Questões de Concurso
Para ufsc
Foram encontradas 2.165 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
( ) O início da ocupação indígena do sul do Brasil data do século XV. ( ) O impacto da conquista europeia extinguiu a diversidade cultural dos povos indígenas no sul do Brasil. ( ) Os Laklaño/Xokleng, Guarani e Kaingang são povos que compõem a população indígena do sul do país. ( ) Todas as terras indígenas Laklaño/Xokleng, Guarani e Kaingang se distribuem no sul do Brasil.
I. As manifestações culturais dos povos indígenas não constituem parte da identidade do país.
II. As danças, modos de fazer, rituais e práticas artísticas indígenas são práticas culturais que não representam o patrimônio cultural brasileiro.
III. As manifestações culturais dos povos indígenas compõem parte da formação da sociedade brasileira e são reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro.
IV. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não considera expressões indígenas como bens representativos do patrimônio cultural brasileiro.
Nos debates atuais, ganharam relevo os temas relacionados com a corporalidade, o estatuto ontológico de imagens e artefatos, os poderes agentivos dos objetos materiais e dos sistemas gráficos, assim como o lugar dos artefatos nas abordagens perspectivistas. [...] Visando circunscrever o assunto e apontar alguns temas relevantes, enfatiza-se que, na vida indígena, a arte configura uma expressão de conhecimento que é material, técnica e prática e se exerce em diversos campos da criação e utilização das obras produzidas.
LAGROU, E.; VAN VELTHEM, L. H. As artes indígenas: olhares cruzados. BIB, São Paulo, n. 87, 3/2018, p. 133-156. DOI: 10.17666/bib8706/2018
A respeito da arte indígena, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) A arte entre os povos indígenas é dissociada dos artefatos. ( ) Entre os povos indígenas, o belo não está dissociado de seu sentido prático. ( ) Arte é um conceito indígena. ( ) Artefatos indígenas são definidos exclusivamente pela sua funcionalidade.
( ) Nos museus de arqueologia e etnologia, os objetos produzidos por povos indígenas das terras baixas da América do Sul compõem o escopo de atuação exclusivo da etnologia, enquanto a cultura material cabe à arqueologia.
( ) A materialidade produzida por povos indígenas da América do Sul não apresenta continuidade histórica com a cultura material estudada pela arqueologia pré-colonial no Brasil.
( ) A materialidade oriunda do contexto pré-colonial da América do Sul apresenta uma continuidade histórica complexa com o repertório material do tempo presente produzida por povos indígenas.
( ) Coleções arqueológicas de contextos pré-coloniais brasileiros não são histórica e culturalmente relacionadas aos povos indígenas do presente.
A flecha da memória
A leitura da trajetória do Ypiranga dos Guaranys nos traz ao momento em que vivemos hoje. Os Guarani costumam usar a metáfora do arco e flecha da memória para retomar o controle de seu destino: “Agora, no tempo presente, é preciso recuar a corda do arco ao passado, para de lá impulsionar a flecha ao futuro”. Num certo sentido, a biografia do primeiro índio universitário no Brasil é uma flecha para o futuro, que abre o debate sobre a participação indígena na construção da nação brasileira. O que Joênia Wapixana e Eloy Amado Terena diriam hoje ao José dos Guaranys? Num evento na UFF, há alguns anos, Taily Terena perguntou a Davi Yanomami o que ele diria aos universitários indígenas que vieram estudar nas cidades. – Eu perguntaria: a tua comunidade te autorizou a fazer o curso? É um projeto individual ou coletivo? – respondeu Davi, que avaliou a escola dos Napé (os brancos) como muito boa, capaz de ajudar os indígenas a apreender o mundo do branco, como aconteceu com Joênia Wapixana e Eloy Terena. Mas Davi acrescentou o mesmo tipo de exigência da CAPES e do CNPq aos seus bolsistas que vão estudar no exterior: – A comunidade espera que quem se formou advogado, médico, dentista, professor, volte para ajudar. Mas têm alguns que não voltam. A minhoca come a alma dessas pessoas que se vendem. É assim que funciona o mundo dos brancos. Tem que ter cuidado com aquelas pessoas que querem usar a escola para enganar a gente.
A minhoca comeu a alma do índio José Guaranys? Trecho extraído do jornal TAQUIPRATI por José Ribamar Bessa Freire. 26 de Março de 2023.
A respeito das políticas afirmativas e inclusivas em cultura, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) As políticas afirmativas e inclusivas em cultura visam promover uma reparação histórica e cultural a sujeitos, coletivos, grupos sociais e povos que sofreram e ainda sofrem violências decorrentes do racismo, da discriminação e das desigualdades sociais.
( ) Os povos indígenas e as populações negra e quilombola compõem uma parcela importante dos sujeitos e coletivos incluídos nas políticas afirmativas no Brasil e vêm atuando ativamente na luta contra a desigualdade e a discriminação cultural, racial e econômica.
( ) As ações afirmativas e inclusivas são baseadas exclusivamente nas concessões de cotas para negros e quilombolas para promover maior igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
( ) Os museus de arqueologia e etnologia brasileiros não atuam diretamente com políticas de ações afirmativas, já que não estão inseridos no sistema de cotas destinados aos departamentos de ensino.
O panorama das políticas culturais. Marcelo Viana Estevão de Moraes - trecho extraído de Nexo Jornal de 18 nov. 2021.
No que tange às políticas culturais do campo dos museus de arqueologia e etnologia no Brasil, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil apenas recentemente têm buscado dialogar com uma perspectiva de diversidade cultural, na qual os diversos sujeitos sociais têm um papel ativo na construção de conhecimento e de ações culturais.
II. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil sempre atuaram em uma perspectiva de diversidade cultural, na qual era atribuído um papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais aos diversos sujeitos sociais.
III. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil atuam na perspectiva de uma identidade cultural única, na qual os diversos sujeitos sociais têm papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais.
IV. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil são pioneiros na construção de políticas culturais afirmativas, pautadas na diversidade sociocultural nacional, promovendo historicamente ações efetivas de reconhecimento dos sujeitos como ativos.
I. Bens públicos puros, em geral, são ofertados pelo governo, já que mecanismos privados de provimento são ineficientes.
II. Para determinar o nível eficiente da oferta de um bem público, é necessário igualar o somatório dos benefícios marginais dos usuários do bem público ao custo marginal de sua produção.
III. Um bem público puro é não excludente e não rival.
IV. Um carona é um indivíduo que não paga por um bem não disputável ou não rival, na expectativa de que outros o façam.
V. Um bem público impuro é não excludente e não rival.
I. A variação dos preços agrícolas ao longo do ano, devido à presença de períodos de safra e de entressafra.
II. A existência de monopólios naturais.
III. Assimetrias de informação, que impedem o financiamento de projetos de longo prazo estratégicos para o crescimento econômico.
IV. Quando um morador atrai o mosquito transmissor da dengue, acumulando água parada em sua propriedade privada.
V. A poluição de rios das grandes metrópoles.
I. Para o exercício da função alocativa, o governo deve ocupar-se exclusivamente da produção de bens e serviços públicos.
II. O governo busca resolver os problemas de eficiência e justiça social e assegurar a todos os cidadãos o acesso a serviços públicos essenciais, assim exercendo a função alocativa.
III. A função estabilizadora do governo protege a economia de flutuações bruscas nos níveis de emprego e de inflação, valendo-se das políticas fiscal e monetária.