Questões de Concurso
Para prefeitura de uberaba - mg
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1. Todas as mulheres chegaram depois de seus respectivos esposos. 2. João não foi o primeiro a chegar e chegou depois de uma mulher. 3. Dalila chegou antes que Eduardo. 4. Mônica foi a quinta pessoa a chegar, logo depois de Eduardo.
Nessas condições, em quais posições, respectivamente, chegaram à recepção João e Maria?
Fonte: https://festivaluberaba.com.br/ . Acesso em 16 de outubro de 2023.
Suponha que para assistir a esse show de encerramento, seis amigas (Ester, Joice, Neuzinha, Odete, Waleska e Zélia) muito fãs da banda, se posicionaram à frente do palco, uma ao lado da outra, formando uma linha. Considere que: − Ester se posiciona junto e à esquerda de Joice; − Neuzinha está à direita de Ester, e entre Zélia e Odete; − Odete está junto e à esquerda de Waleska; − Zélia está à esquerda de Joice.
A amiga que ocupa o quarto lugar da esquerda para a direita nessa linha é:
Considerando a sequência apresentada, pode-se afirmar CORRETAMENTE que mantido o padrão de formação da sequência, o menor número não negativo dela será:
As imagens abaixo pertencem à cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa” da Prefeitura de Uberaba em parceria com outras instituições:
TEXTO 3
Cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa. Portal Uberaba – MG. Disponível em file:///C:/Users/Samsung/Downloads/Guia%20Pr%C3%A1tico%20Sobre%20a%20Menopausa%20e%20o%20Climat%C3%A9rio.pdf. Acesso em 18 Out. 2023
As imagens abaixo pertencem à cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa” da Prefeitura de Uberaba em parceria com outras instituições:
TEXTO 3
Cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa. Portal Uberaba – MG. Disponível em file:///C:/Users/Samsung/Downloads/Guia%20Pr%C3%A1tico%20Sobre%20a%20Menopausa%20e%20o%20Climat%C3%A9rio.pdf. Acesso em 18 Out. 2023
“Os impactos do climatério e da menopausa afligem a mulher tanto psicologicamente, quanto fisicamente, inferindo no prazer dela em viver, no desenvolvimento das atividades cotidianas e nos relacionamentos conjugal e familiar.”
Assinale a alternativa cujo grupo de palavras apresenta o mesmo processo de formação da palavra destacada no fragmento:
As imagens abaixo pertencem à cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa” da Prefeitura de Uberaba em parceria com outras instituições:
TEXTO 3
Cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa. Portal Uberaba – MG. Disponível em file:///C:/Users/Samsung/Downloads/Guia%20Pr%C3%A1tico%20Sobre%20a%20Menopausa%20e%20o%20Climat%C3%A9rio.pdf. Acesso em 18 Out. 2023
“Muitos sintomas acometem as mulheres nesse período. A falta de orientação e, às vezes, até a coragem de falar sobre o assunto, fazem com que elas não procurem ajuda.”.
Sobre este período:
I - A expressão "às vezes" possui crase, porque é uma locução adverbial de tempo que indica uma circunstância de frequência. Ela é formada pela preposição "a" e pelo artigo "as", que concorda com o substantivo feminino "vezes". II – O sujeito da primeira oração é composto, visto que está no plural. III – A regência do verbo “acometer”, na cartilha, está incorreta, pois esse verbo exige a preposição “a” e, como a expressão “as mulheres” é feminina, deveria ter crase. No entanto, o termo se adequa ao contexto, tendo em vista os propósitos do gênero textual em destaque.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):
As imagens abaixo pertencem à cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa” da Prefeitura de Uberaba em parceria com outras instituições:
TEXTO 3
Cartilha “Se cuida mulher. Conscientização sobre a menopausa. Portal Uberaba – MG. Disponível em file:///C:/Users/Samsung/Downloads/Guia%20Pr%C3%A1tico%20Sobre%20a%20Menopausa%20e%20o%20Climat%C3%A9rio.pdf. Acesso em 18 Out. 2023
Leia o texto a seguir:
TEXTO 1
Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido
Somos muito tolerantes com as dores das mulheres, sejam elas físicas ou da alma – como se fosse possível haver distinção. Imagine você, caro leitor, que ao chegar perto dos cinquenta anos, em plena atividade profissional, surgissem insônia, queda de cabelo, ressecamento na pele, nos olhos e na mucosa dos genitais, infecções urinárias de repetição, sangramento genital com duas semanas de duração, sensação de inchaço, cólicas abdominais, fadiga, indisposição, diminuição da libido e dor nas relações sexuais [...].
Suponha que esse sofrimento viesse acompanhado de episódios aleatórios de calores na metade superior do corpo e de sudorese intensa, a ponto de o suor pingar do rosto e ensopar a camisa no meio de uma reunião no escritório ou numa festa de casamento, seguidos de frio intenso, que se repetissem várias vezes por dia, inclusive à noite, ocasiões em que você acordasse três ou quatro vezes para se livrar das cobertas, até vir um frio de bater os dentes mesmo com dois cobertores, inconvenientes que interrompessem o sono de sua mulher.
Imagine que, ao mesmo tempo, baixasse uma neblina cerebral que embotasse a memória, o raciocínio, a capacidade de fazer contas e de lembrar palavras e nomes de pessoas. E pior, que você entrasse num estado de irritação que comprometesse a harmonia familiar e profissional, a alegria de viver e deixasse você deprimido e incapaz de conter crises de choro inexplicáveis.
Suponha ainda que esses desconfortos levassem você ao médico e ele lhe dissesse que isso era "coisa de homem", que nada havia a fazer até o quadro regredir espontaneamente em alguns meses, quando na verdade poderia durar vários anos (os calores, por exemplo, chegam a permanecer por mais de dez anos; atendi senhoras de 70 anos que ainda se queixavam deles).
Sabe o que aconteceria, prezada leitora? A ciência já teria encontrado caminhos para combater esses problemas. Como eles se instalam apenas em mulheres, no entanto, o mundo científico só começou a se interessar por eles a partir dos anos 1990, quando a reposição hormonal entrou em voga. Ginecologistas, então, passaram a prescrevê-la de rotina para grande número de mulheres quando se aproximavam da menopausa. Alguns defendiam que se tornasse obrigatória a partir das primeiras irregularidades menstruais ou dos primeiros sintomas sugestivos. Os mais radicais recomendavam-na a partir dos 40 anos.
O balde de água fria veio com um estudo desenhado com metodologia hoje considerada imprecisa: o Women’s Health Initiative (WHI), coorte com mais de 160 mil americanas em menopausa. Publicado em 2002, os resultados mostraram que a reposição provocava um "aumento pequeno do risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares". Segundo os autores, no caso do câncer de mama, esse aumento era "muito pequeno": menos de 0,1% ao ano. Por outro lado, houve redução da perda óssea, do número de fraturas e da incidência de câncer de cólon.
Os resultados ganharam as primeiras páginas dos jornais. Como percepção de risco confunde pessoas não familiarizadas com estatísticas, a reposição caiu em descrédito. Mas veja: o aumento do risco de câncer de mama foi de 26%. Parece muito, não? Só que, dos 50 aos 60 anos, o risco de uma mulher desenvolvê-lo é de 2,33%. Aumentar 26% significa eleválo para 2,94%. Além do mais, esse risco só aumenta depois de cinco anos de tratamento. A mortalidade pela doença, avaliada 20 anos mais tarde, não mostra diferença em relação às que não tomaram hormônios.
Nos últimos anos, diversos estudos revelaram que a reposição prescrita hoje emprega doses muito mais baixas do que as prescritas no WHI e que os efeitos colaterais são menos problemáticos. Por exemplo; mulheres que retiraram o útero por alguma razão podem receber reposição apenas com estrogênio — sem progesterona. Nesses casos, a incidência de câncer de mama diminui.
Prezadíssima leitora, o que fazer com tantas informações, algumas das quais contraditórias? Discutir a reposição hormonal é um direito da mulher. É um tratamento capaz de aliviar sintomas muito desagradáveis, reativar a libido e melhorar a vida na menopausa. Não é pouco.
E os problemas associados a ela? Precisam ser avaliados caso a caso por médicas e médicos informados, desses que não perderam o gosto de acompanhar a literatura científica.
Varella, Drauzio. Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido. 03 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/se-menopausa-fosse-em-homens-ciencia-ja-teria-agido.shtml. Acesso em 08 Out. 2023
Leia este texto:
TEXTO 2
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Prado, Adélia. Com licença poética. Bagagem (1976). Disponível em https://wp.ufpel.edu.br/aulusmm/2020/11/11/com-licenca-poetica-adeliaprado/. Acesso em 17 Out.2023.
“[...] Como eles se instalam apenas em mulheres, no entanto, o mundo científico só começou a se interessar por eles a partir dos anos 1990, quando a reposição hormonal entrou em voga. [..].”
Analise as proposições abaixo, indicando V para verdadeiro ou F para falso:
( ) Se analisada separadamente, a primeira oração do período é subordinada causal, porque estabelece a causa da falta de interesse do mundo científico pelos sintomas da menopausa. ( ) O termo “no entanto”, pode ser substituído, sem prejuízo semântico, por “contudo”. ( ) A oração “Como eles se instalam apenas em mulheres” tem um valor semântico consecutivo em relação à oração anterior. ( ) O vocábulo “se”, no contexto, expressa uma condição. ( ) A conjunção “assim que” se encaixa, em termos semânticos, no lugar do termo destacado em “quando a reposição hormonal entrou em voga”.
A sequência CORRETA é
Leia o texto a seguir:
TEXTO 1
Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido
Somos muito tolerantes com as dores das mulheres, sejam elas físicas ou da alma – como se fosse possível haver distinção. Imagine você, caro leitor, que ao chegar perto dos cinquenta anos, em plena atividade profissional, surgissem insônia, queda de cabelo, ressecamento na pele, nos olhos e na mucosa dos genitais, infecções urinárias de repetição, sangramento genital com duas semanas de duração, sensação de inchaço, cólicas abdominais, fadiga, indisposição, diminuição da libido e dor nas relações sexuais [...].
Suponha que esse sofrimento viesse acompanhado de episódios aleatórios de calores na metade superior do corpo e de sudorese intensa, a ponto de o suor pingar do rosto e ensopar a camisa no meio de uma reunião no escritório ou numa festa de casamento, seguidos de frio intenso, que se repetissem várias vezes por dia, inclusive à noite, ocasiões em que você acordasse três ou quatro vezes para se livrar das cobertas, até vir um frio de bater os dentes mesmo com dois cobertores, inconvenientes que interrompessem o sono de sua mulher.
Imagine que, ao mesmo tempo, baixasse uma neblina cerebral que embotasse a memória, o raciocínio, a capacidade de fazer contas e de lembrar palavras e nomes de pessoas. E pior, que você entrasse num estado de irritação que comprometesse a harmonia familiar e profissional, a alegria de viver e deixasse você deprimido e incapaz de conter crises de choro inexplicáveis.
Suponha ainda que esses desconfortos levassem você ao médico e ele lhe dissesse que isso era "coisa de homem", que nada havia a fazer até o quadro regredir espontaneamente em alguns meses, quando na verdade poderia durar vários anos (os calores, por exemplo, chegam a permanecer por mais de dez anos; atendi senhoras de 70 anos que ainda se queixavam deles).
Sabe o que aconteceria, prezada leitora? A ciência já teria encontrado caminhos para combater esses problemas. Como eles se instalam apenas em mulheres, no entanto, o mundo científico só começou a se interessar por eles a partir dos anos 1990, quando a reposição hormonal entrou em voga. Ginecologistas, então, passaram a prescrevê-la de rotina para grande número de mulheres quando se aproximavam da menopausa. Alguns defendiam que se tornasse obrigatória a partir das primeiras irregularidades menstruais ou dos primeiros sintomas sugestivos. Os mais radicais recomendavam-na a partir dos 40 anos.
O balde de água fria veio com um estudo desenhado com metodologia hoje considerada imprecisa: o Women’s Health Initiative (WHI), coorte com mais de 160 mil americanas em menopausa. Publicado em 2002, os resultados mostraram que a reposição provocava um "aumento pequeno do risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares". Segundo os autores, no caso do câncer de mama, esse aumento era "muito pequeno": menos de 0,1% ao ano. Por outro lado, houve redução da perda óssea, do número de fraturas e da incidência de câncer de cólon.
Os resultados ganharam as primeiras páginas dos jornais. Como percepção de risco confunde pessoas não familiarizadas com estatísticas, a reposição caiu em descrédito. Mas veja: o aumento do risco de câncer de mama foi de 26%. Parece muito, não? Só que, dos 50 aos 60 anos, o risco de uma mulher desenvolvê-lo é de 2,33%. Aumentar 26% significa eleválo para 2,94%. Além do mais, esse risco só aumenta depois de cinco anos de tratamento. A mortalidade pela doença, avaliada 20 anos mais tarde, não mostra diferença em relação às que não tomaram hormônios.
Nos últimos anos, diversos estudos revelaram que a reposição prescrita hoje emprega doses muito mais baixas do que as prescritas no WHI e que os efeitos colaterais são menos problemáticos. Por exemplo; mulheres que retiraram o útero por alguma razão podem receber reposição apenas com estrogênio — sem progesterona. Nesses casos, a incidência de câncer de mama diminui.
Prezadíssima leitora, o que fazer com tantas informações, algumas das quais contraditórias? Discutir a reposição hormonal é um direito da mulher. É um tratamento capaz de aliviar sintomas muito desagradáveis, reativar a libido e melhorar a vida na menopausa. Não é pouco.
E os problemas associados a ela? Precisam ser avaliados caso a caso por médicas e médicos informados, desses que não perderam o gosto de acompanhar a literatura científica.
Varella, Drauzio. Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido. 03 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/se-menopausa-fosse-em-homens-ciencia-ja-teria-agido.shtml. Acesso em 08 Out. 2023
Leia o texto a seguir:
TEXTO 1
Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido
Somos muito tolerantes com as dores das mulheres, sejam elas físicas ou da alma – como se fosse possível haver distinção. Imagine você, caro leitor, que ao chegar perto dos cinquenta anos, em plena atividade profissional, surgissem insônia, queda de cabelo, ressecamento na pele, nos olhos e na mucosa dos genitais, infecções urinárias de repetição, sangramento genital com duas semanas de duração, sensação de inchaço, cólicas abdominais, fadiga, indisposição, diminuição da libido e dor nas relações sexuais [...].
Suponha que esse sofrimento viesse acompanhado de episódios aleatórios de calores na metade superior do corpo e de sudorese intensa, a ponto de o suor pingar do rosto e ensopar a camisa no meio de uma reunião no escritório ou numa festa de casamento, seguidos de frio intenso, que se repetissem várias vezes por dia, inclusive à noite, ocasiões em que você acordasse três ou quatro vezes para se livrar das cobertas, até vir um frio de bater os dentes mesmo com dois cobertores, inconvenientes que interrompessem o sono de sua mulher.
Imagine que, ao mesmo tempo, baixasse uma neblina cerebral que embotasse a memória, o raciocínio, a capacidade de fazer contas e de lembrar palavras e nomes de pessoas. E pior, que você entrasse num estado de irritação que comprometesse a harmonia familiar e profissional, a alegria de viver e deixasse você deprimido e incapaz de conter crises de choro inexplicáveis.
Suponha ainda que esses desconfortos levassem você ao médico e ele lhe dissesse que isso era "coisa de homem", que nada havia a fazer até o quadro regredir espontaneamente em alguns meses, quando na verdade poderia durar vários anos (os calores, por exemplo, chegam a permanecer por mais de dez anos; atendi senhoras de 70 anos que ainda se queixavam deles).
Sabe o que aconteceria, prezada leitora? A ciência já teria encontrado caminhos para combater esses problemas. Como eles se instalam apenas em mulheres, no entanto, o mundo científico só começou a se interessar por eles a partir dos anos 1990, quando a reposição hormonal entrou em voga. Ginecologistas, então, passaram a prescrevê-la de rotina para grande número de mulheres quando se aproximavam da menopausa. Alguns defendiam que se tornasse obrigatória a partir das primeiras irregularidades menstruais ou dos primeiros sintomas sugestivos. Os mais radicais recomendavam-na a partir dos 40 anos.
O balde de água fria veio com um estudo desenhado com metodologia hoje considerada imprecisa: o Women’s Health Initiative (WHI), coorte com mais de 160 mil americanas em menopausa. Publicado em 2002, os resultados mostraram que a reposição provocava um "aumento pequeno do risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares". Segundo os autores, no caso do câncer de mama, esse aumento era "muito pequeno": menos de 0,1% ao ano. Por outro lado, houve redução da perda óssea, do número de fraturas e da incidência de câncer de cólon.
Os resultados ganharam as primeiras páginas dos jornais. Como percepção de risco confunde pessoas não familiarizadas com estatísticas, a reposição caiu em descrédito. Mas veja: o aumento do risco de câncer de mama foi de 26%. Parece muito, não? Só que, dos 50 aos 60 anos, o risco de uma mulher desenvolvê-lo é de 2,33%. Aumentar 26% significa eleválo para 2,94%. Além do mais, esse risco só aumenta depois de cinco anos de tratamento. A mortalidade pela doença, avaliada 20 anos mais tarde, não mostra diferença em relação às que não tomaram hormônios.
Nos últimos anos, diversos estudos revelaram que a reposição prescrita hoje emprega doses muito mais baixas do que as prescritas no WHI e que os efeitos colaterais são menos problemáticos. Por exemplo; mulheres que retiraram o útero por alguma razão podem receber reposição apenas com estrogênio — sem progesterona. Nesses casos, a incidência de câncer de mama diminui.
Prezadíssima leitora, o que fazer com tantas informações, algumas das quais contraditórias? Discutir a reposição hormonal é um direito da mulher. É um tratamento capaz de aliviar sintomas muito desagradáveis, reativar a libido e melhorar a vida na menopausa. Não é pouco.
E os problemas associados a ela? Precisam ser avaliados caso a caso por médicas e médicos informados, desses que não perderam o gosto de acompanhar a literatura científica.
Varella, Drauzio. Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido. 03 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/se-menopausa-fosse-em-homens-ciencia-ja-teria-agido.shtml. Acesso em 08 Out. 2023
Leia o texto a seguir:
TEXTO 1
Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido
Somos muito tolerantes com as dores das mulheres, sejam elas físicas ou da alma – como se fosse possível haver distinção. Imagine você, caro leitor, que ao chegar perto dos cinquenta anos, em plena atividade profissional, surgissem insônia, queda de cabelo, ressecamento na pele, nos olhos e na mucosa dos genitais, infecções urinárias de repetição, sangramento genital com duas semanas de duração, sensação de inchaço, cólicas abdominais, fadiga, indisposição, diminuição da libido e dor nas relações sexuais [...].
Suponha que esse sofrimento viesse acompanhado de episódios aleatórios de calores na metade superior do corpo e de sudorese intensa, a ponto de o suor pingar do rosto e ensopar a camisa no meio de uma reunião no escritório ou numa festa de casamento, seguidos de frio intenso, que se repetissem várias vezes por dia, inclusive à noite, ocasiões em que você acordasse três ou quatro vezes para se livrar das cobertas, até vir um frio de bater os dentes mesmo com dois cobertores, inconvenientes que interrompessem o sono de sua mulher.
Imagine que, ao mesmo tempo, baixasse uma neblina cerebral que embotasse a memória, o raciocínio, a capacidade de fazer contas e de lembrar palavras e nomes de pessoas. E pior, que você entrasse num estado de irritação que comprometesse a harmonia familiar e profissional, a alegria de viver e deixasse você deprimido e incapaz de conter crises de choro inexplicáveis.
Suponha ainda que esses desconfortos levassem você ao médico e ele lhe dissesse que isso era "coisa de homem", que nada havia a fazer até o quadro regredir espontaneamente em alguns meses, quando na verdade poderia durar vários anos (os calores, por exemplo, chegam a permanecer por mais de dez anos; atendi senhoras de 70 anos que ainda se queixavam deles).
Sabe o que aconteceria, prezada leitora? A ciência já teria encontrado caminhos para combater esses problemas. Como eles se instalam apenas em mulheres, no entanto, o mundo científico só começou a se interessar por eles a partir dos anos 1990, quando a reposição hormonal entrou em voga. Ginecologistas, então, passaram a prescrevê-la de rotina para grande número de mulheres quando se aproximavam da menopausa. Alguns defendiam que se tornasse obrigatória a partir das primeiras irregularidades menstruais ou dos primeiros sintomas sugestivos. Os mais radicais recomendavam-na a partir dos 40 anos.
O balde de água fria veio com um estudo desenhado com metodologia hoje considerada imprecisa: o Women’s Health Initiative (WHI), coorte com mais de 160 mil americanas em menopausa. Publicado em 2002, os resultados mostraram que a reposição provocava um "aumento pequeno do risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares". Segundo os autores, no caso do câncer de mama, esse aumento era "muito pequeno": menos de 0,1% ao ano. Por outro lado, houve redução da perda óssea, do número de fraturas e da incidência de câncer de cólon.
Os resultados ganharam as primeiras páginas dos jornais. Como percepção de risco confunde pessoas não familiarizadas com estatísticas, a reposição caiu em descrédito. Mas veja: o aumento do risco de câncer de mama foi de 26%. Parece muito, não? Só que, dos 50 aos 60 anos, o risco de uma mulher desenvolvê-lo é de 2,33%. Aumentar 26% significa eleválo para 2,94%. Além do mais, esse risco só aumenta depois de cinco anos de tratamento. A mortalidade pela doença, avaliada 20 anos mais tarde, não mostra diferença em relação às que não tomaram hormônios.
Nos últimos anos, diversos estudos revelaram que a reposição prescrita hoje emprega doses muito mais baixas do que as prescritas no WHI e que os efeitos colaterais são menos problemáticos. Por exemplo; mulheres que retiraram o útero por alguma razão podem receber reposição apenas com estrogênio — sem progesterona. Nesses casos, a incidência de câncer de mama diminui.
Prezadíssima leitora, o que fazer com tantas informações, algumas das quais contraditórias? Discutir a reposição hormonal é um direito da mulher. É um tratamento capaz de aliviar sintomas muito desagradáveis, reativar a libido e melhorar a vida na menopausa. Não é pouco.
E os problemas associados a ela? Precisam ser avaliados caso a caso por médicas e médicos informados, desses que não perderam o gosto de acompanhar a literatura científica.
Varella, Drauzio. Se menopausa fosse em homens, ciência já teria agido. 03 Mai. 2023. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2023/05/se-menopausa-fosse-em-homens-ciencia-ja-teria-agido.shtml. Acesso em 08 Out. 2023
MARCUSCHI, L. A. Produção textual: análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. Pág 110
Analise as afirmativas a seguir a respeito dos pronomes como V (verdadeiras) e F (falso):
( ) Esses encontros podem ser realizados (...) - (referência anafórica)
( ) Eles também podem ser promovidos (...) (referência catafórica)
( ) Esses diversos modos de funcionamento de círculos de leitura (...) (referência anafórica)
( ) Esse passo é fundamental na escola (...) (referência catafórica)
Considerando o esquema de referência pronominal apresentado por Marchuschi e baseado na teoria de Halliday, a
alternativa que apresenta a classificação CORRETA dos pronomes destacados é:
TEXTO 07
Círculo de leitura (Rildo Cosson)
Círculo de leitura é uma prática de leitura coletiva e compartilhamento de textos. A atividade, que também pode receber outros nomes, tais como clube de leitura, clube do livro, círculo de literatura, oficina de leitura, consiste basicamente na reunião de um grupo de pessoas, em encontros sucessivos, para discutir a leitura de uma obra literária ou não. Esses encontros podem ser realizados como parte do programa de leitura de uma biblioteca ou atividade regular de sala de aula da disciplina Língua Portuguesa ou Literatura. Eles também podem ser promovidos por uma livraria ou café cultural e funcionar como um modo de socialização entre amigos que gostam de ler determinados tipos de livro. Há círculos de leitura que acontecem virtualmente em uma página na Internet e outros que combinam os encontros presenciais com registros on-line.
Esses diversos modos de funcionamento de círculos de leitura podem ser agrupados em três tipos: os estruturados, os semiestruturados e os abertos ou não estruturados. Em um círculo de leitura estruturado, os participantes seguem um roteiro com atividades bem definidas para o acompanhamento da leitura, a discussão e o registro de conclusões. Os círculos semiestruturados são controlados por um condutor, que organiza as atividades e orienta o processo de leitura dos participantes. Os círculos abertos ou não estruturados têm condução coletiva das atividades de leitura, as quais se restringem à seleção das obras e à discussão sobre as impressões de leitura.
Independentemente do formato, o primeiro passo para se montar um círculo de leitura é identificar os participantes e seus interesses de leitura. No caso da sala de aula, o professor deve estar atento, por um lado, aos interesses imediatos dos alunos, e, por outro, ao objetivo de formar leitores literários. O passo seguinte é a seleção das obras, que deve ser negociada conforme os princípios do primeiro passo. O terceiro passo é a elaboração da agenda de leituras e reuniões. O quarto é a preparação dos leitores, ou seja, é preciso “ensaiar” uma leitura com todos os participantes do grupo para que saibam como devem proceder nas reuniões futuras. Esse passo é fundamental na escola e deve ser bem preparado pelo professor. O quinto passo é o compartilhamento das leituras. Em uma sala de aula, esse compartilhamento acontece quando os alunos, divididos em grupos, discutem o que leram. O sexto é o registro das leituras, que consiste na reflexão, preferencialmente por meio da escrita, sobre a obra que foi lida e o que se aprendeu na discussão do grupo. O sétimo e último passo é a avaliação, normalmente uma reunião dedicada a um balanço do funcionamento do círculo de leitura. Na escola, esse é o momento em que o professor suspende as leituras e as discussões para, com toda a turma, fazer os ajustes que todos julguem necessários para o aprimoramento das atividades, combinando avaliação e autoavaliação.
Disponível em: <https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/circulo-deleitura>. Acesso em 11 out. 2023
TEXTO 07
Círculo de leitura (Rildo Cosson)
Círculo de leitura é uma prática de leitura coletiva e compartilhamento de textos. A atividade, que também pode receber outros nomes, tais como clube de leitura, clube do livro, círculo de literatura, oficina de leitura, consiste basicamente na reunião de um grupo de pessoas, em encontros sucessivos, para discutir a leitura de uma obra literária ou não. Esses encontros podem ser realizados como parte do programa de leitura de uma biblioteca ou atividade regular de sala de aula da disciplina Língua Portuguesa ou Literatura. Eles também podem ser promovidos por uma livraria ou café cultural e funcionar como um modo de socialização entre amigos que gostam de ler determinados tipos de livro. Há círculos de leitura que acontecem virtualmente em uma página na Internet e outros que combinam os encontros presenciais com registros on-line.
Esses diversos modos de funcionamento de círculos de leitura podem ser agrupados em três tipos: os estruturados, os semiestruturados e os abertos ou não estruturados. Em um círculo de leitura estruturado, os participantes seguem um roteiro com atividades bem definidas para o acompanhamento da leitura, a discussão e o registro de conclusões. Os círculos semiestruturados são controlados por um condutor, que organiza as atividades e orienta o processo de leitura dos participantes. Os círculos abertos ou não estruturados têm condução coletiva das atividades de leitura, as quais se restringem à seleção das obras e à discussão sobre as impressões de leitura.
Independentemente do formato, o primeiro passo para se montar um círculo de leitura é identificar os participantes e seus interesses de leitura. No caso da sala de aula, o professor deve estar atento, por um lado, aos interesses imediatos dos alunos, e, por outro, ao objetivo de formar leitores literários. O passo seguinte é a seleção das obras, que deve ser negociada conforme os princípios do primeiro passo. O terceiro passo é a elaboração da agenda de leituras e reuniões. O quarto é a preparação dos leitores, ou seja, é preciso “ensaiar” uma leitura com todos os participantes do grupo para que saibam como devem proceder nas reuniões futuras. Esse passo é fundamental na escola e deve ser bem preparado pelo professor. O quinto passo é o compartilhamento das leituras. Em uma sala de aula, esse compartilhamento acontece quando os alunos, divididos em grupos, discutem o que leram. O sexto é o registro das leituras, que consiste na reflexão, preferencialmente por meio da escrita, sobre a obra que foi lida e o que se aprendeu na discussão do grupo. O sétimo e último passo é a avaliação, normalmente uma reunião dedicada a um balanço do funcionamento do círculo de leitura. Na escola, esse é o momento em que o professor suspende as leituras e as discussões para, com toda a turma, fazer os ajustes que todos julguem necessários para o aprimoramento das atividades, combinando avaliação e autoavaliação.
Disponível em: <https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/circulo-deleitura>. Acesso em 11 out. 2023
Disponível em: <https://www.facebook.com/photo/?fbid=675780447919539&set=a.475822997915286>. Acesso em 10 out. 2023
Disponível em: <https://www.facebook.com/photo/?fbid=675780447919539&set=a.475822997915286>. Acesso em 10 out. 2023
TEXTO 05
Censo da Educação Superior aponta que EAD cresceu 700% em 10 anos; média é de 171 alunos por professor na rede privada
Ministro da Educação, Camilo Santana, demonstrou preocupação com o aumento e afirmou haver necessidade de prezar
pela qualidade
Dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira (10), mostram uma explosão da educação a distância (EAD) no Brasil. Segundo as estatísticas, o número de cursos na modalidade ofertados no país aumentou 700% nos últimos 10 anos, saindo de 1.148 em 2012 para 9.186 no ano passado.
O crescimento na oferta de cursos EAD tem sido registrado no país desde os anos 2000. O ritmo de criação de novos cursos aumentou a partir de 2018, impulsionado pela edição de um decreto do então presidente Michel Temer no ano anterior, que flexibilizou a abertura de polos de educação a distância no país. Desde então, houve um crescimento de 189,1% na oferta de cursos nessa modalidade.
Ainda de acordo com o MEC, considerando dados da rede privada, que detém a maior parte das matrículas de Ensino Superior no país, o ensino a distância apresenta uma expressiva quantidade de alunos por professor. Os dados mostram que o número de alunos por professor na EAD é mais de sete vezes maior do que no presencial. A média é de 171 alunos para cada professor nos cursos a distância e 22 estudantes por docente na modalidade presencial.
A análise é feita anualmente pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em instituições de ensino públicas e privadas. Nos últimos anos, o Censo da Educação Superior vem mostrando algumas tendências da etapa como o crescimento da EAD - sobretudo depois da pandemia de covid-19. A edição do ano passado mostrou que seis em cada 10 estudantes ingressaram no Ensino Superior na modalidade EAD. Durante a pandemia, o ensino presencial encolheu 28%.
O ministro da Educação, Camilo Santana, demonstrou preocupação com o aumento vertiginoso da EAD no Brasil. Segundo ele, o MEC vai aprimorar a regulação do setor, implementando novas diretrizes para qualificar os cursos a distância.
— Estou bastante preocupado primeiro com a qualidade desses cursos. Claro que facilita muito a vida do trabalhador, que tem que trabalhar, se deslocar. Temos de avaliar qual tipo de curso ofertado para boa formação do profissional que possa ser a distância — disse Santana.
Segundo o chefe da pasta da Educação, não se trata de "demonizar" o ensino a distancia:
— Ele é importante para facilitar a vida. Mas, quero prezar pela qualidade da oferta desses cursos.
Número de matrículas
O crescimento na quantidade de matrículas a distância é expressivo, passando de 1.113.850 em 2012 para 4.330.934 em
2022, um aumento de 289%. Apesar do aumento, o número de alunos na modalidade presencial ainda é ligeiramente maior
do que na EAD: 5.112.663. A tendência de alta na educação a distância, no entanto, indica que esse modelo poderá superar
em breve o ensino tradicional.
Desde 2019, o número de estudantes que ingressam no Ensino Superior a distância é superior à quantidade de pessoas que entram na modalidade presencial. Em 2022, dado mais recente, foram 3.100.556 novos ingressantes na EAD, um recorde. Enquanto isso, no presencial foram apenas 1.656.172 novos alunos.
Formação de professores
Outro ponto de preocupação do MEC é a formação de professores. Os dados do Censo mostraram que cerca de oito em cada 10 estudantes que entram em cursos de licenciatura optam pela modalidade a distância. Atualmente, 64% das matrículas nesses cursos são por EAD, o que demonstra que a maior parte dos professores de Educação Básica do país estão obtendo sua formação a distância.
— Não tenho dúvidas de que vamos ter desafios enormes em relação principalmente aos cursos de licenciatura — diz Camilo Santana.
O ministro destacou que dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mais recentes mostraram que é preciso melhorar a qualidade dos cursos. Segundo o ministro, nessa perspectiva, o MEC vai reservar 40% das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas.
— Precisamos rever, porque o último Enade já mostrou que todas licenciaturas numa escala de 0 a 10 estão abaixo de 5. Pedagogia tem 3,6 na escala de 0 a 10. E vamos aguardar o dado do novo Enade que será apresentado — explicou.
Presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier destacou o papel da EAD na ampliação do acesso de estudantes às universidades. A ABMES é uma das instituições que participa do grupo de trabalho do MEC a respeito da reformulação das regras para o setor.
— EAD é fundamental para democratizar o acesso à educação superior, sem ele nossas taxas não estariam crescendo, mas é necessário sempre que isso seja feito com uma qualidade importante. Conseguimos vencer a batalha da quantidade, agora nos cabe lutar pela qualidade — defendeu Niskier.
Consulta pública debaterá o avanço do EAD
Uma consulta pública será aberta pelo MEC para debater o tema. O Ministério da Educação avalia autorizar que as graduações em Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia possam ser cursadas a distância (EAD). Conselhos representativos das classes, no entanto, são contrários à medida. Já entidades das instituições de ensino particulares são favoráveis à mudança.
— Nas universidades federais, 34% dos cursos EAD são nota 4 ou 5. Na privada, são 19%. É muito baixo o número de cursos EAD de nota 4 ou 5. Eu determinei realizar uma supervisão especial nos cursos a distância para rever todo o marco regulatório disso. A nossa preocupação não é o fato de ter um curso a distância, mas garantir qualidade nesse curso que está sendo oferecido para formação desse profissional. E é impossível determinados cursos serem feitos a distância nesse país — argumentou o ministro Camilo Santana.
Disponível em < https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao/ensino-superior/noticia/2023/10/censo-da-educacao-superior-aponta-que-ead-cresceu700-em-10-anos-media-e-de-171-alunos-por-professor-na-rede-privada-clnkufd2w003301h1vo91unzw.html>. Acesso em: 11 out. 2023