Questões de Concurso Para prefeitura de cuitegi - pb

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Q2752080 Pedagogia

O Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma instituição escolar deve ser elaborado a partir da colaboração dos profissionais que lá exercem suas funções. Considerando o papel do Pedagogo, assinale a alternativa CORRETA.

O pedagogo

Alternativas
Q2752079 Pedagogia

Preencha os parênteses com “V” para Verdadeiro ou “F” para Falso e, em seguida, responda o que se pede.

( ) O professor que pretende atuar como Pedagogo, necessita de uma formação complementar, além da que possui como docente.

( ) O pedagogo tem sua competência profissional constituída pelo conjunto de experiências dedicadas à escola.

( ) O Pedagogo é um profissional que atua na mediação dos conflitos pedagógicos junto aos docentes, discentes, gestores e familiares/responsáveis pelos discentes.

( ) O Pedagogo realiza o planejamento das atividades de ensino e das atividades da gestão escolar.

O preenchimento CORRETO está na alternativa

Alternativas
Q2752078 Legislação Federal

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) contempla o desenvolvimento de ações programáticas no espaço escolar abrangendo a educação básica e a educação superior.

Analise as alternativas que se seguem e assinale a CORRETA.

Alternativas
Q2752077 Pedagogia

Analise as afirmativas abaixo e responda o que se pede.

I- O reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades, deve ser considerado para efeito do planejamento das atividades na educação infantil.

II- As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem contemplar atividades diversificadas, em função dos diferentes públicos que se inserem na etapa de educação infantil.

III- Não é papel das instituições de Educação Infantil, elaborar propostas que prezem pela dignidade da criança como pessoa humana, sua proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica. Esse papel é da família junto ao Conselho Tutelar.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q2752076 Legislação Federal

Analise as alternativas que versam sobre avaliação em larga escala, particularmente em relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), criado em 2007, pelo INEP e, em seguida, responda o que se pede.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2752075 Pedagogia

A avaliação institucional da escola básica ainda não se constitui em uma prática consolidada no contexto da realidade brasileira. Estudiosos do tema entendem que a avaliação educacional deve se dar em duas frentes: interna e externa.

Assinale a alternativa CORRETA sobre esta afirmação.

Alternativas
Q2752074 Pedagogia

A década de 90 se constituiu em um marco na educação brasileira no que se refere às formas de atuação do(a) gestor(a) escolar. A partir de 1990, novos parâmetros de atuação foram implementados no campo educacional, obedecendo ao princípio da gestão democrática. Nesse contexto, inclui-se a eleição para gestores de escolas públicas.

Com base nessa informação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2752073 Pedagogia

O processo de planejamento educacional exige uma postura crítica e criativa em relação ao ato educativo. Dentre as alternativas a seguir assinale a alternativa CORRETA para indicar as dimensões do planejamento da educação.

Alternativas
Q2752065 Raciocínio Lógico

No que segue, ~, ∨, ∧ e → representam os conectivos lógicos negação, disjunção, conjunção e condicional, respectivamente.


Qual das alternativas abaixo corresponde aos itens omissos da última coluna da tabela abaixo (de cima para baixo), onde V representa a Verdade e F a Falsidade?


P

Q

R

~R

P ˅~R

Q ˄ ~R

P ˅~R Q ˄ ~R

V

V

V

F

F

V

V

F

V

V

F

V

F

F

F

V

F

F

V

V

F

F

V

V

F

F

F

V

F

V

F

F

V

F

F

F

F

V

F

F


Alternativas
Q2752060 Português

Leia o trecho de texto a seguir para responder às questões 12 e 13.


  1. Preconizo que um príncipe não tenha outro objeto de preocupações nem outros pensamentos
  2. a absorvê-lo, e que tampouco se aplique pessoalmente a algo que fuja aos assuntos da guerra
  3. e à organização e disciplina militares, porquanto apenas estes concernem à única arte atinente
  4. ao seu comando. [...] Essa arte é de tal importância [...] que não somente ela afirma no poder
  5. aqueles que têm o principado do berço, mas não raro faz com que homens em condição
  6. (fortuna) privada ascendam a esta dignidade.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Porto Allegre: L&PM, 1999

Considerando o tema abordado e a tese defendida pelo autor, assinale a alternativa com a palavra adequada para substituir, no texto, sem prejuízo de sentido as palavras Preconizo (linha 1) e ascendam (linha 6).

Alternativas
Q2752059 Português

Leia o trecho de texto a seguir para responder às questões 12 e 13.


  1. Preconizo que um príncipe não tenha outro objeto de preocupações nem outros pensamentos
  2. a absorvê-lo, e que tampouco se aplique pessoalmente a algo que fuja aos assuntos da guerra
  3. e à organização e disciplina militares, porquanto apenas estes concernem à única arte atinente
  4. ao seu comando. [...] Essa arte é de tal importância [...] que não somente ela afirma no poder
  5. aqueles que têm o principado do berço, mas não raro faz com que homens em condição
  6. (fortuna) privada ascendam a esta dignidade.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Porto Allegre: L&PM, 1999

A respeito dos vínculos de coesão textual estabelecidos por alguns pronomes, pode-se afirmar:


I- “O” (-lo) e “SEU” (linhas 2 e 4), referem-se, ambos, a um mesmo referente citado no início do trecho.

II- “...ela afirma no poder aqueles que têm o principado do berço,” (linhas 4 e 5). A palavra destacada é um pronome relativo e tem como referente “ela” (linha 5).

III- O pronome “AQUELES” (linha 5) tem como referente um elemento extratextual.

IV- “ESTA” (linha 6) está empregado em desacordo com a norma gramatical, para se adequar à norma deveria ter sido usado “ESSA”, pois refere-se a um elemento textual já citado no texto.


Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Q2752055 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão 8.


Leia um trecho de um poema de Patativa do Assaré


Eu e o sertão

Sertão, argúem te cantô,

Eu sempre tenho cantado

E ainda cantando tô,

Pruquê, meu torrão amado,

Munto te prezo, te quero

E vejo qui os teus mistéro

Ninguém sabe decifrá.

A tua beleza é tanta,

Qui o poeta canta, canta,

E inda fica o qui cantá.


(EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)

Sobre o fragmento do texto “Eu e o sertão”, coloque V para as proposições verdadeiras, e F para as Falsas.


( ) A linguagem utilizada no poema é repleta de informalidade, regionalismos, sem seguir a norma padrão, termos aglutinados, com redução fonética, resultado da tentativa de expressar com fidelidade o modo particular de falar do povo, expressão verbal de sua cultura e variação linguística.

( ) Este modelo de registro linguístico mostra a inferioridade e nível baixo de escolaridade de um grupo social.

( ) O texto é um poema com características ditas populares.

( ) O registro dos vocábulos presentes nos versos apontam para a variedade linguística de grupos que habitam determinada região brasileira.

( ) No texto, predomina a valorização da linguagem coloquial, ou seja, aquela usada de modo informal, desrespeitando o padrão culto da língua, este considerado como o único aceitável dentro do recurso estilístico utilizado na linguagem poética.


O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa

Alternativas
Q2752054 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

Sob o aspecto da organização microestrutural, o texto apresenta mecanismos variados de coesão referencial para garantir a textualidade.


Analise as justificativas apresentadas na sequência e assinale V, para Verdadeiro ou F, para Falso.


( ) “Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (Linha 12) O pronome demonstrativo “aquilo” explicita e confirma o que se disse antes.

( ) Ocorre retomada por meio do pronome relativo em destaque no trecho: (linhas 3-4). “De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno”.

( ) Em: “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para...” (linha 16). Os pronomes destacados têm o mesmo referente textual.

( ) Em: “Eu não quis detê-lo....” (Linha 16) Ocorre retomada do pronome pessoal “ele” (linha 16) por meio do pronome oblíquo “o” para evitar repetição e se ajustar à norma culta da língua.

( ) Ocorre retomada por meio do pronome relativo, conforme ilustrado em: “...além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar...” (linha 22).


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2752053 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

Leia as afirmações sobre os recursos linguísticos empregados no texto.


I- “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento...” (linha 1). O autor, ao empregar “faço” e “abro” no presente do indicativo, confirma a sua certeza diante do fato expresso pelo verbo.

II- “— Não é ninguém, é o padeiro!” (Linha 09). O uso do artigo “O” revela uma referência imprecisa ao substantivo “mudanças”.

III- “...acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.” (Linha 4 e 5) O sujeito sintático do verbo destacado é classificado como indeterminado.

IV- “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo (linha 16)”. O verbo destacado é classificado como intransitivo.

V- “No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera...” (linha 2), o termo destacado é classificado sintaticamente como adjunto adverbial.


Está CORRETO o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2752052 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

Em “Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante.” (Linhas 16-17).


Nos enunciados acima, a relação semântica entre a oração introduzida pelos conectivos destacados e a oração imediatamente anterior é, respectivamente, de

Alternativas
Q2752051 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

Escreva V ou F, conforme sejam Verdadeiras ou Falsas as proposições sobre alguns aspectos linguísticos do texto.


( ) “Levanto cedo, faço minhas abluções...” (linha 1). A palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “orações”.

( ) No excerto “[...] o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.” (Linhas 19-20), “como” é uma conjunção coordenativa.

( ) Em: “[...] eu era rapaz naquele tempo!” (Linha 21), a palavra destacada exerce a função sintática de predicativo.

( ) “Então você não é ninguém? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (Linhas 11-12). Para esclarecer a forma como aprendera a expressão “não é ninguém!”, o autor empregou uma oração subordinada substantiva.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2752050 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

No trecho “Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (linha 12), a expressão em destaque sugere que o padeiro dizia “ser ninguém” porque

Alternativas
Q2752049 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

Leia as proposições sobre as ideias do texto e marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2752048 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.


O padeiro


  1. Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
  2. não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
  3. a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
  4. trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
  5. o que do governo.
  6. Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
  7. de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
  8. campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
  9. —Não é ninguém, é o padeiro!
  10. Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
  11. “Então você não é ninguém?”
  12. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
  13. de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
  14. perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
  15. Assim ficara sabendo que não era ninguém…
  16. Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
  17. falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
  18. noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
  19. e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
  20. como pão saído do forno.
  21. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
  22. casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
  23. e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
  24. homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.


BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.

O texto de Rubem Braga pertence ao gênero crônica. A caracterização do texto acima se dá como crônica porque


I- trata temas do cotidiano com humor sustentando um ponto de vista sem perder a leveza.

II- é um gênero textual vinculado a uma experiência do cotidiano.

III- há uma espécie de leveza na construção do texto, que se exprime na escolha da linguagem e da temática, próprias desse gênero.

IV- utiliza-se da metalinguagem, ou seja, fala sobre si mesma, sobre a sua forma de produção.


Está CORRETO o que se afirma apenas em

Alternativas
Q1768688 Psiquiatria
Sobre Ética em Psiquiatria, marque o CORRETO.
Alternativas
Respostas
21: C
22: B
23: E
24: C
25: E
26: A
27: C
28: B
29: E
30: C
31: A
32: A
33: A
34: C
35: A
36: C
37: E
38: B
39: A
40: E