Questões de Concurso
Para prefeitura de rio quente - go
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Leia o texto a seguir.
A introjeção e a prática dos princípios e das normas de boa governança podem ajudar a garantir uma eficiente execução dos programas públicos educacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação. No Brasil, a governança na educação está relacionada a duas perspectivas. Uma é o marco político-institucional, pelo qual a educação no país se desenvolve, organiza-se e tem seu fluxo de relacionamento entre a União, os estados e os municípios, que trabalham em regime de colaboração, conforme determinado pela Constituição Federal de 1988. Contudo, o regime de colaboração não é orgânico nem funcional, porque não há lei que crie e normatize as instâncias de colaboração. A construção de formas de cooperação por meio da governança educacional tem consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Sistema Nacional de Educação (SNE), que prevê a materialização do regime de colaboração entre os sistemas de ensino enunciado na Carta Magna. A segunda perspectiva é a da gestão voltada para a aprendizagem, conceito recente, dos anos 1990, adotado pelo Banco Mundial e por vários outros organismos internacionais, que trata da definição, do acompanhamento e do atingimento de metas educacionais.
FERNANDES, J. H. P.; MONTEIRO, R. R. Governança e gestão na educação básica brasileira. Brasília, DF: Cidade Gráfica Editora; Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022. Disponível em:<https://oei.int/pt/escritorios/brasil/publicacoes/a-governanca-e-a-educacaobasica> . Acesso em: 3 mar. 2024.
Fernandes e Monteiro (2022) apontam que a adoção dos princípios da governança na condução das políticas públicas pode contribuir para a melhor definição do regime de colaboração entre os entes federativos e, com isso, melhorar a qualidade e a equidade da educação básica brasileira. Sobre o regime de colaboração, o Plano Nacional de Educação (PNE – Lei nº 13.005/2014) estabelece que
Observe as planilhas a seguir.
Elaboradas pelo(a) autor(a).
Considere que um gerente de projetos dispõe de um arquivo em Excel 2010, o qual possui as duas planilhas representas acima. A função PROCV, no Microsoft Excel 2010, é uma forma dinâmica de combinar tabelas e pesquisar dados a partir de um valor de referência. Suponha que o gerente necessite distribuir funções nos projetos a serem desenvolvidos em 2024 e deverá preencher a coluna D da planilha PROJETOS a partir dos dados disponibilizados na planilha SERVIDORES. A fórmula a ser digitada na célula D2, e depois estendida para as células D3:D5, para obter o cargo correspondente à matrícula do servidor é
Observe a tabela a seguir.
Elaborado pelo(a) autor(a).
O comprimento, em cm, de uma tilápia em função do tempo de vida, em meses, está apresentado na tabela acima. Supondo que o comprimento em função do tempo seja regido por uma função afim, qual é, aproximadamente, o comprimento esperado para o quarto mês de vida dessa tilápia?
Leia a reportagem a seguir.
Imagine que seu banco lhe oferece um investimento pelo qual seu dinheiro vai dobrar a cada três dias. Se você investir apenas R$ 1,00 hoje, quanto tempo levará para se tornar um milionário?
Disponível em: . Acesso em: 05 abr. 2024.
Observe a tabela a seguir.
IBGE, Rio Quente. (2012-2021). Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/rioquente/pesquisa/38/47001?indicador=47001&ano=2021&tipo=grafico>. Acesso em: 05 abr. 2024. [Adaptado].
A tabela acima apresenta a evolução do PIB de Rio Quente no período de 2012 a 2021. Tendo em vista os dados apresentados, qual o valor da amplitude dos PIBs de 2012 a 2021?
Leia o Texto 5 para responder à questão.
Texto 5
Furto de flor
Carlos Drummond de Andrade
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José
Olympio, 1985. p. 80. Disponível em: <https://www.contioutra.com/?s=furto+de+flor>
Leia os Textos 2, 3 e 4 para responder à questão.
Texto 2
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e
não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino
que tine.
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
Trecho do soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões.
Texto 4
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder
Trecho da música “Monte Castelo”, de Legião Urbana
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
[...] Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, a duas atitudes filosóficas: a dos sofistas e a de Sócrates — com eles, os problemas do conhecimento tornaram-se centrais. Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento — a linguagem — para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999, p. 111.