Questões de Concurso Para prefeitura de mataraca - pb

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Q1713490 Português
TEXTO I
EU VEJO UMA GRAVURA

Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.

E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.

E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.

É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.

Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.

JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
A palavra “construída” é acentuada de acordo com determinada regra; a palavra que atende à mesma regra de acentuação está corretamente apontada na opção:
Alternativas
Q1713489 Português
TEXTO I
EU VEJO UMA GRAVURA

Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.

E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.

E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.

É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.

Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.

JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
Em relação à organização sintática do poema, na 2ª estrofe, os períodos apresentam-se como:
Alternativas
Q1713488 Português
TEXTO I
EU VEJO UMA GRAVURA

Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.

E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.

E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.

É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.

Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.

JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
Pode-se perceber ao longo do poema a recorrência do vocábulo “outra”; essa repetição, nesse poema Eu Vejo uma Gravura, contribui para criar uma imagem de:
Alternativas
Q1713487 Português
TEXTO I
EU VEJO UMA GRAVURA

Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.

E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.

E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.

É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.

Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.

JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
Dentre as diversas estratégias discursivas, pode-se destacar o uso de conectivos lógicos para estabelecer a coesão e a coerência do texto, promovendo, dentre outras funções, a progressão textual. Nos versos “Esta casa que eu vejo / não se casa / com o que chamamos / uma casa. / Pois as paredes são / Esburacadas / onde passam aranhas / e baratas.”, encontra-se um exemplo desse mecanismo de coesão com o uso de uma conjunção. Trata-se do vocábulo:
Alternativas
Q1713486 Português
TEXTO I
EU VEJO UMA GRAVURA

Eu vejo uma gravura
grande e rasa.
No primeiro plano
Uma casa.
À direita da casa
outra casa.
À esquerda da casa
outra casa.
Lá no fundo da casa outra casa.
Em frente da casa
uma vala:
onde escorre a lama
doutra casa.

E no chão da casa
outra vala:
onde escorre o esgoto
doutra casa.
Esta casa que eu vejo
não se casa
com o que chamamos
uma casa.
Pois as paredes são
Esburacadas
onde passam aranhas
e baratas.

E os telhados são
folhas de zinco.
E podem cair
a qualquer vento.
E matar a mulher
que mora dentro.
E matar a criança
que está dentro
da mulher que mora
nessa casa.
Ou da mulher que mora
noutra casa.

É preciso pintar
outra gravura
com casas de argamassa
na paisagem.

Crianças cantando
a segurança
da vida construída
à sua imagem.

JOANA EM FLOR, Reynaldo Jardim.
A linguagem do poema organiza-se de forma a chamar a atenção sobre si. Para esse fim, as figuras de linguagem cumprem um papel importante. Na 1ª estrofe, sobressai uma delas, que está corretamente indicada na opção:
Alternativas
Respostas
136: C
137: C
138: D
139: D
140: E