O Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, de
1986, foi de suma importância, todavia, ainda estava aquém dos
avanços teórico-metodológicos e políticos da profissão. Assim,
a revisão que se sucedeu com o Código, em 1993, tem como
categoria fundante:
Em Marx, o trabalho é o fundamento ontológico-social; é ele
que permite o desenvolvimento de mediações que diferenciam o
ser social de outros seres da natureza. As capacidades humanas
que permitem ao homem se comportar eticamente são:
A questão social é a matéria-prima da ação profissional
dos assistentes sociais, em suas diversas manifestações. A
profissão e seus objetos só se explicam a partir das relações
que constituem a questão social, entendendo-a como:
O serviço social é uma profissão inscrita na divisão
sociotécnica do trabalho, sendo a construção de seu fazer
realizada a partir de demandas de diferentes segmentos de
classe, surgidas na heterogeneidade da vida cotidiana. Para que
a prática profissional não se reduza à identificação da demanda
e a seu atendimento focalizado, é necessário que o/a assistente
social realize:
O serviço social assume inquietações e insatisfações que o
momento histórico da década de 1960 expressavam em relação
a mudanças econômicas, políticas, sociais e culturais. Nesse
contexto, é desencadeado um amplo processo de revisão, nos
níveis teórico, metodológico, operativo e político, no seio da
profissão. No movimento de reconceituação, os encontros de
Araxá e Teresópolis expressaram um projeto: