Questões de Concurso Para prefeitura de cidade ocidental - go
Foram encontradas 740 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/12018844/>. Acesso em: 31 ago. 2023.
No texto, existe a ideia de que as habilidades de comunicação no letramento
Leia o Texto 9 para responder à questão.
Texto 9
Em um texto escrito em 1977 e publicado em 1987, Carlos Franchi (1987) propõe que um ensino eficaz de Português deve ser realizado mediante atividades linguísticas, num primeiro nível, seguidas de atividades epilinguísticas, finalizadas por atividades metalinguísticas. Tais níveis são assim explicados por Franchi:
1. Atividade linguística é nada mais que o exercício pleno,
circunstanciado, intencionado e com intenções
significativas da própria linguagem. Ela já se dá,
obviamente, nas circunstâncias cotidianas da
comunicação no âmbito da família e da comunidade de
nossos alunos. E somente pode reproduzir-se, na
escola, se esta se tornar espaço de rica interação social.
2. Chamamos de atividade epilinguística a essa prática que opera sobre a própria linguagem, compara as expressões, transforma-as, experimenta novos modos de construção canônicos ou não, brinca com a linguagem, investe as formas linguísticas de novas significações.
3. É somente sobre fatos relevantes de sua língua (relevantes: carregados de significação) que o aluno pode fazer hipóteses sobre a natureza da linguagem e o caráter sistemático das construções linguísticas, e pode um dia falar da linguagem, descrevê-la em um quadro nocional intuitivo ou teórico. Uma atividade metalinguística.
FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Trabalhos de linguística aplicada,Campinas, IEL/UNICAMP, n. 9, p. 5-45, 1987. [Adaptado].
Leia o Texto 9 para responder à questão.
Texto 9
Em um texto escrito em 1977 e publicado em 1987, Carlos Franchi (1987) propõe que um ensino eficaz de Português deve ser realizado mediante atividades linguísticas, num primeiro nível, seguidas de atividades epilinguísticas, finalizadas por atividades metalinguísticas. Tais níveis são assim explicados por Franchi:
1. Atividade linguística é nada mais que o exercício pleno,
circunstanciado, intencionado e com intenções
significativas da própria linguagem. Ela já se dá,
obviamente, nas circunstâncias cotidianas da
comunicação no âmbito da família e da comunidade de
nossos alunos. E somente pode reproduzir-se, na
escola, se esta se tornar espaço de rica interação social.
2. Chamamos de atividade epilinguística a essa prática que opera sobre a própria linguagem, compara as expressões, transforma-as, experimenta novos modos de construção canônicos ou não, brinca com a linguagem, investe as formas linguísticas de novas significações.
3. É somente sobre fatos relevantes de sua língua (relevantes: carregados de significação) que o aluno pode fazer hipóteses sobre a natureza da linguagem e o caráter sistemático das construções linguísticas, e pode um dia falar da linguagem, descrevê-la em um quadro nocional intuitivo ou teórico. Uma atividade metalinguística.
FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Trabalhos de linguística aplicada,Campinas, IEL/UNICAMP, n. 9, p. 5-45, 1987. [Adaptado].
Leia o Texto 9 para responder à questão.
Texto 9
Em um texto escrito em 1977 e publicado em 1987, Carlos Franchi (1987) propõe que um ensino eficaz de Português deve ser realizado mediante atividades linguísticas, num primeiro nível, seguidas de atividades epilinguísticas, finalizadas por atividades metalinguísticas. Tais níveis são assim explicados por Franchi:
1. Atividade linguística é nada mais que o exercício pleno,
circunstanciado, intencionado e com intenções
significativas da própria linguagem. Ela já se dá,
obviamente, nas circunstâncias cotidianas da
comunicação no âmbito da família e da comunidade de
nossos alunos. E somente pode reproduzir-se, na
escola, se esta se tornar espaço de rica interação social.
2. Chamamos de atividade epilinguística a essa prática que opera sobre a própria linguagem, compara as expressões, transforma-as, experimenta novos modos de construção canônicos ou não, brinca com a linguagem, investe as formas linguísticas de novas significações.
3. É somente sobre fatos relevantes de sua língua (relevantes: carregados de significação) que o aluno pode fazer hipóteses sobre a natureza da linguagem e o caráter sistemático das construções linguísticas, e pode um dia falar da linguagem, descrevê-la em um quadro nocional intuitivo ou teórico. Uma atividade metalinguística.
FRANCHI, C. Criatividade e gramática. Trabalhos de linguística aplicada,Campinas, IEL/UNICAMP, n. 9, p. 5-45, 1987. [Adaptado].
Ninguém
Havia um olhar sem dono flutuando entre os móveis e o lustre... Entre os quadros e o pó que uma faixa de sol alumiava. De fato, havia por ali um olhar submerso, meio entorpecido talvez por uma preciosa compaixão de tudo e nada, invisível por entre pupilas esfuziantes, diria que espumantes. Esse olhar parecia uma inseminação atávica naquela reunião de ilustres. Dominado por seu apelo vago, entrei no banheiro para lavar as mãos, não sei... Como que para selar o surto de exclusão que me acendia. Vi um corpo a se banhar atrás da cortina. “Quem é?”, escutei. Balbuciei: “Ninguém”. E fui me esgueirando para a porta de serviço.
NOLL, J.G. Mínimos, múltiplos, comuns. São Paulo: Francis, 2003, p. 32
No microconto “Ninguém” o pensamento do narrador orbita entre