Questões de Concurso Para câmara legislativa do distrito federal
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Leia o trecho abaixo.
A esfera cultural, examinemos o caso muitas vezes citado dos museus. Teme-se (ou deseja-se) que os “museus virtuais” substituam os museus “reais”, ou seja, que a visita a serviços on-line dos museus ou dos sites dedicados à arte faça cessar o fluxo de visitantes nos prédios que abrigam as obras originais. Repito: os preocupados com uma possível desencarnação da arte ou da relação com o mundo em geral, que a pálida cópia digital que pode ser processada pela Internet nunca terá a mesma riqueza sensível da peça fisicamente presente. Todos concordam quanto a isso. Mas, se examinarmos a história, constatamos que a multiplicação das reproduções impressas das revistas e livros de arte, dos catálogos de museus, dos filmes ou dos programas de televisão a respeito da cerâmica, pintura ou escultura não impediu – pelo contrário, incentivou a ida aos museus.
(LEVY, Pierre: Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999, p. 215)
As tecnologias de comunicação digital apresentam uma tendência de
A Estratégia de Governança Digital (https://www.governodigital.gov.br/EGD) brasileira é sintetizada em um documento publicado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, cujo propósito é orientar e integrar iniciativas de governança digital no âmbito do Executivo Federal, de modo que a convergência de esforços em termos de infraestrutura, plataformas, sistemas e serviços da Administração pública impulsionem a prática em todo o Estado brasileiro.
Entre os princípios da governança digital está o de “governo como plataforma” (p. 14)
Governo como plataforma: o governo deve constituir-se como uma plataforma aberta, sobre a qual os diversos atores sociais possam construir suas aplicações tecnológicas para a prestação de serviços e o desenvolvimento social e econômico do país, permitindo a expansão e a inovação.
A realização desse princípio depende de outros agentes, sejam públicos ou privados, fazendo uso de dados governamentais. No entanto, para não entrar em conflito com outros princípios da governança digital no Brasil se faz necessário
No livro Sociedade em Rede (v. 1, Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2016, p. 465), Manuel Castells afirma que:
A economia global/informacional é organizada em torno de centros de controle e comando capazes de coordenar, inovar e gerenciar as atividades interligadas das redes de empresas. Serviços avançados, inclusive finanças, seguros, bens imobiliários, consultorias, serviços de assessoria jurídica, propaganda, projetos, marketing, relações públicas, segurança, coleta de informações e gerenciamento de sistemas de informação, bem como P&D [pesquisa e desenvolvimento] e inovação científica, estão no cerne de todos os processos econômicos, seja na indústria, agricultura, energia, seja em serviços de diferentes tipos. Todos podem ser reduzidos à geração de conhecimento e a fluxos de informação. Portanto, os sistemas avançados de telecomunicações poderiam possibilitar sua localização dispersa pelo globo. Mais de uma década de estudos sobre o assunto, no entanto, estabeleceu um modelo espacial diferente, caracterizado pela dispersão e concentração simultânea dos serviços avançados.
A tendência da dinâmica da estrutura de produção e circulação de informações descrita por Castells implica