Questões de Concurso Para prefeitura de cacoal - ro

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Q3087885 Legislação dos Municípios do Estado de Rondônia
De acordo com a Lei Municipal nº 2.735/2010 – Plano de Cargo, Carreira e Remuneração, analise as situações hipotéticas a seguir.

I. João não satisfez as condições do estágio probatório; nesse caso, a vacância de seu cargo público se dará por meio de ato de demissão.
II. Joana deseja obter licença para tratar de interesses particulares; se deferida, tal licença se dará sem remuneração e não poderá exceder a sessenta dias.
III. Joaquina, servidora estável, teve invalidada a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens; assim, terá direito à reintegração, entendida como a investidura no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação.

Considerando as disposições da referida normativa, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3087884 Legislação dos Municípios do Estado de Rondônia
Tendo em mente as disposições da Lei Orgânica do Município de Cacoal, especificamente sobre os órgãos auxiliares do Chefe do Executivo, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3087883 Legislação dos Municípios do Estado de Rondônia
Carmem logrou aprovação em recente concurso promovido pelo Município de Cacoal e teve sua nomeação publicada em Diário Oficial. Em breve e nos termos da legislação pertinente, Carmem tomará posse e iniciará o exercício do cargo. Visando se preparar para a ocupação do cargo público e, ainda, considerando a relevância de sua função, Carmem procura se informar com Gilmar, servidor público municipal, a respeito das regras atinentes aos servidores públicos, tais quais previstas na Lei Orgânica local. Dentre as informações prestadas por Gilmar, contudo uma delas é INCORRETA; assinale-a.
Alternativas
Q3087882 Legislação dos Municípios do Estado de Rondônia
Considerando a atividade econômica e social estabelecida na Lei Orgânica do Município de Cacoal, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação urbana, expressas no Plano Diretor.
( ) As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS), seguindo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
( ) O imposto sobre propriedade predial e territorial urbano progressivo no tempo poderá ser adotado unicamente na hipótese de não utilização, pelo proprietário, de área urbana ou rural, independentemente de previsão no Plano Diretor.

A sequência está correta em
Alternativas
Q3087874 Direito Administrativo
De acordo com a Lei nº 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3087873 Direito Administrativo
João, gestor de um órgão federal, recebeu uma denúncia anônima apontando possíveis irregularidades em contratos administrativos firmados por sua unidade. Com base na denúncia, ele decidiu instaurar um processo administrativo de ofício para apurar os fatos. Durante o processo, foram colhidas provas que indicam a participação de um servidor público nas irregularidades. No entanto, o servidor não foi notificado sobre o processo nem teve a oportunidade de se manifestar antes que fosse proferida a decisão, que resultou na aplicação de uma sanção. Com base na Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3087871 Raciocínio Lógico
Na última pesquisa eleitoral sobre dois candidatos (X e Y) a prefeito de uma cidade, observou-se que 150 eleitores não gostam do candidato X, 100 eleitores não gostam do candidato Y, 50 eleitores não gostam do candidato X ou Y. Se 25 eleitores gostam de ambos os candidatos, qual foi o número total de eleitores entrevistados nessa pesquisa? 
Alternativas
Q3087870 Raciocínio Lógico
A banca de determinado concurso público é formada por três professores: Adalberto, Bianca e Carlos. Após a realização do concurso, a banca precisa corrigir as provas discursivas. Observou-se que Adalberto consegue corrigir, sozinho, todas as provas discursivas gastando um tempo equivalente a 2/3 e 1/3 dos tempos que Bianca e Carlos gastariam para corrigir as mesmas provas sozinhos, respectivamente. Além disso, caso os três professores trabalhem juntos na correção das provas discursivas, a tarefa é finalizada em 10 horas. De acordo com o exposto, em quanto tempo, em horas, apenas Bianca e Carlos gastariam para corrigirem, juntos, todas as provas discursivas do concurso?
Alternativas
Q3087868 Raciocínio Lógico
Para divulgar o seu novo empreendimento no centro de Cacoal, Roberto está distribuindo panfletos aos pedestres. A probabilidade de um pedestre aceitar o seu panfleto é 0,3. Considere que diferentes pessoas têm escolhas independentes ao aceitar ou não o panfleto de Roberto. De acordo com essas informações, qual a probabilidade de que Roberto consiga entregar o panfleto a, pelo menos, uma entre três pessoas diferentes?
Alternativas
Q3087867 Raciocínio Lógico
Para acessar um grande parque natural, existem 9 portões distintos. Esses portões estão dispostos de maneira estratégica, para facilitar o fluxo de pessoas e veículos no local. José pretende visitar o parque na próxima quarta-feira. De quantas formas distintas ele poderá usar um dos portões para acessar o parque e, ao fim do passeio, sair por um portão diferente?
Alternativas
Q3087855 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


       País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

Questão 09 Sabe-se que, no Português, existem quatro tipos de “porquês” (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados em contextos distintos e com diferentes sentidos. Com base nessas informações, assinale a alternativa em que um desses “porquês” apresenta sentido diferente dos demais. 
Alternativas
Respostas
210: D
211: B
212: A
213: D
214: D
215: B
216: A
217: B
218: C
219: D
220: B