Questões de Concurso Para prefeitura de barretos - sp
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As bandeiras tarifárias são um sistema de cobrança extra na conta de luz, utilizado quando o custo de geração de energia elétrica no país sobe, sendo que, de acordo com a cor da bandeira, há um acréscimo diretamente proporcional no valor da conta. Veja os valores cobrados atualmente e as bandeiras que vigoraram nos meses do ano passado, em 2017.
Se no ano de 2018, as bandeiras mensais repetirem as
de 2017, uma residência, cujo consumo médio mensal é
de 150 kWh, terá uma cobrança extra na sua conta de
luz, ao final de todo o ano de 2018, igual a
Considere a informação a seguir para responder à questão.
No início do ano, havia 70 crianças em uma escola,
e 6, em cada 20 delas, tinham necessidade de auxílio
para realizar a higienização bucal.
Considere a informação a seguir para responder à questão.
No início do ano, havia 70 crianças em uma escola,
e 6, em cada 20 delas, tinham necessidade de auxílio
para realizar a higienização bucal.
Eu não quero ficar velhinha
Semana passada, diante de uma foto minha com a idade dela, minha filha de quase quatro anos finalmente entendeu que eu já fui criança. Passou uns segundos ressabiada, olhando a foto, olhando para mim, então algo se iluminou: “Mas papai, quando você era do meu tamanho você morava em outra casa, né?”. “Morava”. “E essa casa era muito longe daqui, né?”. Eu disse que era perto. Ela ficou aflita. “Não, papai! Quando você era pequeno você morava numa casa muito, muito, muito, muito, muito, muito longe daqui!”. A distância física, compreendi, era a maneira que ela tinha de elaborar a distância temporal.
Deve ser ignorância minha, mas não acho o tempo misterioso, só acho cruel. Ele passa, a gente envelhece e depois adeus pudim, presentes de aniversário, metrô de Paris. Minha filha também começa a entender que essa história de o tempo passar não tem como acabar bem. Numa livraria, um dia depois de descobrir que eu havia sido criança, ela viu duas velhinhas, bem velhinhas, pagando as compras. Abraçou as minhas pernas e perguntou: “Papai, eu também vou ficar velhinha?”. Eu sussurrei: “Vai, mas fala baixo”. “Papai, eu não quero ficar velhinha!”. “Shhhh, fala baixo!”. “Não, papai, eu não quero ficar velhinha!”. Abandonei a fila com ela gritando: “Não quero! Não quero ficar velhinha!”.
Vai demorar um pouco para ela entender que, em relação ao tempo, o melhor que pode acontecer é ficar velhinha. Enquanto isso, tento acalmá-la dizendo que ela, velhinha, mora numa casa muito, muito, muito, muito longe daqui: indo a pé, de carro ou de avião, vai levar mais de 80 anos para chegar.
(Antonio Prata. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>