Questões de Concurso Para prefeitura de são bernardino - sc

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Q3060954 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

      Anos depois do acidente que emudeceu uma de suas filhas, meu pai, incentivado por Sutério, havia convidado o irmão de minha mãe para residir em Água Negra. O gerente queria trazer gente que «trabalhe muito» e «que não tenha medo de trabalho», nas palavras de meu pai, «para dar seu suor na plantação». Podia construir casa de barro, nada de alvenaria, nada que demarcasse o tempo de presença das famílias na terra. Podia colocar roça pequena para ter abóbora, feijão, quiabo, nada que desviasse da necessidade de trabalhar para o dono da fazenda, afinal, era para isso que se permitia a morada. Podia trazer mulher e filhos, melhor assim, porque quando eles crescessem substituiriam os mais velhos. Seria gente de estima, conhecida, afilhados do fazendeiro. Dinheiro não tinha, mas tinha comida no prato. Poderia ficar naquelas paragens, sossegado, sem ser importunado, bastava obedecer às ordens que lhe eram dadas. Vi meu pai dizer para meu tio que no tempo de seus avós era pior, não podia ter roça, não havia casa, todos se amontoavam no mesmo espaço, no mesmo barracão.
      Para convencê-lo, meu pai disse que o arrozal era bom de trabalhar. Que ali chovia, tinha terra boa, que, «olha», abria os braços mostrando a roça e o quintal, mostrando a mata ao redor deles, «aqui não nos falta nada». «Você tem os meninos, isso é de ajuda. Tem um passarinho preto miudinho assim», mostrava as falanges dos dedos dando a dimensão aproximada da praga, «que ataca o arrozal de manhã cedo. Os meninos podem ajudar a espantar eles. Aqui todo mundo acorda cedo para espantar os passarinhos, só assim fazemos boa colheita».
     Era verdade. Nos longos anos em que plantaram arroz no meio do sertão de água, na beira dos pântanos dos marimbus, acordávamos antes que o sol se levantasse no horizonte e seguíamos rumo à roça da fazenda. Nos muníamos de galhos, pedras, tudo que fosse instrumento para espantar os pássaros, miudinhos, de penas negras e que brilhavam quase azuis na luz da manhã. Se não fôssemos rápidos o suficiente, seu bico entrava no grão que amadurecia e sugava tudo que estivesse dentro, com sua minúscula língua. Enquanto os adultos trabalhavam, cabia a nós, as crianças, espantar a praga. Os meninos chegavam com estilingues, por vezes abatiam a ave pequena. Certa vez, Belonísia chorou e só cessou o pranto quando sugeri que fizéssemos um enterro, com direito a uma caixa de vela, como urna, e flores que colhemos no campo.

Excerto extraído da obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.
No trecho "que abria os braços mostrando a roça e o quintal", a conjunção "e" estabelece uma relação entre as duas partes da frase. Qual é a função sintática da conjunção "e" nesse contexto?
Alternativas
Q3060953 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

      Anos depois do acidente que emudeceu uma de suas filhas, meu pai, incentivado por Sutério, havia convidado o irmão de minha mãe para residir em Água Negra. O gerente queria trazer gente que «trabalhe muito» e «que não tenha medo de trabalho», nas palavras de meu pai, «para dar seu suor na plantação». Podia construir casa de barro, nada de alvenaria, nada que demarcasse o tempo de presença das famílias na terra. Podia colocar roça pequena para ter abóbora, feijão, quiabo, nada que desviasse da necessidade de trabalhar para o dono da fazenda, afinal, era para isso que se permitia a morada. Podia trazer mulher e filhos, melhor assim, porque quando eles crescessem substituiriam os mais velhos. Seria gente de estima, conhecida, afilhados do fazendeiro. Dinheiro não tinha, mas tinha comida no prato. Poderia ficar naquelas paragens, sossegado, sem ser importunado, bastava obedecer às ordens que lhe eram dadas. Vi meu pai dizer para meu tio que no tempo de seus avós era pior, não podia ter roça, não havia casa, todos se amontoavam no mesmo espaço, no mesmo barracão.
      Para convencê-lo, meu pai disse que o arrozal era bom de trabalhar. Que ali chovia, tinha terra boa, que, «olha», abria os braços mostrando a roça e o quintal, mostrando a mata ao redor deles, «aqui não nos falta nada». «Você tem os meninos, isso é de ajuda. Tem um passarinho preto miudinho assim», mostrava as falanges dos dedos dando a dimensão aproximada da praga, «que ataca o arrozal de manhã cedo. Os meninos podem ajudar a espantar eles. Aqui todo mundo acorda cedo para espantar os passarinhos, só assim fazemos boa colheita».
     Era verdade. Nos longos anos em que plantaram arroz no meio do sertão de água, na beira dos pântanos dos marimbus, acordávamos antes que o sol se levantasse no horizonte e seguíamos rumo à roça da fazenda. Nos muníamos de galhos, pedras, tudo que fosse instrumento para espantar os pássaros, miudinhos, de penas negras e que brilhavam quase azuis na luz da manhã. Se não fôssemos rápidos o suficiente, seu bico entrava no grão que amadurecia e sugava tudo que estivesse dentro, com sua minúscula língua. Enquanto os adultos trabalhavam, cabia a nós, as crianças, espantar a praga. Os meninos chegavam com estilingues, por vezes abatiam a ave pequena. Certa vez, Belonísia chorou e só cessou o pranto quando sugeri que fizéssemos um enterro, com direito a uma caixa de vela, como urna, e flores que colhemos no campo.

Excerto extraído da obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.
Com base no excerto, analise as seguintes afirmações:

I. O pai da narradora acredita que o trabalho na fazenda é duro, mas compensa com a boa colheita e a tranquilidade de não ser importunado.
II. As crianças tinham uma função essencial na roça: espantar as pragas que atacavam o arrozal.
III. O gerente da fazenda permitia que as famílias construíssem casas de alvenaria para garantir melhores condições de moradia.

Quais assertivas estão corretas?
Alternativas
Q3060952 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

      Anos depois do acidente que emudeceu uma de suas filhas, meu pai, incentivado por Sutério, havia convidado o irmão de minha mãe para residir em Água Negra. O gerente queria trazer gente que «trabalhe muito» e «que não tenha medo de trabalho», nas palavras de meu pai, «para dar seu suor na plantação». Podia construir casa de barro, nada de alvenaria, nada que demarcasse o tempo de presença das famílias na terra. Podia colocar roça pequena para ter abóbora, feijão, quiabo, nada que desviasse da necessidade de trabalhar para o dono da fazenda, afinal, era para isso que se permitia a morada. Podia trazer mulher e filhos, melhor assim, porque quando eles crescessem substituiriam os mais velhos. Seria gente de estima, conhecida, afilhados do fazendeiro. Dinheiro não tinha, mas tinha comida no prato. Poderia ficar naquelas paragens, sossegado, sem ser importunado, bastava obedecer às ordens que lhe eram dadas. Vi meu pai dizer para meu tio que no tempo de seus avós era pior, não podia ter roça, não havia casa, todos se amontoavam no mesmo espaço, no mesmo barracão.
      Para convencê-lo, meu pai disse que o arrozal era bom de trabalhar. Que ali chovia, tinha terra boa, que, «olha», abria os braços mostrando a roça e o quintal, mostrando a mata ao redor deles, «aqui não nos falta nada». «Você tem os meninos, isso é de ajuda. Tem um passarinho preto miudinho assim», mostrava as falanges dos dedos dando a dimensão aproximada da praga, «que ataca o arrozal de manhã cedo. Os meninos podem ajudar a espantar eles. Aqui todo mundo acorda cedo para espantar os passarinhos, só assim fazemos boa colheita».
     Era verdade. Nos longos anos em que plantaram arroz no meio do sertão de água, na beira dos pântanos dos marimbus, acordávamos antes que o sol se levantasse no horizonte e seguíamos rumo à roça da fazenda. Nos muníamos de galhos, pedras, tudo que fosse instrumento para espantar os pássaros, miudinhos, de penas negras e que brilhavam quase azuis na luz da manhã. Se não fôssemos rápidos o suficiente, seu bico entrava no grão que amadurecia e sugava tudo que estivesse dentro, com sua minúscula língua. Enquanto os adultos trabalhavam, cabia a nós, as crianças, espantar a praga. Os meninos chegavam com estilingues, por vezes abatiam a ave pequena. Certa vez, Belonísia chorou e só cessou o pranto quando sugeri que fizéssemos um enterro, com direito a uma caixa de vela, como urna, e flores que colhemos no campo.

Excerto extraído da obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.
O excerto aborda a importância do trabalho coletivo na colheita de arroz e o papel das crianças nesse processo, que eram responsáveis por espantar os pássaros que atacavam o arrozal. Qual era o método utilizado pelas crianças para proteger a colheita dos passarinhos?
Alternativas
Q3060951 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

      Anos depois do acidente que emudeceu uma de suas filhas, meu pai, incentivado por Sutério, havia convidado o irmão de minha mãe para residir em Água Negra. O gerente queria trazer gente que «trabalhe muito» e «que não tenha medo de trabalho», nas palavras de meu pai, «para dar seu suor na plantação». Podia construir casa de barro, nada de alvenaria, nada que demarcasse o tempo de presença das famílias na terra. Podia colocar roça pequena para ter abóbora, feijão, quiabo, nada que desviasse da necessidade de trabalhar para o dono da fazenda, afinal, era para isso que se permitia a morada. Podia trazer mulher e filhos, melhor assim, porque quando eles crescessem substituiriam os mais velhos. Seria gente de estima, conhecida, afilhados do fazendeiro. Dinheiro não tinha, mas tinha comida no prato. Poderia ficar naquelas paragens, sossegado, sem ser importunado, bastava obedecer às ordens que lhe eram dadas. Vi meu pai dizer para meu tio que no tempo de seus avós era pior, não podia ter roça, não havia casa, todos se amontoavam no mesmo espaço, no mesmo barracão.
      Para convencê-lo, meu pai disse que o arrozal era bom de trabalhar. Que ali chovia, tinha terra boa, que, «olha», abria os braços mostrando a roça e o quintal, mostrando a mata ao redor deles, «aqui não nos falta nada». «Você tem os meninos, isso é de ajuda. Tem um passarinho preto miudinho assim», mostrava as falanges dos dedos dando a dimensão aproximada da praga, «que ataca o arrozal de manhã cedo. Os meninos podem ajudar a espantar eles. Aqui todo mundo acorda cedo para espantar os passarinhos, só assim fazemos boa colheita».
     Era verdade. Nos longos anos em que plantaram arroz no meio do sertão de água, na beira dos pântanos dos marimbus, acordávamos antes que o sol se levantasse no horizonte e seguíamos rumo à roça da fazenda. Nos muníamos de galhos, pedras, tudo que fosse instrumento para espantar os pássaros, miudinhos, de penas negras e que brilhavam quase azuis na luz da manhã. Se não fôssemos rápidos o suficiente, seu bico entrava no grão que amadurecia e sugava tudo que estivesse dentro, com sua minúscula língua. Enquanto os adultos trabalhavam, cabia a nós, as crianças, espantar a praga. Os meninos chegavam com estilingues, por vezes abatiam a ave pequena. Certa vez, Belonísia chorou e só cessou o pranto quando sugeri que fizéssemos um enterro, com direito a uma caixa de vela, como urna, e flores que colhemos no campo.

Excerto extraído da obra Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior.
No início do excerto, o pai da narradora menciona que "no tempo de seus avós era pior" para convencer o tio a se mudar para Água Negra. Esse argumento é uma tentativa de minimizar as dificuldades atuais. Qual situação o pai descreve como sendo melhor na época atual em comparação com o tempo dos avós?
Alternativas
Q3060880 Direito Administrativo
A Lei nº 8.429/1992, conhecida como Lei da Improbidade Administrativa, regula as condutas dos agentes públicos e estabelece punições para atos que causem prejuízo ao erário. Ela é um dos principais instrumentos legais para combater a corrupção no serviço público. De acordo com essa lei, pode-se afirmar que a improbidade administrativa ocorre quando o agente público:
Alternativas
Q3060879 Administração Geral
A proatividade é uma qualidade muito valorizada no ambiente administrativo, especialmente para a solução de problemas e melhoria de processos. Um profissional proativo é aquele que toma a iniciativa de agir antes de ser solicitado. Um exemplo de comportamento proativo é: 
Alternativas
Q3060878 Administração Geral
A organização e a gestão do tempo são essenciais para o bom desempenho no trabalho administrativo. Um profissional eficiente deve ser capaz de gerenciar múltiplas tarefas e priorizar atividades. Uma técnica recomendada para gerenciar o tempo de forma eficaz é:
Alternativas
Q3060877 Administração Geral
No campo da comunicação e relacionamento interpessoal, a habilidade de trabalhar em equipe é uma competência muito valorizada, especialmente em ambientes administrativos. O sucesso de uma equipe depende da colaboração e do respeito entre seus membros. O que caracteriza uma boa comunicação interpessoal no ambiente de trabalho?
Alternativas
Q3060876 Arquivologia
A execução de serviços de reprografia envolve a reprodução de documentos em grande escala, utilizando tecnologias como fotocopiadoras e impressoras. Esse serviço é amplamente utilizado em escritórios para multiplicação de formulários, relatórios e outros materiais administrativos. A função de reprografia está diretamente relacionada à:
Alternativas
Q3060875 Atendimento ao Público
Em um escritório, o atendimento ao público é uma função essencial para o relacionamento com clientes e fornecedores. Esse atendimento pode ocorrer tanto presencialmente quanto à distância. Uma boa prática no atendimento ao público inclui:
Alternativas
Q3060874 Noções de Informática
O sistema operacional é o software principal de um computador, responsável por gerenciar os recursos de hardware e oferecer uma interface para o usuário executar aplicativos. Um exemplo de sistema operacional amplamente utilizado em empresas é:
Alternativas
Q3060873 Noções de Informática
Em ambientes administrativos, o uso de ferramentas de escritório, como o Microsoft Word e Excel, é essencial para a produção de documentos e o gerenciamento de dados. O Excel é particularmente útil para realizar cálculos, organizar dados em planilhas e criar gráficos. Uma das principais funções do Microsoft Excel é:
Alternativas
Q3060872 Redação Oficial
A redação oficial tem como característica a impessoalidade, a formalidade e a clareza, sendo fundamental para a comunicação dentro de órgãos públicos e empresas. Entre os documentos mais utilizados estão os ofícios, memorandos, atas e relatórios. O documento oficial que é utilizado para registrar as discussões e decisões de uma reunião é:
Alternativas
Q3060871 Administração Geral
A função de planejamento na administração é o processo que visa definir metas e traçar estratégias para alcançá-las, considerando os recursos disponíveis e os fatores internos e externos à organização. Com relação ao planejamento, pode-se afirmar que:

I. O planejamento é uma atividade que ocorre apenas no nível estratégico.
II. O planejamento operacional é mais detalhado e envolve metas de curto prazo.
III. O planejamento estratégico busca definir a missão e a visão da organização.

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3060870 Administração Geral
A estrutura organizacional de uma empresa pode ser definida como a forma como as atividades e funções são distribuídas, alinhando os recursos disponíveis para alcançar os objetivos definidos. As estruturas organizacionais podem ser funcionais, divisionais ou matriciais, entre outras. A estrutura funcional é caracterizada por:
Alternativas
Q3060869 Administração Geral
Os princípios básicos da administração envolvem atividades e processos essenciais para o funcionamento eficaz de qualquer organização. Entre os princípios amplamente conhecidos estão o planejamento, a organização, a direção e o controle. Esses princípios são aplicados de forma integrada para garantir o sucesso operacional e estratégico de uma organização. Com base nesses princípios, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3060868 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

A questão se refere ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de São Bernardino.

É permitida a prestação de serviço extraordinário, desde que previamente autorizado pelo Diretor do Departamento, motivado pelo acúmulo de serviço inadiável, que será remunerado em 50% da hora normal. O limite de horas extras não poderá ser superior a:
Alternativas
Q3060867 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

A questão se refere ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de São Bernardino.

Conforme o artigo 37 do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, a remuneração do vencimento noturno será superior ao diurno em:
Alternativas
Q3060866 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

A questão se refere ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de São Bernardino.

De acordo com o Art. 32 da Lei Orgânica sobre a recondução, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3060865 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina

A questão se refere ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de São Bernardino.

Sobre readaptação funcional, analise as seguintes afirmações:

I. A readaptação ocorre quando há mudança no estado físico ou de saúde do servidor, e visa adaptar suas funções às suas novas condições.
II. A readaptação pode acarretar aumento ou decesso de remuneração, dependendo do novo cargo assumido pelo servidor.
III. A duração da readaptação depende de recomendações médicas periódicas, com prazo de até 12 meses.

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
161: D
162: A
163: B
164: A
165: D
166: B
167: B
168: C
169: D
170: C
171: B
172: B
173: D
174: B
175: C
176: C
177: D
178: A
179: C
180: A