Lacerda (2010) aponta que muitos autores defendem a ideia de que tradução e interpretação são
conceitos que se remetem a tarefas distintas. Segundo a autora, as tarefas próprias da interpretação
envolvem:
A constituição profissional do tradutor/intérprete de língua de sinais / língua portuguesa (TILSP)
apresenta-se de forma heterogênea nos documentos oficiais, mostrando a dificuldade por parte dos
governos quanto às atribuições e funções desse profissional. Albres (2015), em sua pesquisa, identificou
16 diferentes maneiras de denominar esses profissionais. A forma mais recorrente encontrada em
documentos oficiais (leis, documentos e livros) é contestada pela autora, pois ocasiona conflitos nas
funções a serem desenvolvidas em contexto escolar. A denominação questionada pela autora é:
De acordo com Albres (2015), a atuação do intérprete educacional transcende o estritamente
tradutório, demandando uma preparação específica para esse ambiente de trabalho. Para a autora, as
práticas dos intérpretes educacionais incluem:
Nos estudos das competências no processo de tradução e interpretação, Aubert (1994) apresenta a
necessidade do profissional desenvolver a capacidade de buscar conhecer e se familiarizar com os
termos dos diversos universos em que uma atividade de tradução pode ocorrer. Assim, na falta de tal
competência na área da mecânica, por exemplo, o tradutor/intérprete deverá aprender a buscar esse
conhecimento para melhor clareza da informação. O autor se refere à competência:
O tipo de tradução definida por Jakobson (1959) como a transmutação de uma obra de um sistema
de signos a outro, transferindo a forma e a tradução entre um sistema verbal e um não verbal, como por
exemplo, de um texto para ícones, desenhos, fotos, pinturas, vídeos, cinema e outros, é denominada: