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Para prefeitura de posse - go
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Nos últimos 38 anos, entre 1985 e 2022, o Estado de Goiás perdeu um total de 4,5 milhões de hectares de área nativa, deixando de ter 14,8 milhões de hectares (Mha) de área com vegetação natural para os atuais 10,3 milhões de ha. Proporcionalmente, em 1985 a área nativa do território representava 43,73%, enquanto este número, no ano passado, segundo imagens de satélite analisadas pelo projeto MapBiomas, chegou a 30,47%. Com isso, Goiás é o quinto estado do Brasil com menor proporção de área nativa com relação ao total do território. Neste mesmo período, o uso antrópico da terra passou de 18,5 Mha há 38 anos para 23,3 Mha, ou seja, um ganho total de 26,19% de área.
Disponível em: <https://opopular.com.br/cidades/goias-e-o-quinto-estadocom-menos-area-nativa-1.3068211>. Acesso em: 16 fev. 2024. [Adaptado].
A atividade que mais ocupou áreas nativas no estado de Goiás, ao longo do período mencionado, foi
Com 1.053.439 habitantes a mais do que em 2010, Goiás chegou a 7.055.228 moradores, segundo dados divulgados, em 2023, pelo IBGE. A população do estado era de 6.001.789 pessoas no censo anterior. Entre os mais de 1 milhão e 53 mil novos habitantes em Goiás, 607 mil são das concentrações urbanas de Goiânia e de Brasília – excluindo-se dessa conta a própria Brasília para recortar apenas municípios goianos. Posto de outra forma, 58 em cada 100 novos moradores de Goiás, desde 2010, são de Goiânia, dos seus arredores ou do Entorno do Distrito Federal.
Disponível em: <https://portal.al.go.leg.br>. Acesso em: 15 fev. 2024.
O texto evidencia que a demografia goiana, entre 2010 e 2022, caracteriza-se
Habitante secular das margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, esse grupo indígena mantém costumes tradicionais como a língua nativa, as bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os rituais, os enfeites plumários, a cestaria, o artesanato em madeira e as pinturas corporais, como os característicos dois círculos na face.
Elaborado pelo autor(a).
O texto corresponde aos
O Poeta da Roça
Patativa do Assaré
Sou fio das mata, cantô da mão grossa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu sei o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo, na roça
Na pobre paióça, da serra ao sertão
Só canto o buliço da vida apertada
Da lida pesada, das roça e dos e dos eito
E às veiz, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Eu canto o cabôco com suas cassada
Nas noite assombrada que tudo apavora
Por dentro das mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipóra
Eu canto o vaquêro vestido de côro
Brigando com o tôro no mato fechado
Que pega na ponta do brabo novio
Ganhando logio do dono do gado
Eu canto o mendigo de sujo farrapo
Coberto de trapo e mochila na mão
Que chora pedindo socorro dos home
E tomba de fome sem casa e sem pão
E assim, sem cobiça dos cofre luzente
Eu vivo contente e feliz com a sorte
Morando no campo, sem vê a cidade
Cantando as verdade das coisa do norte
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/patativa-do-assare/872145/>. Acesso em: 12 mar. 2024.
O poema é construído por meio da variação linguística