Questões de Concurso Para prefeitura de são joão del rei - mg

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Q2159481 Português
BASTA DE TANTA RAIVA

Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das explosões
Diego Alejandro

    SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda. Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim para explosões memoráveis.
    Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
   Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz, para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
      Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões. Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
      Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
       No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.

(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p. 62-63)
Segundo o texto, pode-se inferir, EXCETO que:
Alternativas
Q2159480 Português
BASTA DE TANTA RAIVA

Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a intensidade das explosões
Diego Alejandro

    SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda. Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim para explosões memoráveis.
    Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
   Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz, para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
      Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões. Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
      Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
       No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.

(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p. 62-63)
Todas as constatações abaixo podem ser feitas com base no texto, EXCETO:
Alternativas
Q2159479 Biomedicina - Análises Clínicas
Durante um plantão noturno na agência transfusional que funciona junto à unidade hospitalar de emergência, a técnica em análises clínicas recebeu uma amostra de sangue em tubo contendo anticoagulante para a realização de prova cruzada prévia a uma hemotransfusão.
O resultado encontrado no teste de hemaglutinação direta é mostrado a seguir:
Imagem associada para resolução da questão

Obs: considere que o símbolo "+" representa presença de aglutinação e "-" representa ausência de aglutinação.
Dessa forma, a amostra foi adequadamente classificada como: 
Alternativas
Q2159478 Biomedicina - Análises Clínicas
Para isolamento, crescimento e desenvolvimento de microrganismos fora do seu habitat natural, é necessário o fornecimento de nutrientes de acordo com a necessidade específica de cada um deles, em meios de cultura sólidos ou líquidos. Muitos desses meios de cultura são usados pelos laboratórios de análises clínicas para a identificação de patógenos e no diagnóstico de inúmeras doenças infecciosas.
Relacione os meios de cultura às suas respectivas aplicações, numerando os parênteses:
1. Ágar Mueller-Hinton 2. Ágar MacConkey 3. Ágar sangue 4. Ágar Sabouraud dextrose
( ) Meio utilizado no cultivo de fungos, particularmente os que são causadores de doenças de pele.
( ) Meio seletivo utilizado para o isolamento e a diferenciação de enterobactérias e uma variedade de outros bastonetes gram-negativos provenientes de amostras clínicas.
(  ) É um meio de cultura utilizado para realizar Testes de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA).
( ) Meio enriquecido geralmente utilizado para identificação de espécies bacterianas capazes de provocar a lise de hemácias.
A relação CORRETA, está apresentada em:
Alternativas
Q2159477 Biomedicina - Análises Clínicas
Com relação ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outras medidas para redução de riscos em laboratórios de análises clínicas, analise as afirmativas a seguir.
I. O uso de luvas e jaleco é obrigatório apenas quando a atividade a ser desenvolvida exige contato com sangue.
II. Para se pipetar líquidos, deve-se utilizar dispositivos de pipetagem, como peras de borracha e pipetadores automáticos.
III. Os óculos de proteção devem ser utilizados sempre que houver a possibilidade de formação de aerossóis provenientes de materiais biológicos.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
261: C
262: C
263: A
264: D
265: D