Questões de Concurso Para unicamp

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Q1880447 Matemática
Certa quantidade de folhas de sulfite será distribuída em algumas pastas. Se, em duas pastas, forem colocadas 10 folhas a menos que a quantidade colocada nas outras pastas, as outras pastas ficarão com 50 folhas cada e não sobrará folha na distribuição. Mas, se, em uma pasta, forem colocadas 10 folhas a mais que a quantidade colocada nas outras pastas, as outras pastas ficarão com 48 folhas cada, e também não sobrará folha na distribuição. O número mínimo de folhas que é necessário acrescentar à quantidade que se tem, de modo a satisfazer a distribuição, sem sobras, e que cada pasta fique com a mesma quantidade de folhas é 
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Q1880446 Matemática
Em uma pesquisa realizada, 450 pessoas responderam “sim” à pergunta feita, 320 responderam “não”, e 40 pessoas não responderam à pergunta. Na construção de um gráfico de setor (também conhecido como gráfico de pizza) para representar os dados obtidos nessa pergunta, o setor circular correspondente às respostas “sim” deverá ter ângulo medindo
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Q1880445 Matemática
Com base em informações apresentadas pelo IBGE, pode-se concluir que a razão entre os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica dos anos iniciais e dos anos finais, do ano de 2017, era 4/3. Sabendo que o Índice dos anos iniciais é 1,6 ponto maior que o dos anos finais, é correto afirmar que o Índice dos anos iniciais era de
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Q1880444 Matemática
Com base em informações apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, na frota de veículos da cidade de Campinas, havia, entre automóveis e caminhões, 628338 veículos cadastrados. Se a diferença entre o número de automóveis e de caminhões era de 587482, então o número de caminhões cadastrados era de
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Q1880443 Português

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa que analisa, correta e respectivamente, o emprego do travessão duplo e dos dois-pontos nas passagens – a [história] do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas. / Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais.
Alternativas
Respostas
201: C
202: D
203: E
204: A
205: C