Questões de Concurso
Para prefeitura de marabá - pa
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Sala de leitura que transforma
Professora ajuda a combater preconceitos, promover a diversidade e fortalecer a autoestima das crianças negras por meio da literatura
Por Diel Santos
Disponível em https://www.inovaedu.com.br/blog/13-escola-de-pais/79-a-importancia-da-familia-na-escolha-dacarreira-profissional
Acessado em 20/06/2022 Texto adaptado
Sala de leitura que transforma
Professora ajuda a combater preconceitos, promover a diversidade e fortalecer a autoestima das crianças negras por meio da literatura
Por Diel Santos
Disponível em https://www.inovaedu.com.br/blog/13-escola-de-pais/79-a-importancia-da-familia-na-escolha-dacarreira-profissional
Acessado em 20/06/2022 Texto adaptado
Sala de leitura que transforma
Professora ajuda a combater preconceitos, promover a diversidade e fortalecer a autoestima das crianças negras por meio da literatura
Por Diel Santos
Disponível em https://www.inovaedu.com.br/blog/13-escola-de-pais/79-a-importancia-da-familia-na-escolha-dacarreira-profissional
Acessado em 20/06/2022 Texto adaptado
Sala de leitura que transforma
Professora ajuda a combater preconceitos, promover a diversidade e fortalecer a autoestima das crianças negras por meio da literatura
Por Diel Santos
Disponível em https://www.inovaedu.com.br/blog/13-escola-de-pais/79-a-importancia-da-familia-na-escolha-dacarreira-profissional
Acessado em 20/06/2022 Texto adaptado
I. serem comuns os textos polifônicos; II. circularem textos que pertencem aos mais diversos gêneros discursivos; III. caracterizarem-se os textos pela sua neutralidade diante da realidade social; IV. serem diversos os recursos argumentativos a serviço do convencimento dos leitores/espectadores.
Estão corretas as afirmativas
Leia o texto a seguir para responder à questão.
“Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.
A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura.
Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que,
enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social,
histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é
igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo,
traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em
que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone.
Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).
Leia o texto a seguir para responder à questão.
“Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.
A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura.
Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que,
enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social,
histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é
igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo,
traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em
que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone.
Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).
Leia o texto a seguir para responder à questão.
“Por sua vez, o processo de democratização da leitura da literatura acontece quando o leitor dá expressão àquilo que se ofereceu à sua compreensão, porque qualquer discurso, como adverte Bakhtin (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 1979), requer necessariamente a alteridade para se evidenciar. A alteridade é o texto, o gesto, a imagem, o som ou o movimento que se apresentar à sua inteligência; mas é igualmente o outro sujeito a quem ele manifesta seu entendimento. O dialogismo funda o ato de ler, supondo uma alteridade que se corporifica, de uma parte, no ser colocado à interpretação, de outra, no(s) outro(s) sujeito(s) a que expõe sua fala.
A alteridade tem fundamento social e coletivo, mostrando-se, também ela, dialética e contraditória. A leitura, intermediária entre sujeitos outros, não é apaziguadora, fortalecendo, pelo contrário, as possibilidades de divergência e debate. Logo, não se conforma com o cânone, autoritário e monológico, que circula graças a instituições que, como ele, calcam-se no arbítrio de detentores do poder. Assim, se almejar a adoção de uma posição democrática, popular e bem sucedida na sala de aula, a leitura da literatura, tomada na amplitude do conceito tradicional, ou considerada desde os distintos objetos que se apresentam à decifração do leitor, não pode se ater à transmissão do cânone enquanto um monumento resistente às intervenções dos seres que fazem funcionar a engrenagem da cultura e, por extensão, daquilo que genérica e insuficientemente é chamado de literatura.
Em sala de aula, esse posicionamento é o ponto de partida da atuação do professor, que,
enquanto docente, promoverá o cotejo entre o patrimônio de cada leitor com o patrimônio social,
histórico, político do grupo ou do público com o qual interage, considerando que a obra literária é
igualmente esse outro sujeito em que o jogo entre o individual – a criação e a inovação – e o coletivo,
traduzido pelos códigos estéticos, ideológicos, tradicionais e canônicos, expõe-se a cada momento em
que se dá o contato com ela.” (ZILBERMAN, R. Leitura na escola – entre a democratização e o cânone.
Revista Literatura em Debate, vol. 11, n. 21, 2017.).
I. realizar as análises nos limites da sentença; II. considerar que a função comunicativa da linguagem determina o modo como a língua está estruturada; III. compreender os processos sintáticos pelas relações que mantêm com os processos semântico e discursivo; IV. determinar uma ordem básica para os constituintes da sentença, da qual derivam todas as demais variações.
Estão corretas as afirmativas
I. fixa a estrutura dos textos a serem analisados na escola; II. substitui o conceito de texto no processo de reflexão sobre a língua; III. relaciona a reflexão sobre a língua às práticas sociais de linguagem; IV. relaciona a configuração linguística dos textos às condições extralinguísticas de sua produção.
Estão corretas as afirmativas
“A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. Algumas conferem prestígio ao falante, aumentando-lhe a credibilidade e o poder de persuasão; outras contribuem para formar-lhe uma imagem negativa, diminuindo-lhe as oportunidades. Há que se ter em conta ainda que essas reações dependem das circunstâncias que cercam a interação. Os alunos que chegam à escola falando „nós cheguemu‟, „abrido‟ e „ele drome‟, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender as variantes do prestígio dessas expressões.” (BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora?: sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005).
Ao relacionarmos os dois excertos, é possível afirmar que