Questões de Concurso Para prefeitura de campinas - sp

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Q2755185 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7.


Pechada



O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

− Aí, Gaúcho!

− Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português.

− Mas o Gaúcho fala “tu”! − disse o Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

− E fala certo − disse a professora.

− Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. O Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

− O pai atravessou a sinaleira e pechou. − O quê?

− O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

− O que foi que ele disse, tia? − quis saber o Jorge.

− Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

− E o que é isso? − Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

− Nós vinha...

− Nós vínhamos.

− Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o Jorge rindo daquele jeito.

“Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

− Aí, Pechada!

− Fala, Pechada!


(VERÍSSIMO, Luis Fernando. “Pechada”. Revista Nova Escola. São Paulo, maio/2001. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-1/pechada-634220.shtml)

Um termo empregado com sentido figurado está sublinhado em:

Alternativas
Q2755184 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7.


Pechada



O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

− Aí, Gaúcho!

− Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português.

− Mas o Gaúcho fala “tu”! − disse o Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

− E fala certo − disse a professora.

− Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. O Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

− O pai atravessou a sinaleira e pechou. − O quê?

− O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

− O que foi que ele disse, tia? − quis saber o Jorge.

− Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

− E o que é isso? − Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

− Nós vinha...

− Nós vínhamos.

− Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o Jorge rindo daquele jeito.

“Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

− Aí, Pechada!

− Fala, Pechada!


(VERÍSSIMO, Luis Fernando. “Pechada”. Revista Nova Escola. São Paulo, maio/2001. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-1/pechada-634220.shtml)

De acordo com o texto, a professora conteve o sorriso diante da informação de que o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara, porque

Alternativas
Q2755183 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 5 a 7.


Pechada



O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

− Aí, Gaúcho!

− Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português.

− Mas o Gaúcho fala “tu”! − disse o Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

− E fala certo − disse a professora.

− Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos. O Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

− O pai atravessou a sinaleira e pechou. − O quê?

− O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

− O que foi que ele disse, tia? − quis saber o Jorge.

− Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

− E o que é isso? − Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

− Nós vinha...

− Nós vínhamos.

− Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o Jorge rindo daquele jeito.

“Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

− Aí, Pechada!

− Fala, Pechada!


(VERÍSSIMO, Luis Fernando. “Pechada”. Revista Nova Escola. São Paulo, maio/2001. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-1/pechada-634220.shtml)

Considerando que o novo aluno, Rodrigo, é chamado de Gaúcho e, posteriormente, de Pechada pelos colegas, conclui-se que a escolha dos apelidos

Alternativas
Q2755182 Português

Está redigida com correção a frase:

Alternativas
Q2755181 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 3.


Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China


O empresário Leo De Watts, de 27 anos, vende ar coletado no interior do Reino Unido e despacha para cidades poluídas da China, onde elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação.

A China enfrenta problemas crônicos de poluição atmosférica. Em 2015, pela primeira vez na história, a capital do país, Pequim, declarou alerta vermelho − o mais grave em uma escala de quatro níveis − por causa da poluição. Escolas permaneceram fechadas e fábricas interromperam a produção.

“Qualquer pessoa que, por exemplo, viva perto de um lago cristalino e comece a engarrafar água e vender pode ser considerada meio maluca, mas é algo incrível para locais que não possuem uma grande oferta dessas coisas, e o ar puro pode ser vendido como item de luxo”, disse Watts à BBC.

Cada garrafa – de 580 mL – de ar exportada por Watts custa 80 libras (cerca de R$ 450,00).

Para oferecer produtos com características distintas, o empresário diz coletar ar de áreas diferentes, como o interior do País de Gales e as regiões de Dorset e Somerset, na Inglaterra. O processo de coleta é feito com jarros acoplados a redes – atividade que Watts define como “agricultura aérea”.


(Adaptado de: “Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China”. Disponível em: www.bbc.com/ portuguese/noticias/2016/02/160209_venda_arpuro_tg)

. ... elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação. (1o parágrafo) Essa passagem do texto está corretamente reescrita com a forma verbal na voz passiva em:

Alternativas
Q2755180 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 3.


Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China


O empresário Leo De Watts, de 27 anos, vende ar coletado no interior do Reino Unido e despacha para cidades poluídas da China, onde elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação.

A China enfrenta problemas crônicos de poluição atmosférica. Em 2015, pela primeira vez na história, a capital do país, Pequim, declarou alerta vermelho − o mais grave em uma escala de quatro níveis − por causa da poluição. Escolas permaneceram fechadas e fábricas interromperam a produção.

“Qualquer pessoa que, por exemplo, viva perto de um lago cristalino e comece a engarrafar água e vender pode ser considerada meio maluca, mas é algo incrível para locais que não possuem uma grande oferta dessas coisas, e o ar puro pode ser vendido como item de luxo”, disse Watts à BBC.

Cada garrafa – de 580 mL – de ar exportada por Watts custa 80 libras (cerca de R$ 450,00).

Para oferecer produtos com características distintas, o empresário diz coletar ar de áreas diferentes, como o interior do País de Gales e as regiões de Dorset e Somerset, na Inglaterra. O processo de coleta é feito com jarros acoplados a redes – atividade que Watts define como “agricultura aérea”.


(Adaptado de: “Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China”. Disponível em: www.bbc.com/ portuguese/noticias/2016/02/160209_venda_arpuro_tg)

Um sinônimo para o termo sublinhado está em:

Alternativas
Q2755179 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 3.


Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China


O empresário Leo De Watts, de 27 anos, vende ar coletado no interior do Reino Unido e despacha para cidades poluídas da China, onde elites pagam quantias consideráveis por poucos segundos de inalação.

A China enfrenta problemas crônicos de poluição atmosférica. Em 2015, pela primeira vez na história, a capital do país, Pequim, declarou alerta vermelho − o mais grave em uma escala de quatro níveis − por causa da poluição. Escolas permaneceram fechadas e fábricas interromperam a produção.

“Qualquer pessoa que, por exemplo, viva perto de um lago cristalino e comece a engarrafar água e vender pode ser considerada meio maluca, mas é algo incrível para locais que não possuem uma grande oferta dessas coisas, e o ar puro pode ser vendido como item de luxo”, disse Watts à BBC.

Cada garrafa – de 580 mL – de ar exportada por Watts custa 80 libras (cerca de R$ 450,00).

Para oferecer produtos com características distintas, o empresário diz coletar ar de áreas diferentes, como o interior do País de Gales e as regiões de Dorset e Somerset, na Inglaterra. O processo de coleta é feito com jarros acoplados a redes – atividade que Watts define como “agricultura aérea”.


(Adaptado de: “Empreendedor vende garrafas de ar puro inglês a R$ 450,00 para cidades poluídas na China”. Disponível em: www.bbc.com/ portuguese/noticias/2016/02/160209_venda_arpuro_tg)

Conclui-se que Leo De Watts

Alternativas
Q2736483 Inglês

Focalizar os gêneros textuais e discursivos no ensino de línguas é

Alternativas
Q2736482 Inglês

No ensino de língua inglesa, abordar questões de cidadania, pluralidade cultural, meio ambiente e sexualidade

Alternativas
Q2736481 Inglês

Compare os diálogos A e B.


Diálogo A

Pat: Don’t you buy printed books?

Joanne: No I don’t. I don’t buy printed books anymore.


Diálogo B

Lucy: So, you don’t buy printed books? How come?

Danny: Yeah. I do buy e-books. They’re much cheaper.

É correto afirmar que:

Alternativas
Q2736480 Inglês

A literatura atual para o ensino da língua inglesa entende que a proposta de syllabus que se concentra na sequência:


to be / ...ing / do-does / going to / did / will / have-has been / etc



Alternativas
Q2736479 Inglês

Considere a atividade proposta abaixo.


HABITS CONSIDERED RUDE IN SOME CULTURES


Opening gifts: in China, India, and other countries in that region, one opens presents in private.

Public nose-blowing: in Saudi Arabia, France, China and Japan, blowing one's nose in public is considered disgusting.

Wearing shoes indoors: is unpopular in many places, and removing them is a habit that is on the increase around the world.

Signing off emails with hugs or kisses: Xx's and oo's can be seen as too intimate or forward by people in many places in the world.


(Adapted from “8 habits that other cultures would consider rude” http://www.mnn.com/lifestyle/eco-tourism/blogs/8-habits-othercultures-would-consider-rude)


Discussion:

a. Do you know about a habit that is considered rude in Brazil / your region / your family?

b. Who defines what is rude or not in these places?


Além de desenvolvimento da habilidade de leitura em língua inglesa, a atividade Discussion visa

Alternativas
Q2736478 Inglês

Embora tenha papel hegemônico na sociedade globalizada, quando há consciência crítica desse fato, a aprendizagem da língua inglesa pode colaborar na formulação de contra-discursos

Alternativas
Q2736477 Inglês

Nos planos da Educação de Jovens e Adultos, o ensino de língua inglesa a partir do tema central ‘trabalho’

Alternativas
Q2736476 Inglês

Por meio de atividades de aprendizagem significativas, o aprendizado de um idioma estrangeiro contribui para a formação de cidadãos críticos, ou seja, cidadãos

Alternativas
Q2736475 Inglês

Um plano de ação pedagógica docente que contemple o global e o local no ensino de língua inglesa para Educação de Jovens Adultos − EJA envolve

Alternativas
Q2736474 Inglês

No ensino e na aprendizagem de língua estrangeira, de acordo com uma proposta educacional, o conceito de que o ser humano é um ser social significa que

Alternativas
Q2736473 Inglês

Segundo os documentos oficiais, o Projeto Pedagógico da escola

Alternativas
Q2736472 Inglês

Misturar conteúdos das vidas específicas dos alunos com conteúdos formais da escola

Alternativas
Q2736471 Inglês

Trabalhar a intertextualidade na sala de aula significa

Alternativas
Respostas
401: C
402: A
403: E
404: B
405: E
406: A
407: D
408: E
409: D
410: A
411: C
412: D
413: B
414: C
415: E
416: A
417: B
418: E
419: A
420: C