Questões de Concurso Para prefeitura de nova friburgo - rj
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O sagrado é a experiência da presença de uma potência sobrenatural que habita algum ser – planta, animal, humano, coisas, ventos, águas, fogo. Essa potência é tanto um poder que pertence a um determinado ser quanto algo que ele pode possuir e perder, não ter e adquirir. O sagrado é a experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade de alguns sobre outros, do poderio de alguns sobre outros – superioridade e poder sentidos como espantosos, misteriosos, desejados e temidos. A sacralidade introduz uma ruptura entre natural e sobrenatural, mesmo que os seres sagrados sejam naturais: é sobrenatural a força ou a potência para realizar aquilo que os humanos julgam impossível contando apenas com força e capacidade humanas.
(CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Volume único. São Paulo: Ática, 2010. P. 231.)
Tendo em vista que todas as culturas possuem vocábulos para exprimir o sagrado, assinale, a seguir, uma informação equivocada.
I. “A utilização das palavras ‘signo’ e ‘símbolo’ é indiscriminada, tanto na linguagem coloquial quanto na científica. [...] O signo é interpretado a partir da objetividade e o símbolo a partir da subjetividade, que não é arbitrariedade. Entendemos por signo o nexo ou união entre um significante e um significado. No campo da linguística, o som ‘m-e-s-a’ leva-nos ao conceito de mesa. Assim, toda a coisa que nos leve ao conhecimento de outra é signo, por exemplo: os sinais de trânsito, a linguagem, as cores da liturgia etc.; mas há que ter em conta que, para quem não conhece a relação existente entre significante e significado, não existe signo. Assim, para quem não conhece o significado das palavras, não existem signos linguísticos. Isto supõe que o signo se apoia num código de normas que relacionam os significantes com os significados, e que, portanto, o mundo dos signos é o mundo dos conceitos, dos significados, expressos segundo as normas nos significantes.”
(BORAU, José Luis Vazquez. O fenômeno religioso. V4. Lisboa: Paulus, 2008. p 10-11.)
PORQUE
II. “Se excetuarmos as atividades culturais ligadas diretamente à sobrevivência do indivíduo e da espécie, podemos dizer que a religião é a atividade cultural mais antiga e que existe em todas as culturas. Por quê? Porque descobrimos que somos humanos quando temos a experiência de que somos conscientes das coisas, dos outros e de nós mesmos. Se a consciência é a descoberta de nossa humanidade, se a descobrimos porque nos diferenciamos dos outros seres da natureza, graças à linguagem e ao trabalho, podemos atribuir ao fato de sermos dotados de consciência à condição e à causa primordial do surgimento da religiosidade.”
(CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Volume único. São Paulo: Ática, 2010. P. 230.)
Assinale a alternativa correta.
( ) A Península do Sinai, região marcada pela floresta tropical, é o berço do islamismo.
( ) Na cidade de Meca, existia, há muito tempo, um santuário que centralizava as peregrinações dos beduínos. Este santuário foi albergando, com o tempo, os ídolos de muitas tribos e famílias, transformando-se no panteão pré-islâmico por excelência.
( ) A doutrina pregada por Ibrahim foi reunida no Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, e no conjunto da Sunna ou tradição islâmica.
( ) Ibrahim recebeu o Alcorão através de revelações provenientes do anjo Gabriel em que a sabedoria eterna selou as suas leis.
A sequência está correta em
• Nasceu em uma família real;
• Todos os relatos sobre sua vida foram escritos muitos anos após a sua morte;
• Foi a última encarnação de uma série de vidas recolhidas em diversas histórias edificantes;
• Seu pai tentava evitar que conhecesse os aspectos desagradáveis da vida;
• Aos 29 anos, em quatro passeios pelos jardins, teve encontros com um idoso, um doente, um cadáver e uma pessoa desapegada dos prazeres terrenos que lhe revelaram o verdadeiro aspecto das coisas deste mundo;
• Aos 29 anos abandonou a sua família para viver como um asceta errante, vagabundeando como um mendigo pelo norte da Índia;
• Durante seis anos, esforçou-se por alcançar a iluminação, mediante um ascetismo severo, convertendo-se num virtual esqueleto vivo;
• Após quase sete anos a procura, apercebe-se de que aquilo de que necessitava não era de um refúgio contra o sofrimento, mas sim de eliminar o sofrimento;
• Decidiu ir pelo “caminho do meio”, um estilo de vida que está afastado de uma vida de prazeres; e,
• Decidiu sentar-se e meditar em uma árvore até alcançar o pleno desenvolvimento da sua mente.
Considerando a situação hipotética, os elementos narrativos citados se referem diretamente à história de qual cultura religiosa do mundo?