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Q627989 Português

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Q627988 Português

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2016 - IF-PE - Técnico Audiovisual |
Q627845 Áudio e Vídeo
A técnica fotográfica se sustenta em três conceitos básicos que garantem a formação e a captura de imagens: sensibilidade, quantidade de luz e tempo de exposição. Cada um destes conceitos está diretamente ligado a estruturas físicas da câmera. Assinale a alternativa que mostra a correspondência CORRETA entre estes conceitos e suas respectivas estruturas físicas.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2016 - IF-PE - Técnico Audiovisual |
Q627843 Áudio e Vídeo

A taxa de quadros ou frame rate refere-se à quantidade de quadros contidos em 1 segundo de filme. No cinema, esta taxa é de 24 quadros por segundo e é isto que garante o efeito cinemático, a ilusão de movimento que experimentamos ao assistir a um filme. Em vídeos digitais esta taxa é de 30 quadros (30fps - frames per second) ou mais, o que permite uma melhor captura dos movimentos. Desde 2014, o Youtube passou a aceitar vídeos com taxa de quadros de até 60fps.

Sobre frame rate, julgue os itens abaixo.

I. Pequenas taxas de quadro exigem maiores velocidades de obturação.

II. Vídeos com grande taxa de quadros apresentam movimentos mais fluidos.

III. Quanto maior o frame rate, menor a resolução da imagem.

IV. Vídeos com pequena taxa de quadros são ideais para aplicação de efeitos de câmera lenta.

V. Quanto maior o sensor CMOS de uma câmera, maior o seu frame rate.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2016 - IF-PE - Técnico Audiovisual |
Q627842 Áudio e Vídeo

Microfones são transdutores eletroacústicos. Eles transformam a energia das ondas acústicas em energia elétrica através do deslocamento de uma membrana móvel. A variação deste sinal elétrico pode ser gravada de forma analógica em fitas magnéticas ou codificada em uma série de bits e armazenada em formato digital. Os microfones se diferenciam por suas características técnicas de direcionalidade e pelos usos. Sobre microfones, pode-se afirmar que

I. quanto à transdução, podem ser dinâmicos ou capacitivos.

II. microfone do tipo Shotgun é projetado para captar som a grandes distâncias.

III. microfones dinâmicos necessitam de uma fonte de energia para funcionarem.

IV. em um evento com público, obteríamos melhores resultados na captação da voz de um palestrante utilizando um microfone dinâmico direcional do tipo cardioide.

V. microfones capacitivos são muito extremamente sensíveis ao som ambiente.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens

Alternativas
Respostas
1536: E
1537: C
1538: E
1539: C
1540: C