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Q1913541 Saúde Pública

Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19)

Por LIMA, 2020 (trecho de artigo adaptado).


O diagnóstico definitivo do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). O diagnóstico laboratorial para identificação do vírus é realizado por meio das técnicas de proteína C reativa em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado broncoalveolar). Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela atenção primária em saúde e instituídas medidas de precaução domiciliar (1).

O espectro clínico da infecção por coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia grave. O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como uma síndrome gripal. As pessoas com COVID-19 geralmente desenvolvem sinais e sintomas, incluindo problemas respiratórios leves e febre persistente, em média de 5 a 6 dias após a infecção (período médio de incubação de 5 a 6 dias, intervalo de 1 a 14 dias). A febre é persistente, ao contrário do descenso observado nos casos de influenza (1,3). A febre pode não estar presente em alguns casos, como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou em algumas situações que possam ter utilizado medicamento antitérmico (1). A doença em crianças parece ser relativamente rara e leve, com aproximadamente 2,4% do total de casos notificados entre indivíduos com menos de 19 anos. Uma proporção muito pequena de menores de 19 anos desenvolveu doença grave (2,5%) ou crítica (0,2%) (1,3).

De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus, publicado pelo Ministério da Saúde (1) em fevereiro deste ano, na avaliação dos primeiros 99 pacientes internados com pneumonia e diagnóstico laboratorial de COVID-19 no hospital de Wuhan observou-se uma maior taxa de hospitalização em maiores de 50 anos e do sexo masculino. Os principais sintomas foram febre (83%), tosse (82%), dispneia (31%), mialgia (11%), confusão mental (9%), cefaleia (8%), dor de garganta (5%), rinorreia (4%), dor torácica (2%), diarreia (2%) e náuseas e vômitos (1%). Também houve registros de linfopenia em outro estudo realizado com 41 pacientes diagnosticados com COVID-19.

(LIMA, Claudio Márcio Amaral de Oliveira. Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19). Radiol. Bras., São Paulo, v. 53, n. 2, p. V-VI, Apr. 2020.) 

Leia o texto 'Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O diagnóstico laboratorial para a identificação do novo coronavírus é realizado por meio das técnicas de proteína C reativa em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral, conforme sugere o texto.

II. Após a análise do texto, é possível inferir que a febre causada pelo novo coronavírus é persistente, podendo durar vários dias de forma ininterrupta, assim como observado nos casos de influenza.

III. O texto leva o leitor a entender que os casos graves de infecção pelo novo coronavírus devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1913540 Saúde Pública

Hanseníase no Brasil

Por ARAUJO, 2003 (trecho de artigo adaptado).


Embora a hanseníase hoje se mantenha nos países mais pobres e nos estratos de população menos favorecidos, não se sabe ao certo o peso de variáveis como moradia, estado nutricional, infecções concomitantes (HIV e malária), e infecções prévias por outras micobactérias na incidência dessa doença na população. O papel de fatores genéticos na infecção da hanseníase tem sido avaliado há muito tempo. A distribuição da doença em conglomerados, famílias ou comunidades com antecedentes genéticos comuns sugere esta possibilidade (10-11). A destruição ou a multiplicação do bacilo da hanseníase no interior dos macrófagos podem ser determinadas por mecanismos imunológicos que envolvem a apresentação do antígeno (complexo MHC) e pelo antígeno de histocompatibilidade HLA, ambos geneticamente determinados. A hanseníase, na forma tuberculóide, predomina no fenótipo HLA-DR2 e HLA-DR3, padrão de não suscetibilidade à doença; na hanseníase virchowiana e dimorfo-virchowiana, predomina o fenótipo HLA-DQ1, relacionado à suscetibilidade (2).

A prevalência da hanseníase (casos em registro) tem declinado no mundo e a meta de eliminação vem sendo alcançada em vários países. O número de casos novos registrados no ano tem se mantido estável, mostrando que muitos novos casos irão surgir nos próximos anos. Outro aspecto que preocupa é a prevalência oculta, definida como os casos novos esperados que não estão sendo diagnosticados ou o são tardiamente. Enquanto a doença se torna mais rara em alguns países ou regiões, quinze países com mais de 1 milhão de habitantes foram considerados endêmicos pela Organização Mundial da Saúde, ao final de 2000. No mundo, existiam 597.232 casos registrados, e foram diagnosticados 719.330 casos novos. O Brasil detém o segundo lugar no mundo, em número absoluto de casos (77.676 casos - 4,6/10.000) e índice de detecção considerado muito alto (2,41/10.000 – 41.070 casos novos). Contudo, acredita-se que a eliminação possa ser alcançada até o ano 2005, pois os estados que têm possibilidade de alcançar a meta em curto e médio prazos têm no seu registro 48% dos doentes, detectam 46% dos casos novos e concentram 80% da população brasileira (5,12).

(ARAUJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 3, p. 373-382, June 2003.)

Leia o texto 'Hanseníase no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. As informações presentes no texto permitem inferir que a hanseníase hoje se mantém nos países mais pobres e nos estratos de população menos favorecidos.

II. O número de casos novos de hanseníase registrados no ano tem sido crescente, comprovando a existência de uma correção direta entre a genética e a infecção por hanseníase, como se pode concluir a partir da leitura cuidadosa das informações do texto.

III. Uma ideia que fica clara para o leitor do texto é a de que o doente de hanseníase deve buscar os serviços públicos de saúde seis meses após identificar os primeiros sintomas.


Marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Q1913539 Saúde Pública

Hanseníase no Brasil

Por ARAUJO, 2003 (trecho de artigo adaptado).


Embora a hanseníase hoje se mantenha nos países mais pobres e nos estratos de população menos favorecidos, não se sabe ao certo o peso de variáveis como moradia, estado nutricional, infecções concomitantes (HIV e malária), e infecções prévias por outras micobactérias na incidência dessa doença na população. O papel de fatores genéticos na infecção da hanseníase tem sido avaliado há muito tempo. A distribuição da doença em conglomerados, famílias ou comunidades com antecedentes genéticos comuns sugere esta possibilidade (10-11). A destruição ou a multiplicação do bacilo da hanseníase no interior dos macrófagos podem ser determinadas por mecanismos imunológicos que envolvem a apresentação do antígeno (complexo MHC) e pelo antígeno de histocompatibilidade HLA, ambos geneticamente determinados. A hanseníase, na forma tuberculóide, predomina no fenótipo HLA-DR2 e HLA-DR3, padrão de não suscetibilidade à doença; na hanseníase virchowiana e dimorfo-virchowiana, predomina o fenótipo HLA-DQ1, relacionado à suscetibilidade (2).

A prevalência da hanseníase (casos em registro) tem declinado no mundo e a meta de eliminação vem sendo alcançada em vários países. O número de casos novos registrados no ano tem se mantido estável, mostrando que muitos novos casos irão surgir nos próximos anos. Outro aspecto que preocupa é a prevalência oculta, definida como os casos novos esperados que não estão sendo diagnosticados ou o são tardiamente. Enquanto a doença se torna mais rara em alguns países ou regiões, quinze países com mais de 1 milhão de habitantes foram considerados endêmicos pela Organização Mundial da Saúde, ao final de 2000. No mundo, existiam 597.232 casos registrados, e foram diagnosticados 719.330 casos novos. O Brasil detém o segundo lugar no mundo, em número absoluto de casos (77.676 casos - 4,6/10.000) e índice de detecção considerado muito alto (2,41/10.000 – 41.070 casos novos). Contudo, acredita-se que a eliminação possa ser alcançada até o ano 2005, pois os estados que têm possibilidade de alcançar a meta em curto e médio prazos têm no seu registro 48% dos doentes, detectam 46% dos casos novos e concentram 80% da população brasileira (5,12).

(ARAUJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 3, p. 373-382, June 2003.)

Leia o texto 'Hanseníase no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que a hanseníase, na forma tuberculóide, predomina no fenótipo HLA-DR2 e HLA-DR3, padrão de não suscetibilidade à doença.

II. A prevalência da hanseníase tem aumentado progressivamente em todo o mundo e a meta de eliminação não vem sendo alcançada na maioria dos países, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.

III. O texto defende a ideia de que o tratamento da hanseníase apenas é eficaz quando realizado por antivirais a base de RNA restrito inverso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1913538 Saúde Pública

Hanseníase no Brasil

Por ARAUJO, 2003 (trecho de artigo adaptado).


Embora a hanseníase hoje se mantenha nos países mais pobres e nos estratos de população menos favorecidos, não se sabe ao certo o peso de variáveis como moradia, estado nutricional, infecções concomitantes (HIV e malária), e infecções prévias por outras micobactérias na incidência dessa doença na população. O papel de fatores genéticos na infecção da hanseníase tem sido avaliado há muito tempo. A distribuição da doença em conglomerados, famílias ou comunidades com antecedentes genéticos comuns sugere esta possibilidade (10-11). A destruição ou a multiplicação do bacilo da hanseníase no interior dos macrófagos podem ser determinadas por mecanismos imunológicos que envolvem a apresentação do antígeno (complexo MHC) e pelo antígeno de histocompatibilidade HLA, ambos geneticamente determinados. A hanseníase, na forma tuberculóide, predomina no fenótipo HLA-DR2 e HLA-DR3, padrão de não suscetibilidade à doença; na hanseníase virchowiana e dimorfo-virchowiana, predomina o fenótipo HLA-DQ1, relacionado à suscetibilidade (2).

A prevalência da hanseníase (casos em registro) tem declinado no mundo e a meta de eliminação vem sendo alcançada em vários países. O número de casos novos registrados no ano tem se mantido estável, mostrando que muitos novos casos irão surgir nos próximos anos. Outro aspecto que preocupa é a prevalência oculta, definida como os casos novos esperados que não estão sendo diagnosticados ou o são tardiamente. Enquanto a doença se torna mais rara em alguns países ou regiões, quinze países com mais de 1 milhão de habitantes foram considerados endêmicos pela Organização Mundial da Saúde, ao final de 2000. No mundo, existiam 597.232 casos registrados, e foram diagnosticados 719.330 casos novos. O Brasil detém o segundo lugar no mundo, em número absoluto de casos (77.676 casos - 4,6/10.000) e índice de detecção considerado muito alto (2,41/10.000 – 41.070 casos novos). Contudo, acredita-se que a eliminação possa ser alcançada até o ano 2005, pois os estados que têm possibilidade de alcançar a meta em curto e médio prazos têm no seu registro 48% dos doentes, detectam 46% dos casos novos e concentram 80% da população brasileira (5,12).

(ARAUJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 3, p. 373-382, June 2003.)

Leia o texto 'Hanseníase no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto menciona que, enquanto a hanseníase se torna mais rara em alguns países ou regiões, todos os países com mais de 1 milhão de habitantes foram considerados livres dessa doença pela Organização Mundial da Saúde, ao final de 2000.

II. As informações presentes no texto permitem concluir que a distribuição da hanseníase em conglomerados, em famílias ou em comunidades com antecedentes genéticos comuns sugere a possibilidade de que os fatores genéticos possam ter alguma influência na infecção da hanseníase.

III. Não se sabe ao certo o peso de variáveis como a moradia, o estado nutricional, as infecções concomitantes (HIV e malária), e as infecções prévias por outras micobactérias na incidência da hanseníase na população, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1913537 Saúde Pública

Hanseníase no Brasil

Por ARAUJO, 2003 (trecho de artigo adaptado).


Embora a hanseníase hoje se mantenha nos países mais pobres e nos estratos de população menos favorecidos, não se sabe ao certo o peso de variáveis como moradia, estado nutricional, infecções concomitantes (HIV e malária), e infecções prévias por outras micobactérias na incidência dessa doença na população. O papel de fatores genéticos na infecção da hanseníase tem sido avaliado há muito tempo. A distribuição da doença em conglomerados, famílias ou comunidades com antecedentes genéticos comuns sugere esta possibilidade (10-11). A destruição ou a multiplicação do bacilo da hanseníase no interior dos macrófagos podem ser determinadas por mecanismos imunológicos que envolvem a apresentação do antígeno (complexo MHC) e pelo antígeno de histocompatibilidade HLA, ambos geneticamente determinados. A hanseníase, na forma tuberculóide, predomina no fenótipo HLA-DR2 e HLA-DR3, padrão de não suscetibilidade à doença; na hanseníase virchowiana e dimorfo-virchowiana, predomina o fenótipo HLA-DQ1, relacionado à suscetibilidade (2).

A prevalência da hanseníase (casos em registro) tem declinado no mundo e a meta de eliminação vem sendo alcançada em vários países. O número de casos novos registrados no ano tem se mantido estável, mostrando que muitos novos casos irão surgir nos próximos anos. Outro aspecto que preocupa é a prevalência oculta, definida como os casos novos esperados que não estão sendo diagnosticados ou o são tardiamente. Enquanto a doença se torna mais rara em alguns países ou regiões, quinze países com mais de 1 milhão de habitantes foram considerados endêmicos pela Organização Mundial da Saúde, ao final de 2000. No mundo, existiam 597.232 casos registrados, e foram diagnosticados 719.330 casos novos. O Brasil detém o segundo lugar no mundo, em número absoluto de casos (77.676 casos - 4,6/10.000) e índice de detecção considerado muito alto (2,41/10.000 – 41.070 casos novos). Contudo, acredita-se que a eliminação possa ser alcançada até o ano 2005, pois os estados que têm possibilidade de alcançar a meta em curto e médio prazos têm no seu registro 48% dos doentes, detectam 46% dos casos novos e concentram 80% da população brasileira (5,12).

(ARAUJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 3, p. 373-382, June 2003.)

Leia o texto 'Hanseníase no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O tratamento da hanseníase, de acordo com as informações do texto, depende de medicamentos que apenas estão disponíveis nos Estados Unidos ou na Europa.

II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que o tratamento da hanseníase inclui a administração de doses moderadas de radioterápicos a fim de combater os sintomas dessa doença.

III. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que a destruição ou a multiplicação do bacilo da hanseníase no interior dos macrófagos podem ser determinadas por mecanismos imunológicos que envolvem a apresentação do antígeno (complexo MHC) e pelo antígeno de histocompatibilidade HLA, ambos geneticamente determinados.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
256: C
257: B
258: B
259: C
260: B