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Q2201666 História
“Cada vila tinha seu próprio conselho, ou cabildo, uma corporação que regulava a vida dos habitantes e fiscalizava as propriedades públicas – as terras comunais, florestas e pastagens e as galerias de rua com suas tendas de comércio – de onde derivava grande parte de sua renda”.
             ELLIOT, J. H. A Espanha e a América nos séculos VXVI e XVII. IN: BETHEL, Leslie (org.). História da América Latina: América Latina Colonial, volume I. Trad. Maria Claro Cescato. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Brasília, DF: Fundação Alexandre de Gusmão, 2004, p. 295.
Sobre os cabildos em particular e o sistema colonial espanhol em geral, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Tanto a composição como os poderes dos cabildos eram suficientemente estáveis para perdurar durante os séculos de dominação espanhola nas américas. ( ) Os cabildos foram se tornando verdadeiras oligarquias estruturadas pelos cidadãos mais abastados que não raro se autoperpetuavam. ( ) Mais que uma instituição de autogoverno local, os cabildos eram também uma corporação em que travavam disputas as principais famílias locais. ( ) Ainda que locais, cabildos faziam parte de uma estrutura maior de autoridade, que se estendia às audiências, aos governadores e aos vice-reis.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Alternativas
Q2201665 História
“Em 1492, os europeus entraram em contato com um continente até então inesperado e não imaginado. Quando Cortés, em 1519, entrou em Tenochtitlán, e Pizarro, em 1534, em Cusco, já tinham alguma experiência com os países que conquistaram. Apesar disso, repetiram-se aí as emoções da completa novidade em seu encontro com os mundos dos asteca e inca”.
              ZUIDEMA, R. Tom. O encontro dos calendários andino e espanhol. IN: BONILLA, Heraclio (org.). Os conquistados: 1492, e a população indígena das Américas. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 285.

O encontro entre Pizarro e o imperador inca Atahualpa em 1532 é frequentemente retratado como um dramático momento de encontro entre civilizações. Sobre este encontro e o contexto histórico que lhe é correlato, analise as afirmativas abaixo.
I. Atahualpa era, à época do encontro com Pizarro, o monarca absoluto daquele que era o maior e mais adiantado estado do Novo Mundo, o império Inca.
II. Pizarro, representando o rei Carlos I da Espanha, trazia consigo vantagens militares para as quais os incas não estavam preparados, como armas de aço e armaduras.
III. O fato do encontro entre Pizarro e Atahualpa ter ocorrido logo após a chegada de Cristóvão Colombo no continente explica os motivos pelos quais as doenças endêmicas não terem um papel importante na vitória de Pizarro sobre Atahualpa.
IV. O encontro entre Pizarro e Atahualpa foi possível pelo desenvolvimento da tecnologia marítima europeia, catalisadora das grandes navegações.

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2201664 História
“A indispensável participação do indígena na empresa exploradora do pau-brasil fez com que se apresentasse, já de início, uma primeira amostra e como que modelo em miniatura do padrão da futura organização das relações de produção e da estrutura socioeconômica básica da sociedade brasileira”.
              PRADO JÚNIOR, Caio. História e desenvolvimento: a contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1999, p. 46.
Sobre o contexto histórico a que o excerto faz referência, assinale a alternativa que apresenta o “modelo do padrão da futura organização” da estrutura socioeconômica brasileira a que Caio Prado Júnior faz referência. 
Alternativas
Q2201663 Conhecimentos Gerais
“A língua não é um instrumento de exclusão: em princípio, qualquer um pode aprender qualquer língua. Pelo contrário, ela é fundamentalmente inclusive, limitada apenas pela fatalidade de Babel: ninguém vive o suficiente para aprender todas as línguas. O que inventa o nacionalismo é a língua impressa, e não uma língua particular em si”.
                              ANDERSON, Benedict R. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a                         origem e a difusão do nacionalismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 190.
O trecho acima, extraído do historiador e cientista político Benedict Anderson, trata de uma questão fundamental do contexto pós Segunda Guerra Mundial: a de que as revoluções vitoriosas se definiam em termos nacionais. O fortalecimento daquilo que denominou Comunidades Imaginadas foi fundamental para promover uma fraternidade no âmbito das fronteiras nacionais ainda que condições de exploração e de desigualdade permanecessem. Sobre este assunto, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2201662 História
“Marx e Engels denunciavam o que estava sendo feito no progresso dilacerador do capitalismo e do imperialismo; insistiam em que era necessário que os homens lutassem no sentido de suplantá-los e nos indicaram alguns caminhos. No entanto, nessa denúncia estava implícito um outro conjunto de julgamentos de valor: a burguesia havia ‘salvado uma parte considerável da população da idiotice da vida rural’; as nações subjugadas eram ‘bárbaras e semibárbaras’: as potências dominantes eram ‘civilizadas’. Assim, com base nesse tipo de confiança nos valores singulares de modernização e da civilização foi criada uma distorção fundamental na história do comunismo”.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade: na história e na literatura. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 493.
No excerto acima, extraído da obra O campo e a cidade, Raymond Williams aponta que Marx e Engels, em seu Manifesto comunista, haviam afirmado que relações de centralização e de dependência tinham criado condições favoráveis à revolução. Sobre este contexto, analise as afirmativas abaixo.
I. Engels teria sido um dos primeiros a compreender a cidade moderna como uma consequência social e física do capitalismo, sobretudo com a publicação da obra A situação da classe operária na Inglaterra em 1844.  II. Williams entende que Marx e Engels viam o proletariado urbano empobrecido como um corpo coletivo que aprenderia e criaria novas formas de sociedade, superior àquela existente. III. Para Williams há uma ambiguidade na argumentação de Marx e Engels e que está no excerto acima: se as formas de desenvolvimento burguês continham, ainda que não isentas de suas próprias contradições, valores superiores à “idiotice rural”, então qualquer programa, em nome do proletariado, poderia ser justificado e imposto.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Respostas
141: A
142: D
143: B
144: E
145: E