Taille (1992) apresenta conceito de Piaget que diz “não
é o eu enquanto diferente de outros eus e refratário à
socialização, mas é o indivíduo se submetendo voluntariamente às normas de reciprocidade e universalidade.
Como tal [...] constitui o produto mais refinado da socialização.” Trata-se de conceito denominado por Piaget de:
Ao discorrerem sobre a avaliação de crianças, Moysés
e Collares (1997) afirmam que, através dos testes de
inteligência, a Psicologia dá visibilidade a seus alicerces
no pensamento clínico, pela necessidade de abstrair o
sujeito, silenciando-o, para conseguir apor sobre ele seu
“olhar clínico”. Nesse sentido, as autoras afirmam que é
necessário que o processo avaliativo da criança
Do ponto de vista de Meira (2012), a medicalização na
educação constitui-se em um desdobramento inevitável
do processo de patologização dos problemas educacionais, o que tem
Meira (2012) discorre sobre o fato de que “o social não
apenas ‘interage’ com o biológico, ele é capaz de criar
novos sistemas funcionais que engendram novas formas
superiores de atividade consciente”. Citando Vygotsky, a
autora aponta que é preciso compreender o desenvolvimento humano como
Patto (em MACHADO; LERNER; FONSECA, 2017) reflete
sobre uma visão crítica da avaliação psicológica realizada na e para as questões escolares. A autora aponta
a presença de estereótipos e preconceitos com relação
às classes populares na escola pública, o que acaba por
influenciar a prática dos profissionais e, por conseguinte,
os processos avaliativos. Para a autora, trata-se de justificativa equivocada, denominada por teoria da: