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Q1910162 Saúde Pública

Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção

Por FERREIRA, 2004 (trecho de artigo adaptado).

A grande importância das hepatites não se limita ao enorme número de pessoas infectadas; estende-se também às complicações das formas agudas e crônicas. Os vírus causadores das hepatites determinam uma ampla variedade de apresentações clínicas, de portador assintomático ou hepatite aguda ou crônica, até cirrose e carcinoma hepatocelular. Considerando que as consequências das infecções são diversas, na dependência do tipo de vírus, o diagnóstico de hepatite, atualmente, será incompleto, a menos que o agente etiológico fique esclarecido.

Para fins de vigilância epidemiológica, as hepatites podem ser agrupadas de acordo com a maneira preferencial de transmissão em fecal-oral (vírus A e E) e parenteral (vírus B, C, D); mas são pelo menos sete os tipos de vírus que já foram caracterizados: A, B, C, D, E, G e TT, que têm em comum o hepatotropismo. Uma das principais características que diferenciam esses vírus é a sua capacidade (ou incapacidade) de determinar infecções crônicas; outra é a possibilidade de ocasionar comprometimento sistêmico relevante (como a glomérulonefrite do VHB e a crioglobulinemia do VHC). Os vírus A, B, e C são os responsáveis pela grande maioria das formas agudas da infecção. Mas, apesar do crescente uso de técnicas laboratoriais cada vez mais sensíveis, cerca de 5% a 20% das hepatites agudas permanecem sem definição etiológica. Nas hepatites fulminantes, essa porcentagem torna-se ainda maior. 

A condição sine qua non para se definir estratégias no controle das hepatites virais é que a amplitude do problema seja (re)conhecida. A vigilância epidemiológica das hepatites no nosso país utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação compulsória dos casos suspeitos. Embora o sistema de notificação tenha apresentado melhoras, ele ainda é insatisfatório. As principais questões a serem investigadas, e que podem contribuir para o melhor controle das hepatites, estão relacionadas à definição dos diferentes tipos de vírus e das doenças que determinam. Não há dúvida que o diagnóstico precoce de infecção pelos VHB ou VHC traz benefícios para os pacientes, permitindo escolher o momento mais adequado para iniciar um eventual tratamento da forma crônica da doença. No entanto, é sabido que a identificação de portadores assintomáticos de doenças infecciosas crônicas é muito difícil e onerosa. Por outro lado, a incorporação de técnicas novas para auxiliar na propedêutica e terapêutica das hepatites virais elevou muito o custo da assistência médica.


(FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Reverbel da. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. bras. Epidemiol., São Paulo, v. 7, n. 4, p. 473-487, Dec. 2004.)

Leia o texto 'Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto apresenta ao leitor a ideia de que os vírus A, B, e C, da hepatite, são os responsáveis pela grande maioria das síndromes respiratórias agudas graves em recém-nascidos.
II. O texto leva o leitor a inferir que são pelo menos sete os tipos de vírus que têm em comum o hepatotropismo e que já foram caracterizados: A, B, C, D, E, G e TT.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1910161 Saúde Pública

Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção

Por FERREIRA, 2004 (trecho de artigo adaptado).

A grande importância das hepatites não se limita ao enorme número de pessoas infectadas; estende-se também às complicações das formas agudas e crônicas. Os vírus causadores das hepatites determinam uma ampla variedade de apresentações clínicas, de portador assintomático ou hepatite aguda ou crônica, até cirrose e carcinoma hepatocelular. Considerando que as consequências das infecções são diversas, na dependência do tipo de vírus, o diagnóstico de hepatite, atualmente, será incompleto, a menos que o agente etiológico fique esclarecido.

Para fins de vigilância epidemiológica, as hepatites podem ser agrupadas de acordo com a maneira preferencial de transmissão em fecal-oral (vírus A e E) e parenteral (vírus B, C, D); mas são pelo menos sete os tipos de vírus que já foram caracterizados: A, B, C, D, E, G e TT, que têm em comum o hepatotropismo. Uma das principais características que diferenciam esses vírus é a sua capacidade (ou incapacidade) de determinar infecções crônicas; outra é a possibilidade de ocasionar comprometimento sistêmico relevante (como a glomérulonefrite do VHB e a crioglobulinemia do VHC). Os vírus A, B, e C são os responsáveis pela grande maioria das formas agudas da infecção. Mas, apesar do crescente uso de técnicas laboratoriais cada vez mais sensíveis, cerca de 5% a 20% das hepatites agudas permanecem sem definição etiológica. Nas hepatites fulminantes, essa porcentagem torna-se ainda maior. 

A condição sine qua non para se definir estratégias no controle das hepatites virais é que a amplitude do problema seja (re)conhecida. A vigilância epidemiológica das hepatites no nosso país utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação compulsória dos casos suspeitos. Embora o sistema de notificação tenha apresentado melhoras, ele ainda é insatisfatório. As principais questões a serem investigadas, e que podem contribuir para o melhor controle das hepatites, estão relacionadas à definição dos diferentes tipos de vírus e das doenças que determinam. Não há dúvida que o diagnóstico precoce de infecção pelos VHB ou VHC traz benefícios para os pacientes, permitindo escolher o momento mais adequado para iniciar um eventual tratamento da forma crônica da doença. No entanto, é sabido que a identificação de portadores assintomáticos de doenças infecciosas crônicas é muito difícil e onerosa. Por outro lado, a incorporação de técnicas novas para auxiliar na propedêutica e terapêutica das hepatites virais elevou muito o custo da assistência médica.


(FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Reverbel da. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. bras. Epidemiol., São Paulo, v. 7, n. 4, p. 473-487, Dec. 2004.)

Leia o texto 'Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto leva o leitor a concluir que outra características dos vírus da hepatite é a possibilidade de ocasionar comprometimento sistêmico relevante (como a glomérulonefrite do VHB e a crioglobulinemia do VHC).
II. Uma das ideias presentes no texto é a de que, devido ao crescente uso de técnicas laboratoriais cada vez mais sensíveis, todas as hepatites agudas são claramente definidas etiologicamente.
Marque a alternativa CORRETA:
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Q1910160 Saúde Pública

Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção

Por FERREIRA, 2004 (trecho de artigo adaptado).

A grande importância das hepatites não se limita ao enorme número de pessoas infectadas; estende-se também às complicações das formas agudas e crônicas. Os vírus causadores das hepatites determinam uma ampla variedade de apresentações clínicas, de portador assintomático ou hepatite aguda ou crônica, até cirrose e carcinoma hepatocelular. Considerando que as consequências das infecções são diversas, na dependência do tipo de vírus, o diagnóstico de hepatite, atualmente, será incompleto, a menos que o agente etiológico fique esclarecido.

Para fins de vigilância epidemiológica, as hepatites podem ser agrupadas de acordo com a maneira preferencial de transmissão em fecal-oral (vírus A e E) e parenteral (vírus B, C, D); mas são pelo menos sete os tipos de vírus que já foram caracterizados: A, B, C, D, E, G e TT, que têm em comum o hepatotropismo. Uma das principais características que diferenciam esses vírus é a sua capacidade (ou incapacidade) de determinar infecções crônicas; outra é a possibilidade de ocasionar comprometimento sistêmico relevante (como a glomérulonefrite do VHB e a crioglobulinemia do VHC). Os vírus A, B, e C são os responsáveis pela grande maioria das formas agudas da infecção. Mas, apesar do crescente uso de técnicas laboratoriais cada vez mais sensíveis, cerca de 5% a 20% das hepatites agudas permanecem sem definição etiológica. Nas hepatites fulminantes, essa porcentagem torna-se ainda maior. 

A condição sine qua non para se definir estratégias no controle das hepatites virais é que a amplitude do problema seja (re)conhecida. A vigilância epidemiológica das hepatites no nosso país utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação compulsória dos casos suspeitos. Embora o sistema de notificação tenha apresentado melhoras, ele ainda é insatisfatório. As principais questões a serem investigadas, e que podem contribuir para o melhor controle das hepatites, estão relacionadas à definição dos diferentes tipos de vírus e das doenças que determinam. Não há dúvida que o diagnóstico precoce de infecção pelos VHB ou VHC traz benefícios para os pacientes, permitindo escolher o momento mais adequado para iniciar um eventual tratamento da forma crônica da doença. No entanto, é sabido que a identificação de portadores assintomáticos de doenças infecciosas crônicas é muito difícil e onerosa. Por outro lado, a incorporação de técnicas novas para auxiliar na propedêutica e terapêutica das hepatites virais elevou muito o custo da assistência médica.


(FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Reverbel da. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. bras. Epidemiol., São Paulo, v. 7, n. 4, p. 473-487, Dec. 2004.)

Leia o texto 'Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto leva o leitor a entender que uma das principais características que diferenciam os vírus da hepatite é a sua capacidade (ou incapacidade) de determinar infecções crônicas.
II. O texto procura deixar claro para o leitor que os principais sintomas das hepatites fulminantes incluem a diminuição da acuidade visual; a dificuldade de enxergar; a visão nublada ou esfumaçada; a visão dupla; a dificuldade para ler, dirigir e andar; a sensibilidade à luz; e a alteração da percepção de cores.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1910159 Saúde Pública

Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública


Por SILVA, 2018 (trecho de artigo adaptado).


O vírus Chikungunya (CHIKV) é um Alphavirus de genoma RNA, pertencente à família Togaviridae. De transmissão vetorial pela picada de mosquitos do gênero Aedes, ele foi isolado pela primeira vez em meados de 1953, em surto ocorrido na Tanzânia. (1) Desde então, o vírus tem sido responsável por surtos e epidemias de grande magnitude nos continentes asiático e africano, conforme observado nas Ilhas Reunião em 2004, onde um terço da população foi infectada, resultando em mais de 244 mil casos e 203 mortes atribuídas à doença por ele provocada. (2) 

Nos estágios iniciais da doença sintomática (fase aguda), são referidas febre e artralgia, embora esses sintomas possam persistir por até três meses, caracterizando a fase subaguda. Com relação à fase crônica, possivelmente incapacitante por anos, a Chikungunya representa um problema de Saúde Pública nos países de clima tropical, favoráveis à manutenção e ampla dispersão dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus em suas regiões. (3,4)

A realidade brasileira favoreceu a introdução e a expansão do vírus. O Aedes aegypti pode ser localizado em mais de 4.000 municípios, e o Aedes albopictus, em 3.285. (9,10) Acrescenta-se à alta dispersão vetorial, um amplo fluxo de pessoas e a suscetibilidade da população à infecção. (11)

Com a introdução da doença no Brasil, delineou-se um cenário marcado pela coexistência de arboviroses. O aumento dos casos autóctones de Chikungunya, com o registro de casos graves e a ocorrência de óbitos, refletiu-se em maior demanda por serviços de saúde e crescente necessidade de recursos financeiros e humanos, no intuito de minimizar seus efeitos na sociedade. (12) 

(SILVA, Nayara Messias da et al. Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 27, n. 3, e2017127, set. 2018.)

Leia o texto 'Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No Brasil, o aumento dos casos autóctones de Chikungunya, com o registro de casos graves e a ocorrência de óbitos, refletiu-se em uma menor demanda por serviços de saúde e dispensou a necessidade de recursos ou protocolos específicos para lidar com essa doença e minimizar seus efeitos na sociedade, conforme mencionado pelo texto.
II. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que o vírus Chikungunya tem sido responsável por surtos e epidemias de grande magnitude nos continentes asiático e africano, resultando em mortes atribuídas à doença por ele provocada, inclusive. 
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1910158 Saúde Pública

Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública


Por SILVA, 2018 (trecho de artigo adaptado).


O vírus Chikungunya (CHIKV) é um Alphavirus de genoma RNA, pertencente à família Togaviridae. De transmissão vetorial pela picada de mosquitos do gênero Aedes, ele foi isolado pela primeira vez em meados de 1953, em surto ocorrido na Tanzânia. (1) Desde então, o vírus tem sido responsável por surtos e epidemias de grande magnitude nos continentes asiático e africano, conforme observado nas Ilhas Reunião em 2004, onde um terço da população foi infectada, resultando em mais de 244 mil casos e 203 mortes atribuídas à doença por ele provocada. (2) 

Nos estágios iniciais da doença sintomática (fase aguda), são referidas febre e artralgia, embora esses sintomas possam persistir por até três meses, caracterizando a fase subaguda. Com relação à fase crônica, possivelmente incapacitante por anos, a Chikungunya representa um problema de Saúde Pública nos países de clima tropical, favoráveis à manutenção e ampla dispersão dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus em suas regiões. (3,4)

A realidade brasileira favoreceu a introdução e a expansão do vírus. O Aedes aegypti pode ser localizado em mais de 4.000 municípios, e o Aedes albopictus, em 3.285. (9,10) Acrescenta-se à alta dispersão vetorial, um amplo fluxo de pessoas e a suscetibilidade da população à infecção. (11)

Com a introdução da doença no Brasil, delineou-se um cenário marcado pela coexistência de arboviroses. O aumento dos casos autóctones de Chikungunya, com o registro de casos graves e a ocorrência de óbitos, refletiu-se em maior demanda por serviços de saúde e crescente necessidade de recursos financeiros e humanos, no intuito de minimizar seus efeitos na sociedade. (12) 

(SILVA, Nayara Messias da et al. Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 27, n. 3, e2017127, set. 2018.)

Leia o texto 'Vigilância de Chikungunya no Brasil: desafios no contexto da Saúde Pública' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A Chikungunya representa um problema de Saúde Pública nos países de clima tropical, favoráveis à manutenção e à ampla dispersão dos vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus em suas regiões, como se pode concluir a partir da análise das informações do texto.
II. A realidade brasileira favoreceu a introdução e a expansão do vírus Chikungunya, o qual é transmitido por mosquitos facilmente encontrados em nosso país, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
336: C
337: B
338: B
339: C
340: A