Questões de Concurso
Para prefeitura de itanhaém - sp
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De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, analise a oração abaixo.
Durante a temporada de inverno, preferia montanha do que praia.
É correto afirmar que, na oração acima, ocorre um ERRO
de
Leia a tirinha abaixo para responder à questão.
No primeiro quadrinho a oração “enquanto eu vou ali no
caixa eletrônico” exprime uma ideia de
Leia a tirinha abaixo, de Calvin e Haroldo, para responder à questão.
De acordo com os verbos contidos na tirinha, assinale a
alternativa correta.
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Estudo compara palavras ligadas a emoções em diferentes idiomas
A palavra “amor” pode ser traduzida como sevgi em turco e szerelem em húngaro. Mas será que o conceito tem o mesmo significado para os falantes das três línguas?
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana usaram uma nova ferramenta em linguística comparada para examinar conceitos emocionais em todo o mundo. Descobriram que a maneira como pensamos em coisas como raiva, medo ou alegria depende do nosso idioma.
O artigo se baseou em dados de quase 2,5 mil idiomas, dos grandes com milhões de falantes até os pequenos com milhares, e foi publicado na revista Science na última semana. Às vezes, as palavras usadas para descrever emoções são tão únicas, que parecem estar enraizadas exclusivamente em uma cultura específica.
A palavra alemã sehnsucht, que se refere a um forte desejo por uma vida alternativa, não tem tradução para o português. Assim como a palavra awumbuk, usada pelo povo Baining da Papua-Nova Guiné para descrever sentimentos de apatia que os anfitriões sentem depois que os convidados partem.
Mas muitos outros estados emocionais são nomeados em todas as línguas do mundo, levando os cientistas a se perguntarem o quão próximo seus significados realmente são. Para abordar a questão, a equipe contou com palavras “colexificadas”, que se refere a quando uma palavra tem mais de um significado e os diferentes significados são vistos pelos falantes dessa língua como conceitualmente semelhantes.
Por exemplo, a palavra em inglês funny pode significar engraçado e também estranho, e o humor é frequentemente encontrado em coisas estranhas. Em russo, a palavra ruka é usada tanto para a mão quanto para o braço; em japonês, ki pode significar tanto árvore quanto madeira e, em francês, femme significa mulher e esposa.
Os pesquisadores construíram redes de conceitos emocionais colexificados e os compararam entre idiomas e famílias de idiomas, descobrindo que as palavras variavam bastante em suas nuances, mesmo que seu significado fosse igualado nos dicionários de tradução.
Nas línguas austronésias, por exemplo, “surpresa” estava estreitamente associada ao “medo”, enquanto nas línguas Tai-Kadai do sudeste da Ásia e sul da China, “surpresa” estava ligada aos conceitos de “esperança” e “desejo”.
“Ansiedade” estava intimamente relacionada à “raiva” entre as línguas indo-europeias, mas estava mais ligada ao “luto” e “arrependimento” entre as línguas austroasiáticas, enquanto o conceito de “orgulho” também se correlacionava com emoções positivas ou negativas, dependendo da cultura.
Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1411676/2020/01/estudocompara-palavras-ligadas-a-emocoes-em-diferentes-idiomas/
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Estudo compara palavras ligadas a emoções em diferentes idiomas
A palavra “amor” pode ser traduzida como sevgi em turco e szerelem em húngaro. Mas será que o conceito tem o mesmo significado para os falantes das três línguas?
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana usaram uma nova ferramenta em linguística comparada para examinar conceitos emocionais em todo o mundo. Descobriram que a maneira como pensamos em coisas como raiva, medo ou alegria depende do nosso idioma.
O artigo se baseou em dados de quase 2,5 mil idiomas, dos grandes com milhões de falantes até os pequenos com milhares, e foi publicado na revista Science na última semana. Às vezes, as palavras usadas para descrever emoções são tão únicas, que parecem estar enraizadas exclusivamente em uma cultura específica.
A palavra alemã sehnsucht, que se refere a um forte desejo por uma vida alternativa, não tem tradução para o português. Assim como a palavra awumbuk, usada pelo povo Baining da Papua-Nova Guiné para descrever sentimentos de apatia que os anfitriões sentem depois que os convidados partem.
Mas muitos outros estados emocionais são nomeados em todas as línguas do mundo, levando os cientistas a se perguntarem o quão próximo seus significados realmente são. Para abordar a questão, a equipe contou com palavras “colexificadas”, que se refere a quando uma palavra tem mais de um significado e os diferentes significados são vistos pelos falantes dessa língua como conceitualmente semelhantes.
Por exemplo, a palavra em inglês funny pode significar engraçado e também estranho, e o humor é frequentemente encontrado em coisas estranhas. Em russo, a palavra ruka é usada tanto para a mão quanto para o braço; em japonês, ki pode significar tanto árvore quanto madeira e, em francês, femme significa mulher e esposa.
Os pesquisadores construíram redes de conceitos emocionais colexificados e os compararam entre idiomas e famílias de idiomas, descobrindo que as palavras variavam bastante em suas nuances, mesmo que seu significado fosse igualado nos dicionários de tradução.
Nas línguas austronésias, por exemplo, “surpresa” estava estreitamente associada ao “medo”, enquanto nas línguas Tai-Kadai do sudeste da Ásia e sul da China, “surpresa” estava ligada aos conceitos de “esperança” e “desejo”.
“Ansiedade” estava intimamente relacionada à “raiva” entre as línguas indo-europeias, mas estava mais ligada ao “luto” e “arrependimento” entre as línguas austroasiáticas, enquanto o conceito de “orgulho” também se correlacionava com emoções positivas ou negativas, dependendo da cultura.
Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1411676/2020/01/estudocompara-palavras-ligadas-a-emocoes-em-diferentes-idiomas/
Há quase dez anos, em agosto de 2007, falei de um agricultor japonês, da ilha de Shikoku, que não se conformava com a dificuldade para guardar uma melancia na geladeira. O formato da fruta não ajudava – grande e arredondada, tomava muito espaço na prateleira e deixava cantos vagos e ociosos, difíceis de ser ocupados. Além disso, era instável, não parava quieta, era complicado cortá-la. Nosso herói perguntou-se se esse erro de design da natureza não seria passível de correção.
Como agricultor de mão cheia, calculou que, se começasse a cultivar melancias em caixas de vidro, elas acabariam adotando o formato da caixa. Talvez precisasse de muitas gerações de melancias para atingir o efeito, mas os japoneses não são como nós, sabem esperar – e, se ele não conseguisse, seus descendentes continuariam a tarefa. O importante era produzir uma melancia quadrada, não importava quantos sóis nascessem e morressem.
Levou 20 anos, mas, naquele ano de 2007, o lavrador conseguiu. A melancia quadrada era uma realidade. Li aquilo e empolguei-me tanto que escrevi uma coluna a respeito. Há poucos dias, vi pela televisão que as melancias quadradas são um sucesso nos mercados asiáticos e que o Japão fatura milhões com sua produção e exportação. É bom saber que uma empreitada deu certo. Pois, para minha surpresa, descobri que o Ceará também se tornou produtor de melancias quadradas – e que os cearenses estão competindo em vendas com o Japão! Interpreto isto como um alento. Quem sabe, no futuro, inspirando-nos em bons exemplos, não seremos também um país?
Considere a frase do último parágrafo.
Quem sabe, no futuro, inspirando-nos em bons exemplos, não seremos também um país?
No trecho reescrito nas alternativas, a expressão destacada apresenta ideia de condição em:
De: [email protected]
Para: [email protected]
Cc: [email protected], [email protected]
Cco: [email protected]
Assunto: Reunião com [email protected]
Assinale a alternativa que apresenta corretamente para quantos destinatários a mensagem será enviada.
Olhai uma galinha qualquer ciscando num campo, ou em seu galinheiro: que feminilidade autêntica, que espírito prático e, sobretudo, que saúde moral! E põe ovos! Já pensastes, apressado leitor, no que seja um ovo? É misterioso, útil e belo. Muito poéticas, as galinhas põem-se, no entardecer, a cacarejar docemente em seus poleiros; e são belas, inexcedivelmente belas durante a maternidade. Assim as vacas, mas de maneira outra. E não seria à toa que, a mais de tratar-se de um bicho contemplativo, é a vaca uma legítima força da natureza — e de compreensão mais sutil que a galinha, por isso que nela intervêm elementos espirituais autênticos, como a meditação filosófica e o comportamento plástico. De fato, o que é um campo sem vacas senão mera paisagem? Nunca ninguém fez mais pelo povo que uma simples vaca que lhe dá seu leite e sua carne, ou uma galinha que lhe dá seu ovo. E, uma vez dito isto, caiba-me uma consideração final contra os bichos prepotentes, sejam eles nobres como o leão ou a águia, ou furbos como o tigre ou o lobo: bichos que querem campear, sozinhos, senhores de tudo, donos da vida; bichos ferozes e egoístas contra o povo dos bichinhos humildes, que querem apenas um lugar ao sol. Para vencê-los, que se reúnam todos os outros bichos, inclusive os domésticos “mus” e “cocoricós”, porque, cacarejando estes, conglomerando-se aqueles em massa pacífica, mas respeitável, não prevalecerá contra eles a garra do tigre ou o dente do lobo. Constituirão uma frente comum intransponível, a dar democraticamente leite e ovos em benefício de todos, e destemerosa dos rugidos da fera. Porque uma fera é, em geral, covarde diante de uma vaca disposta a tudo.
(Vinicius de Moraes. Para uma menina com uma flor. São Paulo, Companhia das Letras, 2009. Adaptado)
No texto, as galinhas e as vacas representam
Um paciente de 48 anos de idade, com 2 anos de diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica, trabalha como analista de sistema em uma empresa de telefonia. Desde o diagnóstico, tem sido capaz de trabalhar em período integral, apesar de utilizar apenas o indicador para digitar. Relata que seus ombros e pescoço doem após uma hora no computador. Nos últimos 15 dias, sentiu-se muito cansado ao caminhar até o refeitório de sua empresa e, na última semana, deixou a bandeja cair. Desde então, come em sua sala, mas sente falta da socialização com os colegas de trabalho. Sua casa sofreu modificações que permitiram que ele continue realizando quase todas suas AVDS, uma vez que a fraqueza muscular é crescente neste tipo de patologia. A avaliação fisioterapêutica demonstrou fraqueza muscular generalizada, grau 3 a +3, nos membros superiores, espasticidade dos adutores de quadril e isquiotibiais. Durante a marcha, ocorre a extensão inadequada de tornozelo para o toque do calcanhar, os joelho travam durante a sustentação de carga, e o paciente empurra o joelho com a mão para fazer a extensão. Apresenta grande dificuldade para subir e descer degraus em casa.
Devido às crescentes dificuldades desse paciente, a equipe de reabilitação indicou, respectivamente, os seguintes equipamentos auxiliares para a sua locomoção domiciliar e no ambiente de trabalho: