Questões de Concurso Para unicamp

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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: VUNESP - 2019 - UNICAMP - Bibliotecário |
Q1027935 Português

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Quanto à preposição em nas frases:


O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.

Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.


é correto afirmar que 

Alternativas
Q1027933 Português

                                              Página infeliz


      O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

      Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

      Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

      O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

      Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

      O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

      Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

      “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino.

      “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?”

      Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.

      Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

                                                                                    (Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas primeiras barras da frase devem ser substituídas por vírgulas, e a terceira, por dois-pontos.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: VUNESP - 2019 - UNICAMP - Jornalista |
Q979520 Comunicação Social
Segundo Leandro Pereira Morais (www.ipea.gov.br), “o momento atual é marcado pelo avanço expansivo, permanente e irreversível da CT&I, caracterizando o que especialistas no tema chamam, por exemplo, de “indústria 4.0”. Os principais pilares dessa “indústria” são:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: VUNESP - 2019 - UNICAMP - Jornalista |
Q979519 Comunicação Social
O Manual de Redação e Estilo, do jornal O Estado de S. Paulo, recomenda que os seus jornalistas evitem “o uso de muletas nos títulos....como recurso para ganhar alguns sinais” para preencher os espaços gráficos a eles destinados. Assinale a alternativa de título que foi construído com “muleta”:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: VUNESP - 2019 - UNICAMP - Jornalista |
Q979518 Jornalismo
As matérias jornalísticas devem ser estruturadas observando-se alguns critérios para que cumpram o seu papel de bem informar a sociedade. Entre esses fundamentos estão: coesão, coerência, precisão, clareza e objetividade.
Alternativas
Respostas
486: A
487: D
488: E
489: A
490: B