Questões de Concurso Para prefeitura de bagé - rs

Quanto ao número e disposição dos flagelos, as bactérias podem ser classificadas em: átricas, quando não possuem flagelos; monótricas, quando possuem apenas um flagelo em posição polar ou lateral; lofótricas, quando possuem flagelos distribuídos por toda a sua superfície; e perítricas, quando possuem um tufo de flagelos.

Geralmente, as paredes das bactérias Gram-positivas contêm menos substância mucocomplexa, denominada peptidoglicano, do que as paredes das Gram-negativas.

As bactérias fitopatogênicas multiplicam-se pelo processo sexuado de fissão binária ou cissiparidade, no qual uma célula-mãe cresce e se divide ao meio, originando duas células filhas completamente iguais.

penas as bactérias fitopatogênicas flageladas penetram nas plantas através de aberturas naturais como estômatos, lenticelas, aberturas florais etc., enquanto as não flageladas penetram principalmente através de ferimentos e hidatódios.

São exemplos de gêneros de bactérias fitopatogênicas: Ralstonia, Pseudomonas, Xanthomonas, Clavibacter, Pectobacterium, Xylela e Streptomyces. 

Cancro: caracterizado por lesões necróticas deprimidas, mais frequentes nos tecidos corticais de caules, raízes e tubérculos. Eventualmente esse tipo de sintoma é observado em folhas e frutos.

Crestamento: também denominado "requeima", refere-se à necrose repentina de órgãos aéreos (folhas, flores e brotações).

Escaldadura: caracterizado pelo descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes em órgãos aéreos, parecendo que este foi escaldado por água fervente.

Mancha: morte de tecidos foliares, que se tornam secos e pardos. A forma das manchas foliares varia com o tipo de patógeno envolvido, podendo ser circular, com pronunciadas zonas concêntricas, angular, delimitada pelos feixes vasculares ou irregular. As manchas ocorrem exclusivamente nas folhas.

Mumificação: aparece nas fases finais de certas doenças de frutos, caracterizando-se pelo secamento rápido de frutos apodrecidos, com consequente enrugamento e escurecimento, formando uma massa dura, conhecida como múmia.

Nos diversos países produtores, o pessegueiro é conduzido em diferentes formas da copa. Os principais são a condução em taça, em "Y", em líder central, bem como suas variações que originam sistemas com características, vantagens e desvantagens específicas.

Poda de formação é aquela que visa orientar a formação da copa para sustentar futuras produções, aproveitando melhor o potencial de produção da planta. É executada desde o plantio da muda até que a planta tome o tamanho e o formato desejável. Deve ser realizada em um ou dois anos, para formação de um dos três tipos de copa: taça aberta, "Y" e líder central, sendo a primeira a mais utilizada.

Poda de frutificação ocorre após a entrada em frutificação, onde a planta deve ser podada com frequência, em função do hábito de frutificação da espécie. O pessegueiro frutifica em ramos novos, de um ano, e, anualmente, ramos novos devem ser emitidos para serem os produtores no ciclo subsequente.

Poda de outono serve para dar uma estrutura adequada à planta, com ramos bem distribuídos em toda a planta para que produza o máximo com a melhor qualidade, e auxilia muito no estabelecimento do equilíbrio entre vegetação e frutificação. Além disso, antecipa, com vantagens, os cortes que seriam feitos no inverno, já que os feitos nessa época não resultam em brotações vigorosas, ao contrário do que ocorre com a poda hibernal. 

O raleio de frutos na cultura do pessegueiro não é uma das práticas mais importantes para obter-se produção de frutos com boa qualidade e com rentabilidade satisfatória, em relação às outras frutíferas de clima temperado, como videira, macieira e pereira. Como os frutos competem entre si e também com o crescimento vegetativo por água e nutrientes, o desenvolvimento das plantas e dos frutos fica prejudicado com o excesso de frutos; porém, no pessegueiro, realizar essa prática impacta pouco na qualidade e produtividade.

As plantas obtidas por sementes geralmente apresentam uma baixa variabilidade entre si, mesmo quando coletadas de plantas matrizes diferentes.

A alporquia, uma das formas de propagação vegetativa de plantas, é conhecida como o processo de juntar duas plantas ou partes da planta de tal maneira que elas possam se unir e continuar o seu crescimento, originando uma nova planta.

A enxertia, assim como qualquer outro método de propagação vegetativa, permite manter as características das plantas que estão sendo propagadas, mantendo o valor agronômico das mesmas e, consequentemente, produzindo plantas mais uniformes. Essa uniformidade está relacionada à floração, à frutificação e às características de crescimento, que, normalmente, não são mantidas quando propagadas por sementes.

Também chamada de enxertia por borbulhia em T invertido, esse é um método de enxertia dos mais simples. É necessário que o enxerto (garfo) e o porta-enxerto apresentem o mesmo diâmetro, ou muito semelhantes. A técnica consiste em fazer um corte em bisel no garfo e outro no porta-enxerto, os quais são colocados sobrepostos de modo que ambas as partes fiquem em perfeito contato.

A estaquia é um método de propagação pouco utilizado na multiplicação de plantas frutíferas. Na propagação comercial, a viabilidade do uso da estaquia é função da dificuldade de enraizamento de cada espécie ou cultivar, da qualidade do sistema radicular formado e do desenvolvimento posterior da planta na área de produção.

A maioria das hortaliças folhosas não são sensíveis à ação de etileno. A depender da espécie, a exposição ao etileno não induz danos, como alterações da aparência devido aos distúrbios fisiológicos, à degradação de clorofila e à abscisão foliar.

A condição ideal para a manutenção da qualidade pós-colheita das hortaliças folhosas é a combinação de altas temperaturas com alta umidade. Altas temperaturas reduzem a taxa respiratória, a perda de água por transpiração, a degradação de clorofila, o escurecimento dos tecidos danificados e o crescimento de microrganismos.

A colheita deve ser feita nas horas mais frescas do dia para evitar o aquecimento das hortaliças ou em período mais quente desde que a propriedade conte com um bom sistema de pré-resfriamento, que remova rapidamente o calor de campo.

Não é importante proporcionar ventilação às hortaliças colhidas para a remoção do calor produzido pela respiração. Quando em excesso, ela acelera apenas a transpiração, não interferindo na perda de água.

É importante considerar que muitos dos danos físicos causados durante a colheita aparecem imediatamente quando ocorrem, podendo ser descartadas as partes quando realizada uma análise criteriosa do que for comercializado. Assim, um produto com boa aparência na colheita vai apresentar também boa aparência quando chegar ao mercado.