Questões de Concurso Para prefeitura de matinhas - pb

Foram encontradas 490 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2504839 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Indique a função sintática do constituinte em destaque na estrutura oracional abaixo exposta.
“Em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de milho”. 
Alternativas
Q2504838 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Observe as três ocorrências do verbo ACONTECER nos contextos abaixo:
Imagem associada para resolução da questão
 Avalie a veracidade das explicações sobre os usos do verbo em cada situação:
I- Nas três ocorrências o verbo comporta-se diferentemente quanto à transitividade: em (1), comporta-se como transitivo indireto; em (2) como intransitivo e em (3), como transitivo direto. II- Com relação à posição dos constituintes que acompanham o verbo, o que difere a ocorrência (1) das demais é o fato de o sujeito em (1) ser anteposto; enquanto em (2) e (3) ser posposto. III- A mais complexa das estruturas formadas com o verbo acontecer é a (3), em que o constituinte na função de sujeito tem como núcleo o pronome demonstrativo, modificado por orações adjetivas, que se apresentam coordenadas, e em seguida vem um aposto.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2504837 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Há crônicas realistas, objetivas e outras intimistas, subjetivas. A partir da delimitação do objeto de que trata a narrativa, é possível entender como o cronista vê a realidade do campo e da cidade. Nesse sentido, quanto à intencionalidade, é propósito comunicativo desta crônica: 
Alternativas
Q2504836 Português
A criatividade da charge abaixo consiste na quebra de expectativa provocada pela resposta. Avalie as proposições na sequência, com relação aos recursos linguísticos presentes na resposta. 
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.tribunaribeirao.com.br/site/category/charges/. Acesso em: 05 maio 2024.
I- Uma possível resposta à pergunta feita seria “Não, não temos responsabilidade sobre o ocorrido”. Porém, na charge, a negação é expressa por meio de dois mecanismos distintos: uso do pronome indefinido após um substantivo, seguindo-se uma frase declarativa, estratégia usada para atenuar a crítica às redes sociais. II- Na voz do enunciador 1, “responsável” significa “ser culpado ou causador”. Por outro lado, na voz do enunciador 2, o sentido expresso pelo termo antônimo “irresponsável” não corresponde a “não ser causador”, e sim, “não se responsabilizar por seus atos”, destacando a insensatez das redes sociais. III- A negação, manifestada lexicalmente, pelo acréscimo do prefixo ao adjetivo “responsável”, aliada ao uso do advérbio “totalmente” com função focalizadora, é uma estratégia usada pelo chargista para acusar as redes sociais de uma forma bem contundente.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504835 História
“É bom ressaltar, que uma das imagens mais frequentes a que discursos estado-novistas recorriam para caracterizar o processo de construção do Estado Nacional, era o da formação de uma grande família.” (GOMES, Ângela de Castro. A política brasileira em busca da modernidade na fronteira entre o público e o privado in Lilia M. Schwarcz. (Organizadora do volume) História da Vida Privada no Brasil 4. Contrastes da intimidade contemporânea. SP. Companhia das Letras. Ano 1998 p. 527)
Considerando a Era Vargas, analise as proposições a seguir:
I- A obra política de Vargas, com destaque para a social-trabalhista, era apresentada como testemunho de um equilíbrio perfeito entre razão e emoção, que levava as leis da era Vargas a serem ditadas pela sabedoria – era o absolutismo da razão somado ao despotismo da emoção. II- O queremismo foi, um dos grandes indicadores da popularidade de Vargas. Popularidade esta que vinha sendo cultivada em várias festas, que assumiam contornos ritualizados como o Dia do Trabalho, desde o início dos anos 40. III- A base do modelo corporativista implantado por Vargas na década de 30, condenava a participação do povo com suas organizações, sendo elas as associações profissionais, ou os sindicatos que se tornaram pelegas, diante da realidade nacional.
É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Respostas
141: E
142: C
143: E
144: A
145: B