Questões de Concurso Para prefeitura de palmeira dos índios - al

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Q1715239 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Cinesioterapia é um ramo da fisioterapia que se dedica a terapia com movimentos, estes responsáveis pela reabilitação de funções motoras do corpo.
II. Na cinesioterapia, os movimentos ativos são aqueles realizados pelo próprio paciente, enquanto que os passivos são feitos com auxílio total do terapeuta.
III. Um programa de fisioterapia desportiva pode incluir exercícios de melhorias no condicionamento físico.
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Alternativas
Q1715238 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A cinesioterapia auxilia a aliviar as dores musculares, na amplitude dos movimentos do corpo, na melhoria da postura, entre outros benefícios.
II. A cinesiologia busca compreender as forças que atuam sobre o corpo humano a fim de manipulá-las em procedimentos de tratamento.
III. A cinesioterapia pode ser recomendada para indivíduos com problemas neurológicos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715237 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A anatomia palpatória é uma técnica que realiza por meio das polpas digitais (pontas dos dedos) um deslizamento sobre a pele de forma a pesquisar atributos palpatórios.
II. A cinesiologia busca melhorar o desempenho humano e prevenir lesões adicionais no indivíduo.
III. Os exercícios de controle postural, mecânica corporal e estabilização devem ser evitados em um programa de exercício em cinesioterapia individualizado.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715236 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fisioterapia inclui, entre outras atividades, a de participar de pareceres, educação e pesquisa relacionados à saúde e ao movimento animal ou vegetal.
II. A dor não é um sintoma da fibromialgia.
III. A fisioterapia respiratória atua nas doenças que envolvem o sistema cardiorrespiratório. Utiliza manobras de limpeza brônquica através de uma associação de exercícios respiratórios com técnicas manuais ou de aspiração e acompanha os pacientes submetidos à ventilação mecânica.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715235 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fisioterapia compreende a prevenção das adaptações das partes moles em caso de imobilidade, assim como das deformidades que podem instalar-se na criança com deficiência grave; em crianças mais velhas, ela abrange a prescrição de exercícios destinados a promover o condicionamento físico.
II. A terapia manual atua de maneira importante no tratamento da cervicalgia, pois a mesma busca a diminuição dos pontos de tensões presentes que causam dores, recuperando a mobilidade e fortalecimento da musculatura afetada, assim melhorando a qualidade de vida do paciente.
III. O fisioterapeuta deve tolher a independência do paciente sempre que possível.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715234 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fisioterapia proporciona à gestante conscientização corporal quanto as suas alterações fisiológicas e posturais e realiza adequação das suas atividades de vida diária.
II. A fisioterapia aplicada à ortopedia e à traumatologia atua na investigação, prevenção e tratamento das doenças ósseas, musculares, articulares e ligamentares.
III. A fisioterapia proporciona muitos benefícios à gestante, pois previne e trata dores lombares muito comuns; melhora o controle respiratório, facilitando o trabalho de parto; diminui a ansiedade e o estresse; promove relaxamento; previne lesões do assoalho pélvico e incontinência urinária.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715233 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fisioterapia inclui, entre outras atividades, a de combater deficiências e limitações funcionais por meio da elaboração, da implementação e da modificação das intervenções homeopáticas.
II. A fisioterapia inclui as atividades de prevenir as lesões, as deficiências, as limitações funcionais e as incapacidades, não incluindo a promoção ou a manutenção de aptidão, saúde e qualidade de vida dos idosos.
III. Os exercícios terapêuticos podem incluir o treinamento da marcha, não os da locomoção.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715232 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A cinesioterapia costuma ser aplicada em consonância com outras terapias, como a hidroterapia, terapias manuais etc.
II. O principal objetivo do programa de exercícios fisioterapêuticos é obter o nível ótimo de movimento com a ocorrência de sintomas durante atividades funcionais básicas ou complexas.
III. A cinesioterapia consiste na execução de movimentos ativos e passivos, de caráter terapêutico, com o intuito de encontrar todos os pontos de disfunção do corpo e aplicar a terapia adequada para cada situação.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715231 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os exercícios terapêuticos não devem incluir o treinamento da força ou potência muscular.
II. A fisioterapia aliada à reumatologia permite reintegrar o paciente à sociedade, retardando ou amenizando os sintomas da doença.
III. As técnicas escolhidas para um programa de exercício em cinesioterapia individualizado não se baseiam na determinação do fisioterapeuta de delinear as causas das limitações funcionais ou das incapacidades do paciente.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715230 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A acupuntura é aplicada através de utilização de punção de pontos específicos no corpo, promovendo a redução imediata da dor. Com a liberação de hormônios analgésicos, agem também diretamente no processo inflamatório o ocasionando uma diminuição de espasmos muscular e da dor na região.
II. A fisioterapia atua na prevenção de lesões e na recuperação de atletas após traumas ou lesões, reduzindo o tempo de internações e ainda acelerando o seu retorno ao esporte. Atua também no condicionamento e preparação de atividades físicas em atletas paraolímpicos.
III. A fisioterapia busca reduzir ou eliminar a limitação funcional e a incapacidade, e impedir que os indivíduos alcancem a melhor qualidade de vida possível.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715229 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. As técnicas de controle neuromuscular, técnicas de inibição e facilitação, e treinamento de consciência postural não devem estar incluídas em um programa de exercício em cinesioterapia individualizado.
II. Os exercícios terapêuticos não podem incluir o treinamento de equilíbrio ou o treinamento da mecânica corporal e da percepção da postura.
III. A fisioterapia desportiva visa à potencialização de ganho de força e resistência muscular.
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Alternativas
Q1715228 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os exercícios terapêuticos podem incluir o condicionamento aeróbico, mas não o recondicionamento aeróbico e de endurance.
II. Os exercícios terapêuticos podem ser benéficos para numerosos sistemas do corpo, porém age de maneira muito impactante no sistema digestivo e consequentemente sobre a nutrição humana.
III. A cinesioterapia pode ser recomendada para indivíduos com disfunções ortopédicas.
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Alternativas
Q1715227 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fisioterapia auxilia a mulher a fazer melhor uso do seu corpo para facilitar o parto vaginal, além de proporcionar um parto mais participativo e humanizado, com melhores condições para que a mulher possa vivenciar a gestação de forma natural.
II. Equilíbrio corporal e coordenação motora são alguns dos exercícios terapêuticos aplicados na cinesioterapia.
III. Alongamentos e reeducação da postura são alguns dos exercícios terapêuticos aplicados na cinesioterapia.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715226 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. O fisioterapeuta não deve confiar em conhecimentos científicos para a tomada de decisões clínicas.
II. Os serviços de fisioterapia podem se preocupar com indivíduos sem comprometimentos de saúde que desejem melhorar o desempenho físico geral ou aumentar o risco de lesão ou doença.
III. Para cada região do corpo é realizado um tipo de palpação, como, por exemplo, a palpação cárdio e a palpação muscular.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715225 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A cinesioterapia pode ser recomendada para indivíduos com problemas cardíacos.
II. Exercícios respiratórios são alguns dos exercícios terapêuticos aplicados na cinesioterapia.
III. A fibromialgia é uma síndrome reumática de etiologia desconhecida, que acomete predominantemente mulheres, caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, além de sítios anatômicos específicos dolorosos à palpação, chamados de tender points.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715224 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A hidroterapia se utiliza de um conjunto de exercícios aquáticos realizados em piscina terapêutica que utiliza os princípios físicos da água para melhorar consciência corporal; melhora resistência, autoconfiança do paciente e equilíbrio; facilita a realização de exercícios com baixo impacto; melhora o tônus muscular; promove relaxamento; melhora a circulação periférica, dentre outros benefícios.
II. Dentre os sinais e sintomas que podem ser observados na síndrome de fibromialgia, encontram-se: sono irregular, irritabilidade, fadiga, entorpecimento, dores de cabeça, cãibras, depressão, alteração da memória e dor articular.
III. A terapia manual pode ser um recurso importante no tratamento da fibromialgia, dadas as propriedades fisiológicas e psicológicas e a maior interação entre o fisioterapeuta e o paciente.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715223 Fisioterapia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Fotofobia é o termo que denomina uma inflamação da bainha tendínea.
II. O tratamento cirúrgico do câncer de mama pode determinar complicações no pós-operatório, como restrição da amplitude de movimento (ADM) do ombro, prejuízo na função do membro superior (MS) homolateral à cirurgia, dor, aderências cicatriciais, linfedemas, entre outros.
III. Podemos classificar a cervicalgia em aguda e crônica, na qual a cervicalgia aguda apresenta duração de curto prazo e está voltada para pequenos traumatismos cervicais ou tensões musculares, enquanto a cervicalgia crônica está relacionada a dores e limitações na amplitude de movimentos de região cervical, causando desconforto e algias intensas e em alguns casos até mesmo incapacitações.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715222 Português
O financiamento do SUS

Publicado em 21/09/2018
Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil (Brasília)

A revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo atendimento exclusivo de cerca de 75% da população brasileira, hoje estimada em 208,5 milhões de pessoas, está entre os principais desafios do próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9 bilhões de atendimentos na rede credenciada.

Entre os procedimentos mais frequentes, ao longo do ano passado, estão, por exemplo, consulta médica em atenção básica e especializada, visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico em UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).

Para financiar essa rede de atendimento, a pasta da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios. Em 2018, a previsão no Orçamento Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações e serviços públicos. Quem está na ponta do sistema, no entanto, reclama de subfinanciamento da saúde pública.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Vilela, as verbas federais são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação. Isso, conforme Vilela, resulta em hospitais privados conveniados quebrando, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais públicos. “Se o próximo presidente não resolver a questão do financiamento, o sistema vai entrar em colapso”, afirmou.

O diagnóstico do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, segue a mesma linha. “Os repasses federais vêm caindo nos últimos tempos. Não levam em conta aumento da população, nem o aumento do desemprego que joga mais pessoas no SUS, nem o envelhecimento da população, com consequente aumento das doenças crônicas. Também não considera os avanços tecnológicos, que custam caro”, argumentou.

Cálculos feitos pelos dois conselhos, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, mostram uma linha decrescente no fluxo de recursos federais para financiamento da saúde pública. Em 1993, a participação da União era de 72%, dos municípios, 16%; e dos estados, 12%. Em 2002, a União entrou com 52,4% das verbas, os municípios, com 25,5%; e os estados, com 22,1%.

No ano passado, a União aplicou R$ 115,3 bilhões em saúde, o que representa 43,4% do total de recursos públicos investidos no SUS. Os municípios entraram com R$ 81,8 bilhões (30,8%), e os estados com R$ 68,3 bilhões (25,8%).

Os dois secretários reconhecem a necessidade de melhorar a gestão do sistema público, por meio do treinamento e capacitação de gestores dos hospitais e unidades de saúde, mas argumentam que, ainda assim, a verba é insuficiente para atender a demanda da população. Segundo Vilela, a crise econômica, além de reduzir a arrecadação de impostos, colocou no sistema os trabalhadores desempregados que perderam planos de saúde, sobrecarregando ainda mais a rede pública. “Até para melhorar a gestão precisamos de mais recursos, pois um dos caminhos, a informatização, custa dinheiro”, disse.

Para o Conasems, um dos caminhos para ampliar o financiamento da saúde pública é a revisão da política de isenções fiscais concedidas a setores produtivos. “As desonerações representam mais do que o dobro do orçamento do Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, os conselhos defendem revisão das competências dos três entes da Federação e da repartição da arrecadação, bem como de leis que engessam a administração pública, refletindo diretamente na gestão do sistema de saúde.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/31lQxGW
Com base no texto 'O financiamento do SUS', leia as afirmativas a seguir:
I. De acordo com o texto, segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Mauro Guimarães Junqueira, as verbas federais são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação no financiamento do SUS.
II. Para Mauro Guimarães Junqueira, afirma o texto, os repasses federais de recursos para o financiamento do SUS não consideram os avanços tecnológicos, que custam caro.
III. Segundo o texto, na opinião de Leonardo Vilela, a crise econômica, além de reduzir a arrecadação de impostos, colocou no sistema os trabalhadores desempregados que perderam planos de saúde, sobrecarregando ainda mais a rede pública. "Até para melhorar a gestão precisamos de mais recursos, pois um dos caminhos, a informatização, custa dinheiro”, afirma o presidente do Conasems no texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715221 Português
O financiamento do SUS

Publicado em 21/09/2018
Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil (Brasília)

A revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo atendimento exclusivo de cerca de 75% da população brasileira, hoje estimada em 208,5 milhões de pessoas, está entre os principais desafios do próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9 bilhões de atendimentos na rede credenciada.

Entre os procedimentos mais frequentes, ao longo do ano passado, estão, por exemplo, consulta médica em atenção básica e especializada, visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico em UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).

Para financiar essa rede de atendimento, a pasta da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios. Em 2018, a previsão no Orçamento Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações e serviços públicos. Quem está na ponta do sistema, no entanto, reclama de subfinanciamento da saúde pública.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Vilela, as verbas federais são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação. Isso, conforme Vilela, resulta em hospitais privados conveniados quebrando, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais públicos. “Se o próximo presidente não resolver a questão do financiamento, o sistema vai entrar em colapso”, afirmou.

O diagnóstico do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, segue a mesma linha. “Os repasses federais vêm caindo nos últimos tempos. Não levam em conta aumento da população, nem o aumento do desemprego que joga mais pessoas no SUS, nem o envelhecimento da população, com consequente aumento das doenças crônicas. Também não considera os avanços tecnológicos, que custam caro”, argumentou.

Cálculos feitos pelos dois conselhos, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, mostram uma linha decrescente no fluxo de recursos federais para financiamento da saúde pública. Em 1993, a participação da União era de 72%, dos municípios, 16%; e dos estados, 12%. Em 2002, a União entrou com 52,4% das verbas, os municípios, com 25,5%; e os estados, com 22,1%.

No ano passado, a União aplicou R$ 115,3 bilhões em saúde, o que representa 43,4% do total de recursos públicos investidos no SUS. Os municípios entraram com R$ 81,8 bilhões (30,8%), e os estados com R$ 68,3 bilhões (25,8%).

Os dois secretários reconhecem a necessidade de melhorar a gestão do sistema público, por meio do treinamento e capacitação de gestores dos hospitais e unidades de saúde, mas argumentam que, ainda assim, a verba é insuficiente para atender a demanda da população. Segundo Vilela, a crise econômica, além de reduzir a arrecadação de impostos, colocou no sistema os trabalhadores desempregados que perderam planos de saúde, sobrecarregando ainda mais a rede pública. “Até para melhorar a gestão precisamos de mais recursos, pois um dos caminhos, a informatização, custa dinheiro”, disse.

Para o Conasems, um dos caminhos para ampliar o financiamento da saúde pública é a revisão da política de isenções fiscais concedidas a setores produtivos. “As desonerações representam mais do que o dobro do orçamento do Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, os conselhos defendem revisão das competências dos três entes da Federação e da repartição da arrecadação, bem como de leis que engessam a administração pública, refletindo diretamente na gestão do sistema de saúde.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/31lQxGW
Com base no texto 'O financiamento do SUS', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto afirma que, entre os procedimentos mais frequentes no Sistema Único de Saúde (SUS) estão, por exemplo, a consulta médica em atenção básica e especializada, a visita domiciliar, a administração de medicamentos em atenção básica e especializada, a aferição de pressão arterial e o atendimento médico em UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
II. O texto afirma que a estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).
III. O autor aponta que, na perspectiva do presidente do Conasems, Mauro Guimarães Junqueira, os repasses de recursos federais para o financiamento do SUS vêm caindo nos últimos tempos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715220 Português
O financiamento do SUS

Publicado em 21/09/2018
Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil (Brasília)

A revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo atendimento exclusivo de cerca de 75% da população brasileira, hoje estimada em 208,5 milhões de pessoas, está entre os principais desafios do próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9 bilhões de atendimentos na rede credenciada.

Entre os procedimentos mais frequentes, ao longo do ano passado, estão, por exemplo, consulta médica em atenção básica e especializada, visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico em UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).

Para financiar essa rede de atendimento, a pasta da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios. Em 2018, a previsão no Orçamento Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações e serviços públicos. Quem está na ponta do sistema, no entanto, reclama de subfinanciamento da saúde pública.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Vilela, as verbas federais são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação. Isso, conforme Vilela, resulta em hospitais privados conveniados quebrando, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais públicos. “Se o próximo presidente não resolver a questão do financiamento, o sistema vai entrar em colapso”, afirmou.

O diagnóstico do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, segue a mesma linha. “Os repasses federais vêm caindo nos últimos tempos. Não levam em conta aumento da população, nem o aumento do desemprego que joga mais pessoas no SUS, nem o envelhecimento da população, com consequente aumento das doenças crônicas. Também não considera os avanços tecnológicos, que custam caro”, argumentou.

Cálculos feitos pelos dois conselhos, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, mostram uma linha decrescente no fluxo de recursos federais para financiamento da saúde pública. Em 1993, a participação da União era de 72%, dos municípios, 16%; e dos estados, 12%. Em 2002, a União entrou com 52,4% das verbas, os municípios, com 25,5%; e os estados, com 22,1%.

No ano passado, a União aplicou R$ 115,3 bilhões em saúde, o que representa 43,4% do total de recursos públicos investidos no SUS. Os municípios entraram com R$ 81,8 bilhões (30,8%), e os estados com R$ 68,3 bilhões (25,8%).

Os dois secretários reconhecem a necessidade de melhorar a gestão do sistema público, por meio do treinamento e capacitação de gestores dos hospitais e unidades de saúde, mas argumentam que, ainda assim, a verba é insuficiente para atender a demanda da população. Segundo Vilela, a crise econômica, além de reduzir a arrecadação de impostos, colocou no sistema os trabalhadores desempregados que perderam planos de saúde, sobrecarregando ainda mais a rede pública. “Até para melhorar a gestão precisamos de mais recursos, pois um dos caminhos, a informatização, custa dinheiro”, disse.

Para o Conasems, um dos caminhos para ampliar o financiamento da saúde pública é a revisão da política de isenções fiscais concedidas a setores produtivos. “As desonerações representam mais do que o dobro do orçamento do Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, os conselhos defendem revisão das competências dos três entes da Federação e da repartição da arrecadação, bem como de leis que engessam a administração pública, refletindo diretamente na gestão do sistema de saúde.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/31lQxGW
Com base no texto 'O financiamento do SUS', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto informa que, para o Conasems, um dos caminhos para ampliar o financiamento da saúde pública é a revisão da política de isenções fiscais concedidas a setores produtivos, pois as desonerações representam menos da metade do orçamento do Ministério da Saúde.
II. Depreende-se do texto que as verbas federais são absolutamente insuficientes para custear o SUS. Do ponto de vista de Leonardo Vilela, essa escassez de recursos resulta em hospitais privados conveniados quebrando, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais públicos, conforme pode ser lido no texto.
III. De acordo com o texto, a revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS) está entre os principais desafios do próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a geração de empregos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
2441: D
2442: D
2443: C
2444: B
2445: C
2446: D
2447: A
2448: C
2449: B
2450: C
2451: B
2452: B
2453: D
2454: B
2455: D
2456: D
2457: C
2458: B
2459: D
2460: C