Questões de Concurso Para prefeitura de congonhas - mg

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Q212783 Noções de Informática
Na organização de arquivos com uso do Windows Explorer (Windows XP), a opção que descreve INCORRETAMENTE a função de teclas de atalho é:
Alternativas
Q212771 Noções de Informática
São itens que podem ser configurados no Painel de controle do Sistema Operacional Windows XP (modo de exibição clássico), EXCETO:
Alternativas
Q212583 Atualidades
O gráfico a seguir mostra os resultados de uma pesquisa realizada pela empresa de serviços online Pingdom, baseada em dados da Internet World Stats, que classifica os 20 países que possuem o maior número de internautas e suas respectivas populações. Observando o gráfico, analise:

Imagem 001.jpg

(Tradução do gráfico para português: Usuários de Internet versus população total. Usuários da Internet. População. China. EUA. Japão. Índia. Brasil. Alemanha. Rússia. Reino Unido. França. Nigéria. Coreia do Sul. Turquia. Irã. Itália. Indonésia. Filipinas)

I. Os países que apresentam a maior penetração da internet em relação à sua população são Reino Unido, Coreia do Sul, Alemanha, Japão e EUA.

II. A Ásia possui o maior número de países presentes entre os 20, no entanto todos os continentes se encontram representados.

III. Pelo gráfico, podemos ver os países que apresentam maior potencial de crescimento da internet e, percentual- mente, a Indonésia lidera esse ranking, já que apenas 12% da população utilizam a internet.

IV. Podemos afirmar que no Brasil, a internet já alcançou uma penetração superior a 40% da população do país.

São afirmativas adequadas ao enunciado da questão:
Alternativas
Q212580 Pedagogia
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir. Analise as afirmativas:

I. Os conteúdos e o tratamento que a eles devem ser dados assumem papel central, uma vez que é por meio deles, que os propósitos da escola se realizam.

II. A seleção, a organização e o tratamento que serão dados aos conteúdos devem ser precedidos de grande discussão pela equipe escolar.

III. Na escolha dos conteúdos a serem trabalhados, é preciso considerá-los numa perspectiva mais ampla, que leve em conta o papel dos conteúdos de natureza conceitual, procedimental e atitudinal.

IV. A organização dos conteúdos, tradicionalmente, tem sido marcada pela linearidade e pela segmentação dos assuntos.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
Alternativas
Q212548 Português

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

>“(...) Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, (...)” Por um processo anafórico, o vocábulo anteriormente destacado, retoma o termo: ..
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Respostas
371: E
372: E
373: X
374: X
375: E