Questões de Concurso Para ufrn

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Q1376347 Medicina
Um homem de 25 anos vai ao médico referindo fadiga progressiva há duas semanas e pele descorada. Relatou um episódio isolado de hematúria que cedeu espontaneamente. Levava consigo o resultado de exames do mesmo dia que mostravam: Hb 7,2 VCM 102 reticulócitos 8,5%, leucócitos 2400 com 50% de neutrófilos, 125.000 plaquetas, DHL 3566 (normal at é 400) e teste de hemólise com sacarose positivo. Em relação a esse paciente, uma complicação frequente e bastante temida é
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Q1376346 Medicina
Uma mulher de 34 anos, asmática, é levada ao pronto-socorro por apresentar broncospasmo que não melhorou após uso de fenoterol inalável em casa. A paciente não conseguia falar ou deitar, estava confusa, com pressão arterial de 83 x 58 mmHg, FC 64 bpm, FR 30 com respiração parodoxal, Sat02 84% e com ausculta respiratória sem sibilos. Em relação a essa paciente, a melhor conduta é:
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Q1376345 Medicina
Um homem de 68 anos é levado ao pronto-socorro após sofrer síncope presenciada, ficando sem pulso palpável, sem parar de respirar e retornando o pulso aproximadamente após 30 segundos com recuperação do nível de consciência. Ao exame, apresentava-se um pouco letárgico, mas lembrava do incidente, estava normotenso e seu ECG mostrava FC 34 bpm, complexo QRS alargado e dissociação átrio-ventricular. O diagnóstico e a melhor abordagem para esse paciente são, respectivamente:
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Q1376344 Medicina
Uma mulher de 59 anos sofreu uma fratura no pé esquerdo após ser atropelada por um ciclista e foi tratada com imobilização por gesso há uma semana. Passou, então, a evoluir com dor no peito direito ventilatório-dependente e dispneia aos pequenos esforços, procurando então o serviço médico. Apresentava no pronto-socorro: PA 130x70 mmHg, FC 98 bpm, FR 24 ipm e SatO2 90% em ar ambiente, com ausculta pulmonar normal. Em relação a essa paciente, a melhor conduta é:
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Q1376343 Medicina
Uma mulher de 54 anos, paraplégica há três anos após acidente automobilístico, vai ao médico por evoluir com infecções urinárias recorrentes. A paciente faz uso de cateterização urinária intermitente por bexiga neurogênica. O resultado das duas últimas uroculturas mostraram Proteus sp, e o de uma uro-tomografia recente mostrou um cálculo de 2,3 cm na pelve renal esquerda. Em relação à nefrolitíase dessa paciente, é mais provável que esse cálculo seja formado predominantemente por
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Q1376342 Medicina
Uma mulher de 52 anos, diabética, é levada pelo esposo ao hospital por apresentar febre alta, sonolência e confusão mental, que iniciaram doze horas antes. A paciente apresentava uma lesão hiperemiada e edematosa na perna direita, que vinha tratando há uma semana com pomada cicatrizante. Ao exame, apresentava PA 85 x 42 mmHg, FC 115 bpm, FR 24 ipm, pele fria e pegajosa, sonolenta e desorientada. Foi colhida gasometria arterial que mostrava: pH 7,15 pO2 82, pCO2 24, bic 12 , SATO2 91% e BE -12, com glicemia capilar 211 mg/dl. Após oferecer oxigênio e garantir acesso venoso adequado, a melhor conduta para essa paciente é:
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Q1376341 Medicina
Um homem de 62 anos, obeso, sedentário, diabético, tabagista e hipertenso vai ao médico levar seus exames de rotina. Colesterol total 224 mg/dl, HDL-c 28 mg/dl, triglicerídeos 320 mg/dl, glicemia de jejum 116 mg/dl e Hb glicada A1c 6,9%. O paciente faz us o de enalapril 10 mg 2x/dia, metformina 850 mg 2x/dia e sinvastatina 40 mg à noite. Ao exame, sua pressão arterial estava 120 x 70 mmHg. Sua esposa diz que há boa adesão às medicações. Em relação ao tratamento desse paciente, além de uma mudança importante dos hábitos de vida e da perda de peso, a conduta mais adequada é:
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Q1376340 Direito Administrativo
De acordo com as normas do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), o concurso público terá validade de até
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Q1376339 Direito Administrativo
A Lei nº 8.112/90 prevê a concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge. Nos termos da referida lei, essa licença é deferida por prazo
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Q1376338 Direito Administrativo
À luz dos preceitos previstos na Lei nº 8.112, a gratificação natalina deve ser paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. Nos termos dessa lei, será considerada como mês integral a fração igual ou superior a
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Q1376337 Direito Administrativo

Considerando as disposições previstas na Lei nº 8.112/90, analise as afirmativas a seguir.


I Será concedido auxílio-moradia ao servidor, mesmo que o seu cônjuge ou companheiro ocupe imóvel funcional.

II O valor do auxílio-moradia não poderá superar vinte por cento da remuneração de Ministro de Estado.

III O servidor não fará jus a diárias quando o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.

IV O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de cinco dias.


De acordo com o disposto na referida lei, estão corretas as afirmativas

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Q1376336 Direito Administrativo
Segundo preceitua a Lei nº 8.112/90, o processo administrativo disciplinar instaurado para fins de apuração e regularização de situação de acúmulo ilegal de cargos, empregos ou funções segue o procedimento sumário. Nos termos dispostos nessa lei, o prazo para a conclusão desse processo não excederá
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Q1376335 Direito Administrativo

Com base no que expressamente dispõe o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), analise as afirmativas a seguir.

I A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo administrativo disciplinar.

II Da revisão do processo administrativo disciplinar não poderá resultar agravamento de penalidade.

III O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão composta de quatro servidores estáveis.

IV Os autos da sindicância não podem integrar o processo disciplinar como peça informativa da instrução.


Nos termos da mencionada lei, estão corretas as afirmativas

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Q1376334 Direito Administrativo
À luz das normas dispostas na Lei nº 8.112/90, o auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido, na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou do provento. Segundo a citada lei, esse benefício será pago por meio de procedimento sumaríssimo, no prazo de
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Q1376333 Direito Administrativo
De acordo com as disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), é beneficiário da pensão o
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Q1376332 Direito Administrativo
Nos termos da Lei nº 8.112/90, a licença à gestante será concedida sem prejuízo da remuneração. De acordo com essa lei, no caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a um repouso remunerado de
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Q1376331 Direito Administrativo
O plano de seguridade social do servidor público federal, previsto na Lei nº 8.112/90, estabelece um rol de benefícios, dentre os quais, o salário-família. De acordo com essa lei,
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Q1376330 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Mentir, portanto, (1°) requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, (2°) consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois, (3º) quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, (4°) esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais.


No que se refere às vírgulas que sinalizam os elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

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Q1376329 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o período:

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas (1º), nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos (2º).


No período, os trechos em destaque desempenham função de

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Q1376328 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.


Preservando-se o sentido, atentando-se para a norma-padrão e mantendo-se a expressão destacada no singular, devem ser realizadas as seguintes alterações:

Alternativas
Respostas
961: D
962: D
963: C
964: B
965: A
966: D
967: C
968: B
969: C
970: A
971: C
972: C
973: C
974: B
975: D
976: B
977: D
978: C
979: B
980: B