Questões de Concurso Para prefeitura de santa luzia - mg

Foram encontradas 925 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1291874 Português

Em A gramática do texto, no texto, Costa Val (2002) propõe, para se ensinar “a gramática que ‘acontece’ no texto” (p. 130), uma abordagem que

Alternativas
Q1291873 Português
Leia o trecho a seguir.
“O acento grave (`) no a tem duas aplicações distintas, explica Celso Pedro Luft (1921-1995) no hoje clássico Decifrando a Crase (Globo, 2005: 16):
1. Sinalizar uma fusão (a crase): indica que o a vale por dois (à = a a).
2. Evitar ambiguidade: sinaliza a preposição a em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundi-la com o artigo a.”
Disponível em: <http://www.revistaeducacao.com.br/quando-crase-muda-o-sentido/>.Acesso em: 10 mar. 2019. [Fragmento].
Tendo em vista a regência verbal na norma-padrão, assinale a alternativa em que a desambiguação entre os exemplos com e sem crase, nos parênteses, foi interpretada incorretamente.
Alternativas
Q1291872 Português

Leia o texto a seguir.

A língua e o caráter de um povo

A linguagem é muito mais do que um meio de comunicação ou de interação social. Ela é a roupa que veste nossas intenções comunicativas, nossos pontos de vista, nossa capacidade de influenciar, emocionar e questionar. Ao enunciar num idioma e numa determinada sintaxe, não há escapatória. Há apenas um redundante beco sem saída. Somos condenados a ter uma posição. Quando falamos, expomos nossa visão de mundo, revelamos se somos conservadores, machistas, liberais, de direita, de esquerda, moderados, malucos, razoáveis e por aí vai.

A linguagem revela as intenções do usuário — e uma língua, o caráter de um povo. Em nosso idioma, então, a situação se complica, porque ele espelha nossa volubilidade e frouxidão moral. Basta que se solte um “meio proibido” para que coloquemos em dúvida o caráter de uma nação. Ora, caberia a possibilidade de que tenhamos uma situação mais proibida do que outra? Por exemplo, é proibido estacionar sobre a calçada ou é apenas meio proibido? Mas, como somos um povo normativo e trambiqueiro — que gosta de regras, mas ama quebrá-las —, a língua deu um jeito de colocar os pingos nos is, inventar uma proibição de verdade e lavrar com mão nas escrituras a sentença definitiva: “expressamente proibido”.

A nossa conjunção adversativa “mas”, indicadora de oposição e de contrariedade, revela mais do que gostaríamos de dizer. “Não sou machista, mas é que as mulheres…”. Não há dúvida de que a sequência da frase revelará o machismo que se pretende esconder ou atenuar. Basta observar que o “mas” é um reforçador do que se enuncia. Não é diferente dizer “voto em fulano porque ele rouba, mas faz” ou “não voto em fulano porque ele faz, mas rouba”?

Na selva perigosa da linguagem não há isenção na enunciação, nela não basta alardear o feito sem o bicho (fazendo uma alusão à expressão “matar a cobra e mostrar o pau”).

Disponível em: <http://www.revistaeducacao.com.br/lingua-e-ocarater-de-um-povo/>. Acesso em: 10 mar. 2019. (Adaptação)

O texto “A língua e o caráter de um povo” tem como objetivo principal

Alternativas
Q1291871 Português
Ao discutir um texto literário em sala de aula, o(a) professor(a) tem elementos para “refletir e discutir sobre questões sociais e culturais brasileiras e sobre a forma como as histórias foram construídas e contadas”, como sugerem Machado e Corrêa (2010, p. 121), ao falarem do ensino de literatura no Ensino Fundamental.
Nas alternativas a seguir, estão colocados trechos do diário Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), uma das primeiras escritoras negras reconhecidas do Brasil, moradora da favela do Canindé (SP). Assinale a alternativa em que a crítica social apresentada no trecho está corretamente indicada entre parênteses.
Alternativas
Q1291870 Português
Leia o texto a seguir. Asa Branca Gonzaguinha Quando oiei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu preguntei, a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu preguntei, a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de prantação Por farta d’água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d’água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Entonce eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Para mim vorta pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Para mim vorta pro meu sertão Quando o verde dos teus oios Se espaiar na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/490928/>. Acesso: 12 mar. 2019.
A música de Gonzaguinha foi composta em uma variedade linguística regional. Na letra, essa variedade revela-se na grafia de certas palavras que se distingue da correspondente na variedade linguística considerada padrão. Assinale a alternativa em que as alterações gráficas apontadas seguem a mesma regularidade.
Alternativas
Respostas
576: D
577: D
578: B
579: C
580: A