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O planejamento, em regra, está associado a uma ideia de projeção para o futuro, e visa assegurar os meios para o alcance de um fim.
Um bom plano de ensino deve caracterizar-se pela coerência, precisão, objetividade e flexibilidade, que possibilita a inserção, de acordo com as necessidades ou os interesses dos alunos, de temas ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos previamente selecionados.
Uma das diferenças básicas entre o planejamento elaborado segundo o enfoque racional e o participativo consiste na definição de objetivos. As fontes para definição de objetivos educacionais consoante o enfoque racional são as políticas institucionais ou derivadas do diagnóstico de necessidades, ao passo que a formulação de objetivos consoante o enfoque participativo apoia-se mais no feedback que no diagnóstico de necessidades.
Atualmente, o planejamento nas escolas tem sido executado sob a forma de projeto político-pedagógico, modalidade de planejamento resultante de uma construção coletiva em que se negligenciam o diagnóstico e a avaliação da realidade.
De acordo com o behaviorismo, as estruturas cognitivas alteram-se mediante o processo de adaptação, que compreende a assimilação — interpretação de eventos conforme as estruturas cognitivas existentes — e a acomodação — mudança da estrutura cognitiva para compreensão do meio.
O conceito de generalização e o de discriminação foram propostos por adeptos da teoria cognitivista, que preconizam que, em situação de aula, haja momentos em que o aluno proceda à generalização, ou seja, aplique determinado conceito a situações novas, e outros em que ele discrimine,isto é, formule uma resposta específica a um problema proposto.
Consoante a teoria das inteligências múltiplas proposta por Gardner, no processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para o alcance do objetivo final do processo de ensino-aprendizagem, que é o aprendizado de determinado conteúdo pelo estudante.
Consoante a teoria socioconstrutivista de Bruner, a qual se opõe ao behaviorismo, o aprendizado consiste em um processo ativo do sujeito.
Os paradigmas socialistas de educação, de modo geral, fundamentam-se em uma crítica à educação burguesa, em especial aos mecanismos de reprodução das relações sociais, e na rejeição a qualquer tipo de trabalho infantil.
Ao propor a desescolarização da sociedade, Ivan Illich criticou de forma severa os sistemas escolares, rotulando-os de reprodutores da sociedade, embora, em algumas de suas principais obras, concordasse com os autores que defendiam que boa parte do que se aprende resulta do processo de escolarização.
O paradigma da educação permanente originou-se em meados dos anos 70 do século passado, quando a UNESCO propôs que os sistemas nacionais de educação fossem orientados pelo princípio de que o homem se educa durante toda a vida.
Educadores influenciados pelos paradigmas educacionais holonômicos buscam restaurar a totalidade do sujeito individual, o que faz que sua prática pedagógica se alinhe aos paradigmas marxistas.
A organização sequencial de conteúdos obedece a duas dimensões: a vertical, relacionada ao nível de complexidade dos temas, e a horizontal, relacionada aos diferentes campos do conhecimento humano.
Um pensamento pedagógico genuinamente brasileiro desenvolveu-se só a partir do ano de 1930, especialmente graças à contribuição de educadores e teóricos anarquistas.
No período compreendido entre a década de 30 e a de 60 do século passado, a educação brasileira foi influenciada pelo pensamento da escola nova, cujos partidários defendiam a laicidade da educação pública.
No período compreendido entre a Proclamação da República e o ano de 1910 predominou, na educação brasileira, o pensamento positivista, que influenciou o surgimento, no país, de um movimento conhecido como otimismo pela educação.
O pensamento católico jesuítico, sintetizado na Ratio Studiorum, influenciou a organização da educação no Brasil por mais de dois séculos.
Um marco no pensamento educacional brasileiro foi a divulgação do manifesto dos pioneiros da educação de 1932, apoiado tanto por educadores liberais quanto por educadores socialistas.
De acordo com o pensamento pedagógico de Paulo Freire, expresso na tendência pedagógica progressista libertadora, os conteúdos de ensino devem ser fornecidos pelo educando, transformando-se em temas geradores.
O papel do professor, de acordo com a pedagogia liberal renovada não diretiva, é o de um especialista em relações humanas.