Questões de Concurso
Para if-sc
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I. No posto de enfermagem de uma unidade de internação o local de preparo de medicamentos deve ser espaçoso, limpo, arejado, organizado, bem iluminado, com baixo nível de ruídos e de fácil circulação, que permita o acesso a pacientes e familiares para esclarecer qualquer dúvida no momento que o profissional de enfermagem esteja preparando os medicamentos.
II. A dupla checagem é um procedimento indicado para que seja realizado no momento do preparo dos medicamentos e também na administração de alguns medicamentos. Existe mais de uma forma de ser realizada a dupla checagem, podendo ser adaptada ao local e ao tipo de medicação, porém, não deve ser ignorada, pois há evidências que é uma barreira efetiva para prevenção de erros que poderão lesar o paciente.
III. Durante o processo de preparo e administração de medicamentos os profissionais de enfermagem devem estar atentos aos “certos” que são utilizados como uma forma de barreira para prevenção erros nesses momentos. Segundo protocolo do Ministério da Saúde no Brasil hoje são preconizados nove certos sendo eles: paciente certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa
IV. A comunicação é uma excelente barreira na prevenção de erros no momento da administração dos medicamentos, é importante sempre identificar o paciente de forma correta com, pelo menos, dois indicadores, como nome completo e data de nascimento, questionar o paciente se o mesmo é alérgico a algum medicamento, comunicar ao paciente qual medicamento será administrado, e orientar sobre resultado esperado e possíveis reações.
V. Indica-se cuidados específicos com alguns tipos de medicamentos no momento da administração para evitar erros, tais como: atenção a lateralidade dos equipos em pacientes em uso sondas e acesso venoso, certificar-se que os medicamentos via oral foram realmente ingeridos pelo paciente, controle da vazão em medicamentos administrados por bomba de infusão.
Assinale a alternativa CORRETA:
( ) A aspiração de vias aéreas em pacientes em unidades de emergência, unidade de terapia intensiva, semi intensivas, ou demais unidades de assistência, deverão ser executadas pelo enfermeiro conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
( ) Os pacientes internados em unidades de emergência, sala de estabilização e demais unidades de assistência que necessitem de aspiração de vias aéreas e sejam classificados como graves, deverão ser aspirados privativamente pelo enfermeiro, mesmo estando sem respiração artificia, exceto em situações de emergência.
( ) O Técnico em enfermagem não poderá aspirar os pacientes em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva, sendo ela em uso hospitalar, domiciliar ou em atendimento ambulatorial.
( ) A aspiração de vias aéreas em pacientes intubados ou com traqueostomias deve ser realizada privativamente pelo enfermeiro, sendo em unidade de terapia intensiva, emergência ou demais unidades de assistência.
( ) Os pacientes classificados como não graves com necessidade de aspiração de vias aéreas, que estejam internados em unidades de internação, atendimentos domiciliar poderão ser aspirados pelo Técnico em Enfermagem, desde que previamente avaliado pelo Enfermeiro, que fará a prescrição desse procedimento.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo
(1) Sonda nasogástrica (2) Sonda nasoenteral (3) Sonda nasoduodenal
( ) São curtas
( ) São de tamanho médio
( ) São longas
( ) Pode ser realizada para descomprimir o estômago e remover gás e líquido.
( ) É necessário avaliar o avanço da sonda após passagem pelo esfíncter pilórico, dependendo da peristalse e gravidade.
( ) Utilizada para descompressão intestinal.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo.
I - Dor no membro
II - Sensação de peso e/ou comprometimento funcional.
III - Edema, aumento da temperatura da superfície do membro e visualização de segmento venoso ingurgitado.
Estão CORRETAS:
( ) O histórico da pele envolve a totalidade da área cutânea, inclusive as mucosas, couro cabeludo, pelos e unhas.
( ) O aspecto geral da pele é avaliado ao se observarem coloração, temperatura, umidade, ressecamento, textura, lesões, vascularização, mobilidade e condições dos fâneros.
( ) Eritema é indicativo de um processo infeccioso e vem acompanhado de rigidez na região.
( ) A cianose pode ser evidenciada na pele por uma coloração azulada.
( ) A icterícia decorrente do aumento da bilirrubina sérica é evidente primeiro na pele e depois nas escleróticas.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo.
I. Atividade aumentada do sistema nervoso simpático ligada à disfunção do sistema autônomo;
II. Reabsorção renal de sódio, cloreto e água aumentada;
III. Atividade aumentada do Sistema renina-angiotensina-aldosterona que resulta em diminuição do líquido extracelular;
IV. Vasodilatação diminuída das arteríolas ligadas a alguma disfunção endotelial;
Assinale a alternativa CORRETA:
I. CIRURGIAS LIMPAS II. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS III. CIRURGIAS CONTAMINADAS IV. CIRURGIAS INFECTADAS
( ) Realizadas em tecidos ou órgãos com presença de secreção purulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera, lesão penetrante há mais de quatro horas ou contaminação fecal.
( ) Realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, em abertura do trato respiratório, digestório ou geniturinário, sob condições controladas.
( ) Realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil, quebra grosseira de técnica asséptica, trauma penetrante a menos de quatro horas, feridas abertas cronicamente.
( ) Realizadas em tecidos estéreis ou passiveis de descontaminação, cirurgias eletivas não traumáticas, com fechamento por primeira intenção, sem penetração no trato respiratório, digestório e geniturinário, sem falha técnica e sem drenos.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de cima para baixo.
Sendo a prescrição médica, ‘Anfotericina B 35 mg EV + SG 5% 500 ml, correr em 4 horas 1X ao dia’.
Assinale a alternativa que responde corretamente e em ordem as seguintes questões:
- Qual a classe medicamentosa do medicamento prescrito? - A disponibilidade na farmácia é de frascos de 10 ml com 50 mg, qual a dose em mililitros que será aspirada do frasco? - Qual será o número de gotas por minuto para infusão?
I – é finalidade do IFSC ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;
II – também é finalidade dos Institutos Federais ministrar cursos em nível de educação superior, incluindo cursos superiores de tecnologia, cursos de licenciatura, bacharelados e engenharias além de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu;
III – além de realizar pesquisas aplicadas, o IFSC deve desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com as associações comerciais e industriais locais e movimentos sociais com ênfase na produção, desenvolvimento e comercialização de soluções científicas e tecnológicas;
IV – as Escolas de Aprendizes Artífices, criadas em 1909, foram implementadas para oferta de cursos de formação inicial e continuada de nível técnico e de nível superior para os trabalhadores e filhos dos desfavorecidos da fortuna;
V – O IFSC, ao longo de sua história, já teve as seguintes nomenclaturas e institucionalidades: CEFET-SC (década de 2000), ETF-SC (década de 1990) e UTF-SC (década de 1980).
Está CORRETA a alternativa:
I. Todos os cursos brasileiros de graduação devem garantir pelo menos 10% da sua carga horária total em atividades de extensão.
II. Nos cursos não presenciais, as atividades de extensão devem ser garantidas a distância.
III. A prestação de serviços pode, enquanto modalidade de extensão, colaborar na integralização da carga horária de extensão presente no respectivo projeto pedagógico de curso.
IV. As diretrizes para a extensão na educação superior brasileira também devem ser direcionadas aos cursos superiores de pós-graduação.
V. As diretrizes para a extensão na educação superior brasileira também devem considerar prioritariamente os Planos de Custos Institucionais (PCIs) e os Projetos Padrões Educacionais (PPEs).
Assinale a opção CORRETA:
Suponha que, considerando a missão tecnológica da capital catarinense, o IFSC pretenda implementar um curso de graduação em gestão de startups de tecnologia no Câmpus Florianópolis. Neste contexto, seria possível a cobrança de mensalidade dos alunos do curso desta graduação?
Cientistas também lutam contra as notícias falsas
Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.
Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.
Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.
Fatos X opinião
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.
Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).
Leia com atenção o excerto a seguir e assinale a alternativa CORRETA:
O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele.
Cientistas também lutam contra as notícias falsas
Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.
Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.
Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.
Fatos X opinião
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.
Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).
Leia com atenção o excerto a seguir e assinale V para VERDADEIRO e F para FALSO:
Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent.
( ) “anglo-saxã” tem papel de substantivo na frase.
( ) “esbarrar” é um verbo transitivo direto.
( ) O verbo “continham” concorda com “informações falsas” e por isso está no plural.
( ) “Paralelamente” pertence à classe dos advérbios.
( ) “embora” pertence à classe das conjunções.
Assinale a alternativa CORRETA:
Cientistas também lutam contra as notícias falsas
Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.
Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.
Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.
Fatos X opinião
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.
Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos.
Assinale a alternativa CORRETA. A palavra em destaque podería ser substituída, sem que houvesse alteração de sentido, por:
Cientistas também lutam contra as notícias falsas
Teorias da conspiração: o perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público. A internet contribuiu também para propagar notícias científicas falsas, como dizer que a Terra é plana, que os americanos jamais pisaram na Lua e que o homem não é responsável pelas mudanças climáticas, alertam os cientistas. O perigo destas teorias cientificamente invalidadas é que às vezes são aceitas por parte do grande público, como acontece com as “fake news” em geral.
Um estudo recente na França mostrou que 79% dos cidadãos acreditam em ao menos uma teoria da conspiração. Por exemplo, 16% pensam que o homem não chegou à Lua e 9% acham “possível” que nosso planeta seja plano. No âmbito climático, “enfrentamos uma vontade deliberada de manipular a opinião pública e os que decidem”, disse a climatologista ValérieMasson-Delmotte, convidada recentemente a participar de um colóquio em Paris. Aqueles que Masson-Delmotte, membro do grupo de especialistas da ONU sobre o clima (IPCC), chama de “comerciantes da dúvida” buscam essencialmente, segundo ela, limitar a regulação ambiental.
Mas as motivações dos propagadores das notícias falsas não são só econômicas: podem ser religiosas, ideológicas ou às vezes mais pessoais, como a busca de visibilidade. Para o jornalista especializado Nicolas Chevassus-au-Louis, as notícias falsas, científicas ou não, “procedem de uma mesma retórica”: “Se começa suscitando uma dúvida. O método mais eficaz consiste em ressaltar as supostas incoerências da versão oficial, aferrar-se a um detalhe e insistir ao máximo sobre ele”, explica. Por exemplo, uma pergunta recorrente é: “Você não acha estranho que a Antártica não pareça estar derretendo?”. Depois se apresentam “versões alternativas”, como a ideia de que as mudanças climáticas poderíam estar ligadas à atividade solar e não à do homem, como foi estabelecido cientificamente. Com testemunhos de personalidades e publicações apresentadas como científicas, tenta-se convencer finalmente sobre a veracidade da versão alternativa, segundo Chevassus-au-Louis.
Fatos X opinião
Discernir entre uma informação rigorosa e verificável e uma opinião pode ser, além disso, mais difícil para o público quando se trata de temas científicos. “Todos temos uma responsabilidade, o ensino, os meios, os pesquisadores e os organismos, por não termos conseguido mostrar essa diferença”, explica Masson-Delmotte. Paralelamente, os especialistas ressaltam que a ciência esbarra em outras dificuldades para chegar ao grande público. No ano passado, “33% dos artigos sobre clima na imprensa anglo-saxã mais populares na internet continham informações falsas”, embora não fossem mal intencionadas, afirma o climatologista Emmanuel Vincent. Masson-Delmotte explica que a internet aumentou a discrepância entre os ritmos da atualidade e o conhecimento científico. Por exemplo, quando vários furacões afetaram o Atlântico em setembro passado, os meios se perguntaram se estes fenômenos extremos estavam ligados ao aquecimento global, uma resposta impossível de se dar imediatamente, para os especialistas. Estes resultados científicos estiveram disponíveis vários meses depois, “mas só obtiveram um lugar muito limitado nos meios”, lamenta Masson-Delmotte.
Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/cientistas-tambem-lutam-contra-as-noticias-falsas/. Acesso em: 23 abr. 2019. (adaptado).
( ) A taxa de gravidez na adolescência é mais alta nas regiões mais pobres do país. ( ) O índice de gravidez na adolescência é mais baixo nas regiões mais pobres do país. ( ) Nas regiões Sul e Sudeste, a taxa de gravidez na adolescência é de 10%. ( ) O número de adolescentes grávidas nas regiões Sul e Sudeste é muito baixo.
Assinale a alternativa CORRETA:
I. Hoje em dia alguns casais planejam com cuidado o número de filhos. II. No início do século XX, as mulheres tinham mais filhos do que têm hoje. III. Na atualidade, algumas mulheres optam por ter filhos mais tarde. IV. O problema da gravidez na adolescência agravou-se com o início precoce da idade fértil das mulheres.
Assinale a alternativa CORRETA em relação ao texto II: