Questões de Concurso Para prefeitura de palmeira dos índios - al

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Q1713901 Artes Cênicas
Leia as afirmativas a seguir:
I. O professor de Artes, ao desenvolver atividades relacionadas às artes cênicas, deve propor atividades utilizando o espaço de diversas formas: explorando diferentes andares, caminhadas e outras ocupações criativas do espaço físico. II. O termo “dramaturgia” refere-se à arte de escrever peças de teatro. O termo “dramaturgo”, por sua vez, representa a pessoa responsável pela composição dos textos.
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Q1713900 Artes Cênicas
Leia as afirmativas a seguir:
I. Ao desenvolver atividades relacionadas às artes cênicas, o professor de Artes deve propor atividades do fazer teatral que se utilize de referências de espaço, de tempo e de identidades diversas, que sejam pertinentes à faixa etária trabalhada. II. O professor de Artes, ao desenvolver atividades relacionadas às artes cênicas, deve propor atividades de exploração do espaço estabelecendo relações entre o real e o imaginário.
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Q1713899 Artes Cênicas
Leia as afirmativas a seguir:
I. No Brasil, durante a primeira fase do Modernismo (1922-1930), os artistas buscaram a renovação estética inspirada nas vanguardas europeias (cubismo, futurismo, surrealismo). II. Preparar atividades pedagógicas de leitura e apreciação artística, promover visitas a espaços teatrais e demais centros de cultura ou outros espaços como: praças, lonas culturais, circo, outros, são algumas atividades que podem ser realizadas por um professor de Artes no Ensino Fundamental.
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Q1713898 Educação Artística
Leia as afirmativas a seguir:
I. O modernismo no Brasil teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922, momento marcado pela efervescência de novas ideias e modelos. II. O cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque. Esse movimento expandiu-se para a literatura pela influência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.
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Q1713893 Português
Desafios da educação brasileira

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios.

As velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e que as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 

Tudo isso requer uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, que ajude o aluno a vencer todos os desafios que a sociedade impõe. Nesse contexto, deve-se ressaltar a importância da formação continuada, com a finalidade de manter a equipe escolar sempre atualizada, inovando e aprimorando as práticas pedagógicas. 

Fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. 

É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas isso não se refere unicamente ao uso de novas tecnologias. Inovar usando velhos recursos – incluindo os tradicionais, mas nunca ultrapassados, livros didáticos, canetas e papéis – é possível e esses recursos devem, sim, ser explorados em sala: a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, interdisciplinaridade e aulas mais dinâmicas e interativas.

Ainda assim, as inovações podem e devem incluir instrumentos tecnológicos, como é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula – em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. O uso didático dos celulares pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar. 

Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.

Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver desafios e problemas.

Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos, através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes na proposta pedagógica. 

Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. É preciso transformar as ferramentas tecnológicas em potencializadoras do ensino-aprendizado. Além disso, elas devem ser usadas como meio e não como fim na educação.

Para isso, transforme os computadores, os dispositivos móveis e a internet em coadjuvantes do ensino-aprendizagem, usando-os para a pesquisa, a troca de informações, a interação entre os estudantes, o esclarecimento de dúvidas, as leituras complementares, os grupos de estudo, etc.

O processo educativo demanda muita atualização, porque novos desafios estão sempre surgindo para as escolas. Os métodos educativos estão em constante adaptação, originando novas maneiras de ensinar e aprender. Dessa forma, o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/33AbijQ (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Desafios da educação brasileira', leia as afirmativas a seguir:
I. O autor afirma que existem várias maneiras de introduzir práticas inovadoras e instrumentos tecnológicos em sala de aula como, por exemplo, em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. II. O autor aponta que é preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos. III. O texto permite deduzir que as inovações podem e devem incluir os instrumentos tecnológicos no ambiente escolar e na sala de aula. O texto informa, ainda, que o uso de tecnologias no ensino é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
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Q1713892 Português
Desafios da educação brasileira

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios.

As velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e que as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 

Tudo isso requer uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, que ajude o aluno a vencer todos os desafios que a sociedade impõe. Nesse contexto, deve-se ressaltar a importância da formação continuada, com a finalidade de manter a equipe escolar sempre atualizada, inovando e aprimorando as práticas pedagógicas. 

Fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. 

É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas isso não se refere unicamente ao uso de novas tecnologias. Inovar usando velhos recursos – incluindo os tradicionais, mas nunca ultrapassados, livros didáticos, canetas e papéis – é possível e esses recursos devem, sim, ser explorados em sala: a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, interdisciplinaridade e aulas mais dinâmicas e interativas.

Ainda assim, as inovações podem e devem incluir instrumentos tecnológicos, como é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula – em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. O uso didático dos celulares pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar. 

Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.

Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver desafios e problemas.

Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos, através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes na proposta pedagógica. 

Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. É preciso transformar as ferramentas tecnológicas em potencializadoras do ensino-aprendizado. Além disso, elas devem ser usadas como meio e não como fim na educação.

Para isso, transforme os computadores, os dispositivos móveis e a internet em coadjuvantes do ensino-aprendizagem, usando-os para a pesquisa, a troca de informações, a interação entre os estudantes, o esclarecimento de dúvidas, as leituras complementares, os grupos de estudo, etc.

O processo educativo demanda muita atualização, porque novos desafios estão sempre surgindo para as escolas. Os métodos educativos estão em constante adaptação, originando novas maneiras de ensinar e aprender. Dessa forma, o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/33AbijQ (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Desafios da educação brasileira', leia as afirmativas a seguir:
I. Depreende-se do texto que o uso didático dos celulares pode distrair e desmotivar os estudantes no processo de ensinoaprendizagem. II. Segundo o texto, a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, da interdisciplinaridade e de aulas mais dinâmicas e interativas. III. O autor do texto diz que o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713891 Português
Desafios da educação brasileira

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios.

As velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e que as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 

Tudo isso requer uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, que ajude o aluno a vencer todos os desafios que a sociedade impõe. Nesse contexto, deve-se ressaltar a importância da formação continuada, com a finalidade de manter a equipe escolar sempre atualizada, inovando e aprimorando as práticas pedagógicas. 

Fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. 

É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas isso não se refere unicamente ao uso de novas tecnologias. Inovar usando velhos recursos – incluindo os tradicionais, mas nunca ultrapassados, livros didáticos, canetas e papéis – é possível e esses recursos devem, sim, ser explorados em sala: a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, interdisciplinaridade e aulas mais dinâmicas e interativas.

Ainda assim, as inovações podem e devem incluir instrumentos tecnológicos, como é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula – em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. O uso didático dos celulares pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar. 

Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.

Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver desafios e problemas.

Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos, através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes na proposta pedagógica. 

Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. É preciso transformar as ferramentas tecnológicas em potencializadoras do ensino-aprendizado. Além disso, elas devem ser usadas como meio e não como fim na educação.

Para isso, transforme os computadores, os dispositivos móveis e a internet em coadjuvantes do ensino-aprendizagem, usando-os para a pesquisa, a troca de informações, a interação entre os estudantes, o esclarecimento de dúvidas, as leituras complementares, os grupos de estudo, etc.

O processo educativo demanda muita atualização, porque novos desafios estão sempre surgindo para as escolas. Os métodos educativos estão em constante adaptação, originando novas maneiras de ensinar e aprender. Dessa forma, o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/33AbijQ (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Desafios da educação brasileira', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, é possível identificar a ideia de que inovar usando velhos recursos, como livros didáticos, canetas e papéis, é impossível e esses recursos devem, sim, ser expulsos da sala de aula. II. Conclui-se do texto que um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. III. O texto informa que é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
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Alternativas
Q1713890 Português
Desafios da educação brasileira

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios.

As velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e que as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 

Tudo isso requer uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, que ajude o aluno a vencer todos os desafios que a sociedade impõe. Nesse contexto, deve-se ressaltar a importância da formação continuada, com a finalidade de manter a equipe escolar sempre atualizada, inovando e aprimorando as práticas pedagógicas. 

Fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. 

É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas isso não se refere unicamente ao uso de novas tecnologias. Inovar usando velhos recursos – incluindo os tradicionais, mas nunca ultrapassados, livros didáticos, canetas e papéis – é possível e esses recursos devem, sim, ser explorados em sala: a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, interdisciplinaridade e aulas mais dinâmicas e interativas.

Ainda assim, as inovações podem e devem incluir instrumentos tecnológicos, como é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula – em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. O uso didático dos celulares pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar. 

Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.

Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver desafios e problemas.

Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos, através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes na proposta pedagógica. 

Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. É preciso transformar as ferramentas tecnológicas em potencializadoras do ensino-aprendizado. Além disso, elas devem ser usadas como meio e não como fim na educação.

Para isso, transforme os computadores, os dispositivos móveis e a internet em coadjuvantes do ensino-aprendizagem, usando-os para a pesquisa, a troca de informações, a interação entre os estudantes, o esclarecimento de dúvidas, as leituras complementares, os grupos de estudo, etc.

O processo educativo demanda muita atualização, porque novos desafios estão sempre surgindo para as escolas. Os métodos educativos estão em constante adaptação, originando novas maneiras de ensinar e aprender. Dessa forma, o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/33AbijQ (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Desafios da educação brasileira', leia as afirmativas a seguir:
I. De acordo com o texto, a inovação não exige uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, nem mesmo métodos de ensino que ajudem o aluno a vencer os desafios que a sociedade impõe. Assim, para o autor, a educação deve ser pautada na utilização de métodos tradicionais, como aulas expositivas e provas regulares. II. O texto aponta que as velhas práticas escolares, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro, no qual, de acordo com o texto, as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. III. Segundo o autor, a escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713889 Português
Desafios da educação brasileira

Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás, mas, para tal, é preciso enfrentar alguns desafios.

As velhas práticas, as ferramentas ultrapassadas e as metodologias retrógradas já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. É preciso considerar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados e que as novas tecnologias e mídias sociais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 

Tudo isso requer uma escola com um perfil contemporâneo de aprendizado, que ajude o aluno a vencer todos os desafios que a sociedade impõe. Nesse contexto, deve-se ressaltar a importância da formação continuada, com a finalidade de manter a equipe escolar sempre atualizada, inovando e aprimorando as práticas pedagógicas. 

Fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. 

É preciso criar estratégias inovadoras de ensino para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas isso não se refere unicamente ao uso de novas tecnologias. Inovar usando velhos recursos – incluindo os tradicionais, mas nunca ultrapassados, livros didáticos, canetas e papéis – é possível e esses recursos devem, sim, ser explorados em sala: a criatividade pode “colorir” a escola e dar significado ao ensino-aprendizado através de projetos diferentes, interdisciplinaridade e aulas mais dinâmicas e interativas.

Ainda assim, as inovações podem e devem incluir instrumentos tecnológicos, como é previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Existem várias maneiras de introduzir essas práticas em sala de aula – em atividades pedagógicas, na aplicação de avaliações e simulados e na proposta de leituras, por exemplo. O uso didático dos celulares pode auxiliar e motivar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão buscando no ambiente escolar. 

Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.

Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver desafios e problemas.

Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos, através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes na proposta pedagógica. 

Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia. É preciso transformar as ferramentas tecnológicas em potencializadoras do ensino-aprendizado. Além disso, elas devem ser usadas como meio e não como fim na educação.

Para isso, transforme os computadores, os dispositivos móveis e a internet em coadjuvantes do ensino-aprendizagem, usando-os para a pesquisa, a troca de informações, a interação entre os estudantes, o esclarecimento de dúvidas, as leituras complementares, os grupos de estudo, etc.

O processo educativo demanda muita atualização, porque novos desafios estão sempre surgindo para as escolas. Os métodos educativos estão em constante adaptação, originando novas maneiras de ensinar e aprender. Dessa forma, o papel da escola e do corpo docente é de se manter sempre dispostos a atualizar e melhorar suas práticas pedagógicas, sendo que uma forma de se alcançar isso é por meio da formação continuada dos professores.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/33AbijQ (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Desafios da educação brasileira', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, o autor afirma que, fora dos muros da escola, o mundo é atrativo e colorido, apresenta uma série de oportunidades e convida o aluno a fazer múltiplas descobertas. Nesse contexto, de acordo com o autor, tornar a experiência em sala de aula interessante é algo realmente desafiador, mas não impossível. II. Infere-se do texto que a formação continuada é importante, apesar de não contribuir para manter a equipe escolar atualizada, além de não estimular a inovação ou o aprimoramento das práticas pedagógicas. III. É possível subentender-se a partir do texto que as escolas devem priorizar oferecer um ensino abstrato e conceitual, com elementos distantes da vida do estudante e conteúdos que podem não fazer sentido para eles. Ou seja, de acordo com o texto, deve-se tornar a disciplina inaplicável em situações reais.
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Q1713887 Português
PRECONCEITO QUE CALA, LÍNGUA QUE DISCRIMINA

Marcos Bagno, escritor e linguista brasileiro, deixa à mostra a ideologia de exclusão social e de dominação política pela língua, típica das sociedades ocidentais. “Podemos amar e cultivar nossas línguas, mas sem esquecer o preço altíssimo que muita gente pagou para que elas se implantassem como idiomas nacionais e línguas pátrias”.

O preconceito linguístico é um preconceito social. Para isso, aponta a afiada análise do escritor e linguista Marcos Bagno, brasileiro de Minas Gerais. Autor de mais de 30 livros, entre obras literárias e de divulgação científica, e professor da Universidade de Brasília, atualmente é reconhecido sobretudo por sua militância contra a discriminação social por meio da linguagem. No Brasil, tornou-se referência na luta pela democratização da linguagem e suas ideias têm exercido importante influência nos cursos de Letras e Pedagogia.

A importância de atingir esse meio, segundo ele, é que o combate ao preconceito linguístico passa principalmente pelas práticas escolares: é preciso que os professores se conscientizem e não sejam eles mesmos perpetuadores do preconceito linguístico e da discriminação. Preconceito mais antigo que o cristianismo, para Bagno, a língua desde longa data é instrumentalizada pelos poderes oficiais como um mecanismo de controle social. Dialeto e língua, fala correta e incorreta: na entrevista concedida a Desinformémonos, ele desnaturaliza esses conceitos e deixa à mostra a ideologia de exclusão e de dominação política pela língua, tão impregnada nas sociedades ocidentais. 

“A língua é um dialeto com exército e marinha”, Max Weinreich. 

O controle social é feito oficialmente quando um Estado escolhe uma língua ou uma determinada variedade linguística para se tornar a língua oficial. Evidentemente qualquer processo de seleção implica um processo de exclusão. Quando, em um país, existem várias línguas faladas, e uma delas se torna oficial, as demais línguas passam a ser objeto de repressão.

É muito antiga a tradição de distinguir a língua associada ao símbolo de poder dos dialetos. O uso do termo “dialeto” sempre foi carregado de preconceito racial ou cultural. Nesse emprego, dialeto é associado a uma maneira errada, feia ou má de se falar uma língua. Também é uma maneira de distinguir a língua dos povos civilizados, brancos, das formas supostamente primitivas de falar dos povos selvagens. Essa forma de classificação é tão poderosa que se erradicou no inconsciente da maioria das pessoas, inclusive as que declaram fazer um trabalho politicamente correto.

De fato, a separação entre língua e dialeto é eminentemente política e escapa aos critérios que os linguistas tentam estabelecer para delimitar dita separação. A eleição de um dialeto, ou de uma língua, para ocupar o cargo de língua oficial, renega, no mesmo gesto político, todas as outras variedades de língua de um mesmo território à terrível escuridão do não-ser. A referência do que vem de cima, do poder, das classes dominantes, cria aos falantes das variedades de língua sem prestígio social e cultural um complexo de inferioridade, uma baixo autoestima linguística, a qual os sociolinguistas catalães chamam de “auto-ódio”. 

Falar de uma língua é sempre mover-se no terreno pantanoso das crenças, superstições, ideologia e representações. A Língua é um objeto criado, normatizado, institucionalizado para garantir a unidade política de um Estado sob o mote tradicional: “um país, um povo, uma língua”. Durante muitos séculos, para conseguir a desejada unidade nacional, muitas línguas foram e são emudecidas, muitas populações foram e são massacradas, povos inteiros foram calados e exterminados. No continente americano, temos uma história tristíssima de colonização construída sobre milhares de cadáveres de indígenas que já estavam aqui quando os europeus invadiram suas terras ancestrais e dos africanos escravizados que foram trazidos para cá contra sua vontade. 

Não podemos esquecer que o que chamamos de “língua espanhola”, “língua portuguesa”, ou “língua inglesa” tem um rico histórico, não é algo que nasceu naturalmente. Podemos amar e cultivar essas línguas, mas sem esquecer o preço altíssimo que muita gente pagou para que elas se implantassem como idiomas nacionais e línguas pátrias.

(Adaptado. Reforma Ortográfica. Disponível em: http://bit.ly/2oPUuWL)
Com base no texto 'PRECONCEITO QUE CALA, LÍNGUA QUE DISCRIMINA', leia as afirmativas a seguir:
I. Pode-se afirmar, a partir da leitura do texto, que existe uma discriminação pela linguagem e o preconceito em torno dessa problemática está ligada a uma ideologia de exclusão social. II. A língua sempre foi um instrumento de dominação, em diversos aspectos. Tanto que, em algumas populações, idiomas sofreram um silenciamento sob a égide da supremacia do colonizador, em nome de uma identidade nacional. Portanto, a língua é um objeto criado, normatizado, institucionalizado para garantir a unidade política de um Estado sob o mote tradicional: “um país, um povo, uma língua”.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713883 Noções de Informática
Leia as afirmativas a seguir:
I. O usuário do Windows 10 que deseja criar uma nova pasta, no Explorador de Arquivos, pode utilizar o atalho Ctrl + Shift + A. II. No Word 2019, o usuário pode pressionar Ctrl + seta para cima, no teclado, para mover o cursor para o início do parágrafo anterior.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713880 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:
I. O resultado da multiplicação de 0,9 por 2,8 é maior que 2,77 e menor que 2,91. II. No dia 1, o preço do produto X era R$ 408. No dia 2, foi aplicado um desconto no valor de R$ 73 sobre esse produto. No dia 3, o preço do produto passou a ser o mesmo do dia 1. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, é correto afirmar que, entre os dias 2 e 3, esse produto teve seu preço aumentado em mais de 23,45%.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713879 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:
I. O consumo de energia elétrica do aparelho X corresponde a 9/11 do consumo de energia do aparelho Y. Assim, para descobrir o consumo de energia pelo aparelho X pode-se multiplicar o consumo de Y por 0,744. II. São números primos, entre outros, os seguintes: 163, 165, 173, 179, 181.
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Q1713877 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:
I. O resultado da multiplicação de 0,2 por 0,6 é maior que 0,08 e menor que 0,18. II. Beatriz é engenheira e está construindo um reservatório em formato de esfera, o qual terá um raio igual a 5m. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, e considerando ainda que o valor de Pi é 3,14, é correto afirmar que o volume desse reservatório é maior do que 498 m³ e menor do que 553 m³. III. A fração 4/7 corresponde a um número maior que 0,45 em números decimais.
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Q1713875 Noções de Informática
Leia as afirmativas a seguir:
I. No Windows 10, o usuário pode pressionar Ctrl + V, no teclado, para colar o item selecionado. II. O usuário do Windows 10 que deseja maximizar ou minimizar a janela ativa pode utilizar o atalho Alt + K. III. No Excel 2019, a função DATAM retorna o número de série da data, que é o número indicado de meses antes ou depois da data inicial.
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Q1713873 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que, se o profissional examina alguém com a bactéria Klebsiella pneumoniae, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece. II. O texto informa que, para Luciana de Oliveira Matias, ao entrar no ambiente hospitalar, o indivíduo corre o risco de ser infectado pela bactéria Klebsiella pneumoniae. Assim, ainda que um profissional que se aproximar fizer a higienização das mãos ele irá, necessariamente, contrair a infecção de outro paciente. III. O autor do texto diz que, segundo Luciana de Oliveira Matias, existe uma diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença, pois a pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença.
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Alternativas
Q1713872 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto permite deduzir que, para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato com pacientes infectados e com outros profissionais, como lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, afirma Luciana de Oliveira Matias, o profissional deve evitar usar luvas ou mesmo avental de manga longa, pois esses materiais podem ser vetores de transmissão da bactéria. II. Segundo o texto, estão sujeitos a ter contato com bactérias exclusivamente os indivíduos que compõem os grupos de risco, como: soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs. III. Depreende-se do texto que, para Maria Isabel Carmagnani, é necessário ser responsável com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares, pois eles estão mais sujeitos ao risco de contrair doenças.
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Alternativas
Q1713871 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, é possível identificar a ideia de que a superbactéria Klebsiella pneumoniae é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada. II. De acordo com o texto, para Maria Isabel Carmagnani, a maioria dos indivíduos pode contrair a bactéria, mas apenas o paciente com imunidade reduzida consegue enfrentar e combater a infecção, impedindo assim que a doença se desenvolva. III. O autor aponta que, para Luciana de Oliveira Matias, os fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a infecção causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae se desenvolver ou não.
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Alternativas
Q1713870 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Infere-se do texto que é necessário investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC. II. O texto aponta que o contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção, não é um fator de risco para a transmissão da doença causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae e, portanto, não há necessidade de pânico por parte da população. III. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que as infecções são quase sempre tratáveis, havendo um bom investimento no tratamento de infecções. O problema, afirma enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp, é quanto à prevenção, pois falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico e realizar medidas de higienização.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1713869 Português
Higiene básica em hospitais

A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.

A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece." 

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.

PREVENÇÃO X TRATAMENTO

A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana. 

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."

Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019).
Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Conclui-se do texto que a atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada. II. De acordo com o texto, para Sonia Regina Ferreira, a segurança aos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. Assim, ao adotar uma política de instituição, por exemplo, permitir a saída do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado, ela afirma. III. É possível subentender-se, a partir do texto, que a falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
2661: A
2662: A
2663: A
2664: A
2665: D
2666: C
2667: B
2668: C
2669: B
2670: A
2671: C
2672: D
2673: D
2674: D
2675: C
2676: C
2677: B
2678: C
2679: C
2680: C