Questões de Concurso Para prefeitura de fagundes varela - rs

Foram encontradas 258 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2670167 Legislação Estadual

Com referência nos termos do Estatuto Estadual da Igualdade Racial, Lei do Rio do Grande do Sul nº 13.694/2011, analise as assertivas abaixo:


I. O Número de Identificação Social (NIS) é um programa de medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

II. O Estado deverá promover programas de incentivo, inclusão e permanência da população negra nos ensinos Médio, Técnico e Superior.

III. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual poderão incluir cláusulas de participação de artistas negros nos contratos de realização de filmes, programas ou quaisquer outras peças de caráter publicitário.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2670166 Legislação Federal

Segundo os termos do Estatuto Nacional da Igualdade Racial, Lei Federal nº 12.288/2010, os moradores __________________________ serão beneficiários de incentivos específicos para a garantia do direito à saúde, incluindo melhorias nas condições ambientais, no saneamento básico, na segurança alimentar e nutricional e na atenção integral à saúde.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Q2670165 Legislação Estadual

Com base no Plano de Carreira do Município de Fagundes Varela, Lei Municipal nº 1.807/2014, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. Suspende a contagem do tempo para fins de promoção:


( ) As licenças para tratamento de saúde em pessoa da família.

( ) As licenças para tratamento de saúde no que exceder de noventa dias, mesmo quando em prorrogação, exceto as decorrentes de acidente em serviço.

( ) As licenças e afastamentos com direito a remuneração.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2670164 Legislação Estadual

Referente à Lei Orgânica do Município de Fagundes Varela, analise as assertivas abaixo:


I. O Município pode celebrar convênios com a União, Estado e Municípios para execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para executar encargos de suas competências e demais atribuições legais.

II. É permitido delegar entre Estado e Município, também por convênio, os serviços de competência concorrente, assegurados os recursos necessários.

III. É vedado a União, Estados e Municípios celebrar convênios que visem à realização de obras ou exploração de serviços públicos de interesse comum.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2670163 Direito Constitucional

Com fundamento na Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2670162 Legislação Estadual

Com base na Lei Municipal nº 955/2002, referente ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Fagundes Varela, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento em cargo equivalente por sua natureza e retribuição àquele de que era titular.

( ) Recondução é a investidura do servidor efetivo em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.

( ) A função de confiança é instituída por lei para atender atribuições de direção, chefia e assessoramento, que não justifiquem o provimento por cargo em comissão.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2670161 Legislação Estadual

Com referência nos termos do Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Fagundes Varela, Lei Municipal nº 955/2002, analise as assertivas abaixo:


I. O exercício é ato de investidura em cargo público.

II. A reversão é forma de provimento em cargo público.

III. Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica, fique provada a capacidade para o exercício do cargo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2670160 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica a função sintática exercida pela oração sublinhada no trecho a seguir: “algumas das línguas “made in Brazil” usam tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que o mandarim também faz”.

Alternativas
Q2670159 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica o número correto de orações que compõem o período a seguir: “Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” – um #sqn que faz parte da própria história do idioma.”.

Alternativas
Q2670158 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

O substantivo composto “tupi-guarani”, segundo o acordo ortográfico vigente, deve ser grafado com hífen. Assinale a alternativa na qual a palavra NÃO deva ser grafada com esse sinal gráfico.

Alternativas
Q2670157 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego do acento gráfico, assinale a alternativa na qual a supressão do acento agudo NÃO originaria palavra existente na Língua Portuguesa.

Alternativas
Q2670156 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

O texto explica a formação de uma palavra no idioma kotiria, através do processo de derivação sufixal. Assinale a alternativa que NÃO apresenta palavra em Língua Portuguesa formada por esse processo.

Alternativas
Q2670155 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica palavra que poderia substituir corretamente o vocábulo “inteligíveis” (l. 24), sem causar alteração significativa ao sentido original do trecho.

Alternativas
Q2670154 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

No texto, temos o emprego da expressão “a ponta do iceberg” em sentido metafórico. Assinale a alternativa que indica o sentido pretendido pelo uso dessa metáfora.

Alternativas
Q2670153 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica o número correto de pronomes presentes no trecho a seguir: “O único emprego correto do substantivo composto ‘tupi-guarani’ é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas”.

Alternativas
Q2670152 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das línguas indígenas no Brasil.

Alternativas
Q2670112 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


A sofisticação da línguas indígenas


Por Reinaldo José Lopes


  1. Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito
  2. telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua
  3. totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na
  4. própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” –
  5. um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
  6. Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano
  7. que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir
  8. a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra)
  9. com a forma --ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá?
  10. Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
  11. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
  12. indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um
  13. dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano
  14. pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos
  15. idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá.
  16. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do
  17. planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os
  18. idiomas do Congo em relação ao mandarim (aliás, algumas das línguas “made in Brazil” usam
  19. tons, semelhantes a notas musicais, para diferenciar o significado de algumas sílabas, algo que
  20. o mandarim também faz).
  21. O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
  22. Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupiguarani”,
  23. expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani
  24. é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
  25. O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para
  26. designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre
  27. seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi
  28. do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode
  29. imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi
  30. propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o
  31. tupari e o suruí.
  32. Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras
  33. famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas, ou seja, sem
  34. nenhum parentesco identificável com outros idiomas. É mais ou menos o mesmo caso do basco,
  35. falado na Espanha e na França – com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse
  36. tipo no território europeu. Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística
  37. brasileira.


(Disponível em: Revista Superinteressante – https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-

indigenas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:


I. As línguas indígenas estão incorporando as abreviaturas do “internetês”.

II. 80% das 150 línguas que eram faladas no Brasil antes da chegada dos portugueses desapareceram.

III. Há semelhanças entre as línguas indígenas brasileiras e o mandarim em termos de recursos sonoros.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2670306 Pedagogia

De acordo com Bossa (2000), através de pesquisas, sabemos que a origem da Psicopedagogia se deu na Europa, ainda no século XIX, onde a primeira ideia era a de justificar as desigualdades inerentes à sociedade de classes. Já no século XX, o conceito de anormalidade, aos poucos, foi sendo deslocado dos centros _________________ para as ________________. A criança que não conseguia aprender era taxada como “anormal”, devido à interpretação de que a causa de seu fracasso era atribuída a alguma _______________ anatomofisiológica.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
Respostas
217: D
218: B
219: A
220: B
221: E
222: C
223: D
224: A
225: E
226: B
227: D
228: E
229: C
230: A
231: D
232: B
233: C
234: C