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Para ufpe
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Sobre os cuidados imediatos realizados ao recémnascido (RN), analise as proposições abaixo.
1) O RN a termo e com boa adaptação ao ambiente extrauterino, ao nascimento, deverá ser colocado no colo da mãe dentro do primeiro minuto de vida.
2) Recomenda-se a administração de 1mg de vitamina K, por via intradérmica, em todos os RN nascidos a termo para evitar hemorragias.
3) Todo RN e sua mãe devem receber uma identificação, através de pulseira fixada no tornozelo. Ela deve conter, no mínimo, as seguintes informações: nome da mãe e registro; data e hora do nascimento e sexo do neonato.
4) O Ministério da Saúde recomenda a administração de uma gota de nitrato de prata a 1% em cada olho de todos os recém-nascidos. RN do sexo feminino devem receber 1 gota adicional do nitrato de prata a 1% na genitália externa.
Estão corretas, apenas:
O ácido fórmico pode se decompor na presença de ácidos fortes, formando monóxido de carbono, um gás altamente tóxico. O mecanismo dessa reação é apresentado abaixo:
Acerca desse mecanismo, analise as afirmativas a seguir.
1) O ácido forte atua como catalisador.
2) Os cátions HCOOH2+ e HCO+ são intermediários da reação.
3) A etapa 2 é a determinante da cinética da reação.
Está(ão) correta(s):
=PESQUISAR ("texto"; "texto aparece neste texto?";5)
retorna:
Palavras emprestadas
A leitora Mafalda, sob o título “Sugestão de crônica”, mandou-me um e-mail protestando contra a invasão de expressões estrangeiras no dia a dia do brasileiro. Enviou até fotos de vitrines dos arredores de sua casa na região da Rua Oscar Freire.
Visionária, a leitora sonhava que eu pudesse contribuir para “mudar o uso do inglês nas ruas”, motivar algum político “a comprar essa briga” e dizia ser isso uma questão de patriotismo. Não acha?
Não acho, leitora, leitores. Com jeito vou tentar explicar.
Quando me alfabetizei, em 1943, havia cerca de 40.000 palavras dicionarizadas no português, segundo Domício Proença Filho, da Academia Brasileira de Letras. Hoje, são mais de 400.000; alguns filólogos estimam em 600.000. Ora, leitora, de onde brotaram tantas palavras? Dos novos hábitos da população, das inovações tecnológicas, das migrações, das gírias, dos estrangeirismos.
Já vê, cara Mafalda, que a consequência dos estrangeirismos não é o empobrecimento da língua, e sim o seu enriquecimento. Nós nos irritamos com os abusos, sim, como acontece com qualquer outro abuso.
A questão do estrangeirismo se aclara com a pergunta: com quem a pessoa quer se comunicar? Se usa palavras que muitas pessoas não entendem, não vai se comunicar com elas. Mesmo usando só o português. No caso das frases em inglês na Rua Oscar Freire, aqueles comerciantes não estão querendo se comunicar com quem não as entende.
Existe quem use a expressão estrangeira por pedantismo, quando há termo equivalente brasileiro. Mas por que impedir alguém de ser pedante? É um direito dele. Há quem use por ser modismo, mas por que ir contra a moda? Ela passa.
Na maioria dos casos, usa-se o estrangeirismo por necessidade. Há palavras estrangeiras inevitáveis, porque designam coisas novas com mais exatidão e rapidez: air bag, shopping center, e-mail, flash, slide, outdoor, marketing, videogame e milhares de outras.
Centenas delas ficaram bem à vontade quando aportuguesadas: uísque, futebol, lanchonete, gol, chique, garçom, sanduíche - e por aí vai. Muitas ficaram bem bacaninhas no nosso dia a dia, mesmo usadas do jeito que chegaram: jeans, show, shopping, topless, manicure, vitrine...
Ou seja, o povo falante há de peneirar o que merece permanência.
(Ivan Ângelo. Revista Veja. São Paulo: Abril, 25 mai. 2011. Adaptado.)