.

Inclui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por estabelecimentos, por serviços e por equipes que integram o nível primário de atenção.

Compreende o sistema de continuidade de cuidados pela mesma equipe: acompanhamento na prevenção, no tratamento e no pós-alta do hospital psiquiátrico. Com esse modo de organização de cuidados, é trazida ao campo da saúde mental a noção de territorialidade como forma de respeitar o tratamento contínuo.

Representa a descontinuidade do cuidado pela mesma equipe de saúde, ação de territorialidade.

Como ação do Estado diante da reforma psiquiátrica foram criados centros de saúde mental nos hospitais.

Efetua junções internas nas alas hospitalares de acordo com os bairros de procedência dos pacientes, garantindo equipes diferentes no acompanhamento e no tratamento pós-alta.

Equivale ao sistema de descontinuidade de cuidados pela mesma equipe: acompanhamento na prevenção, no tratamento e no pós-alta do hospital psiquiátrico.

Construção de um novo espaço social de reconhecimento da soberania do saber médico.

Reconhecimento da cidadania privada do respeito e do sujeito privado de autonomia.

Afirmação do espaço social vigente para o louco.

Uma das definições da reforma psiquiátrica consiste na busca de uma outra forma de olhar, de escutar e de tratar a loucura, decorrente de um processo histórico de questionamentos e de reelaborações das concepções e das práticas psiquiátricas clássicas.

Busca de outras formas de perceber a loucura, mantendo o paradigma do modelo asilar de tratamento.

consultório na rua.

centro cirúrgico.

centro de acolhimento psicossocial.

posto de saúde.

hospital hegemônico.

Fortalecimento das relações do médico com a comunidade.

Fortalecimento do complexo médico-industrial e do hospital como campo privilegiado da formação médica.

Privilegiava-se a atenção primária como experiência formativa dos médicos.

A maioria das doenças não necessitava de internação em hospital.

Fortalecimento da formação comunitária do médico.

atenção primária.

modo asilar.

modelo sanitário campanhista.

movimento sanitário.

lógica psicossocial.

A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde reafirma o modo psicossocial com a proposta da clínica ampliada, que compreende o processo saúde-doença para além do critério diagnóstico e projeto terapêutico que contemple as necessidades de cada usuário.

O modo asilar caracteriza-se por levar em consideração a existência do sujeito.

A equipe de saúde trabalha de forma integrada e não se baseia na medicalização no modo asilar.

O sucesso do tratamento no modo asilar é a diminuição dos sintomas e o manejo da crise.

Na lógica asilar, busca-se a autonomia do sujeito.

Implantar políticas e zelar pela manutenção das boas práticas relacionadas ao uso dos medicamentos e das demais tecnologias em saúde.

Avaliar periodicamente os resultados das ações farmacêuticas realizadas, por meio de indicadores, com vistas à qualidade e aos melhores resultados em saúde.

Participar de processos de qualificação e de avaliação de prestadores de serviço, de fornecedores de medicamentos e demais tecnologias em saúde.

Buscar os recursos necessários para a execução das atividades do farmacêutico.

Colaborar com os demais membros da equipe multiprofissional de saúde e com a gestão administrativa.