Questões de Concurso Para banpará

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Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553811 Raciocínio Lógico
Os números na sequencia 2, 3 ,4, 6, 8, 9, 16, 12, 32, 15, ... seguem um raciocínio lógico matemático. Então a diferença, em módulo, entre o décimo primeiro e o décimo segundo termos da sequencia é igual a: 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553810 Raciocínio Lógico
Carlos comprou dois produtos. Pelo primeiro pagou R$ 132,00 já incluso 20% de desconto sobre o preço à vista do produto. Pelo segundo pagou R$ 216,00 já incluso 20% de acréscimo sobre o preço à vista do produto. Nessas condições, a soma dos preços à vista dos dois produtos é de: 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553809 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

I. O rapaz_______ao responder ao delegado.

II. O trabalhador caiu  da _______.

III. A noiva já preparou o _________. 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553808 Português
Assinale a alternativa em que a oração está na voz passiva.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553807 Português
Considere o período e as afirmações abaixo.

Os jovens da atual geração, tem fácil acesso a informações que levam - os a conhecer mais sobre vários assuntos.

I. Há um problema de concordância verbal.

II. Há um problema de colocação pronominal.

III. Há problema na pontuação.

Está correto que se afirma somente em 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553806 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

Entregaremos____ela o documento que faz referência _______reivindicações dos funcionários. 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553805 Português
Considere os períodos abaixo.

I. De acordo com a polícia, haviam duas mil pessoas na manifestação de ontem.

II. O crescimento das redes sociais, nos últimos anos, promoveram novas formas de relacionamento.

III. A maioria dos jovens que participaram do programa gostou da ideia.

A concordância está correta em 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553804 Português
Assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, a palavra “leve" nas duas aparições no texto abaixo.

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Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553803 Português

Para responder às questões de 1 a 4, leia o texto abaixo.

AS MÃES DO CRACK

Drauzio Varella 


    Difícil avistar um grupo de usuários de crack em que não haja uma menina grávida. Desviamos o olhar para não correr o risco de encontrar o delas, embaçado pela escravidão da dependência.

     As razões que as levam a conceber um filho na miséria em que se encontram são óbvias: crack é droga psicoativa de uso compulsivo que destrói o caráter e subjuga o arbítrio. É um experimento macabro da natureza que reduz seres humanos à situação de animais de laboratório, condicionados a buscar, a qualquer preço, a recompensa que a cocaína lhes traz.

     Quando o adolescente rouba a aliança de casamento da mãe viúva que pega três conduções para chegar ao trabalho, não é por falta de amor, mas pela necessidade. É a premência incoercível para sentir o baque da cocaína no cérebro, prazer intenso e fugaz como o orgasmo, que o leva a arruinar o futuro pessoal e a infernizar a vida dos familiares. Como bem caracterizou um usuário:

    - Doutor, pense no desespero de correr para o banheiro no pior desarranjo intestinal. A compulsão do crack é cem vezes pior. 

     No caso das meninas dependentes, contingente que aumenta de forma assustadora, as conseqüências são mais trágicas. Muitas vezes iniciadas antes de chegar à adolescência, são elas as principais vítimas da crueldade das ruas para as quais foram arrastadas.

    Às desprovidas de talento e coragem para furtar, assaltar ou pedir esmola, sobra o recurso derradeiro: vender o corpo. A preço vil, porque transitam num ambiente social formado por uma legião de desvalidos que perambula pelas cracolândias sem destino nem banho, para quem sexo não é prazer que chegue aos pés do crack. 

      No meio desse refugo social, quando conseguem vinte reais por um programa é motivo de festa; caso contrário, aceitam dez, o bastante para uma pedra. Em dias de menos sorte, cobram cinco por uma sessão de sexo oral, provação especialmente dolorosa, quando os lábios estão queimados pelo cachimbo incandescente.

     Esse é o cenário de horror em que engravidam.

    Sem que tenham consciência de seu estado, as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário acontecem sob o impacto da cocaína. Quando descobrem a gravidez, a realidade dificilmente se altera.

     Na Penitenciária Feminina, atendi uma moça, que aos treze anos deu à luz numa calçada da rua Dino Bueno, anestesiada pela droga, sem entender que aquelas cólicas eram dores de parto.

      Em São Paulo, a maioria das parturientes do crack é encaminhada para o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste, que procurou se adaptar para atender esse contingente que cresce a cada ano. Dez anos atrás, havia um ou dois partos de usuárias por ano; agora, há pelo menos um por semana.

    Como tratar dos bebês, quando entram em crise de abstinência? Que destino dar a eles, quando a mãe mora numa cracolândia?

    Por lei, a maternidade é obrigada a entrar em contato com o Conselho Tutelar, que pode retirar o poder familiar da mãe, caso a considere incapaz de cuidar do filho. O recém-nascido vai para uma creche, enquanto a Justiça procura localizar alguém da família que se interesse em recebê-lo. Quando a tentativa falha, a criança é enviada para adoção.

     Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas. Até a gravidez seguinte, durante a qual continuará a usara droga. Elas assim o fazem não porque sejam mães desnaturadas, mas porque o crack é mais poderoso do que todas as vontades, mais forte até do que o instinto materno.

     Exigir que sob o domínio do crack lhes sobre discernimento para a disciplina dos métodos contraceptivos é arrogância dos ignorantes que desconhecem a ação farmacológica da cocaína; é tripudiar sobre a desgraça alheia. 

      Existem anticoncepcionais injetáveis administrados a cada três meses, ideais para esse tipo de situação. Como é insensato esperar que a usuária procure os Serviços de Saúde, não seria muito mais lógico levá-los até ela?

     Antes que os defensores de ideologias medievais rotulem como eugênica essa solução, vamos deixar claro que não haveria necessidade de qualquer constrangimento, as dependentes aceitariam de bom grado a oferta do anticoncepcional. Elas não concebem filhos com o intuito de viver os mistérios da maternidade. 

Considere o período e as afirmações a seguir. Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas.

I. O pronome oblíquo refere-se à experiência traumática.

II. A pontuação está incorreta, pois deveria haver uma vírgula depois da palavra “filho".

III. O uso do presente do indicativo indica que se trata de ações que só acontecem nos dias de hoje.

Está correto o que se afirma somente em 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553802 Português

Para responder às questões de 1 a 4, leia o texto abaixo.

AS MÃES DO CRACK

Drauzio Varella 


    Difícil avistar um grupo de usuários de crack em que não haja uma menina grávida. Desviamos o olhar para não correr o risco de encontrar o delas, embaçado pela escravidão da dependência.

     As razões que as levam a conceber um filho na miséria em que se encontram são óbvias: crack é droga psicoativa de uso compulsivo que destrói o caráter e subjuga o arbítrio. É um experimento macabro da natureza que reduz seres humanos à situação de animais de laboratório, condicionados a buscar, a qualquer preço, a recompensa que a cocaína lhes traz.

     Quando o adolescente rouba a aliança de casamento da mãe viúva que pega três conduções para chegar ao trabalho, não é por falta de amor, mas pela necessidade. É a premência incoercível para sentir o baque da cocaína no cérebro, prazer intenso e fugaz como o orgasmo, que o leva a arruinar o futuro pessoal e a infernizar a vida dos familiares. Como bem caracterizou um usuário:

    - Doutor, pense no desespero de correr para o banheiro no pior desarranjo intestinal. A compulsão do crack é cem vezes pior. 

     No caso das meninas dependentes, contingente que aumenta de forma assustadora, as conseqüências são mais trágicas. Muitas vezes iniciadas antes de chegar à adolescência, são elas as principais vítimas da crueldade das ruas para as quais foram arrastadas.

    Às desprovidas de talento e coragem para furtar, assaltar ou pedir esmola, sobra o recurso derradeiro: vender o corpo. A preço vil, porque transitam num ambiente social formado por uma legião de desvalidos que perambula pelas cracolândias sem destino nem banho, para quem sexo não é prazer que chegue aos pés do crack. 

      No meio desse refugo social, quando conseguem vinte reais por um programa é motivo de festa; caso contrário, aceitam dez, o bastante para uma pedra. Em dias de menos sorte, cobram cinco por uma sessão de sexo oral, provação especialmente dolorosa, quando os lábios estão queimados pelo cachimbo incandescente.

     Esse é o cenário de horror em que engravidam.

    Sem que tenham consciência de seu estado, as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário acontecem sob o impacto da cocaína. Quando descobrem a gravidez, a realidade dificilmente se altera.

     Na Penitenciária Feminina, atendi uma moça, que aos treze anos deu à luz numa calçada da rua Dino Bueno, anestesiada pela droga, sem entender que aquelas cólicas eram dores de parto.

      Em São Paulo, a maioria das parturientes do crack é encaminhada para o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste, que procurou se adaptar para atender esse contingente que cresce a cada ano. Dez anos atrás, havia um ou dois partos de usuárias por ano; agora, há pelo menos um por semana.

    Como tratar dos bebês, quando entram em crise de abstinência? Que destino dar a eles, quando a mãe mora numa cracolândia?

    Por lei, a maternidade é obrigada a entrar em contato com o Conselho Tutelar, que pode retirar o poder familiar da mãe, caso a considere incapaz de cuidar do filho. O recém-nascido vai para uma creche, enquanto a Justiça procura localizar alguém da família que se interesse em recebê-lo. Quando a tentativa falha, a criança é enviada para adoção.

     Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas. Até a gravidez seguinte, durante a qual continuará a usara droga. Elas assim o fazem não porque sejam mães desnaturadas, mas porque o crack é mais poderoso do que todas as vontades, mais forte até do que o instinto materno.

     Exigir que sob o domínio do crack lhes sobre discernimento para a disciplina dos métodos contraceptivos é arrogância dos ignorantes que desconhecem a ação farmacológica da cocaína; é tripudiar sobre a desgraça alheia. 

      Existem anticoncepcionais injetáveis administrados a cada três meses, ideais para esse tipo de situação. Como é insensato esperar que a usuária procure os Serviços de Saúde, não seria muito mais lógico levá-los até ela?

     Antes que os defensores de ideologias medievais rotulem como eugênica essa solução, vamos deixar claro que não haveria necessidade de qualquer constrangimento, as dependentes aceitariam de bom grado a oferta do anticoncepcional. Elas não concebem filhos com o intuito de viver os mistérios da maternidade. 

Considere as afirmativas abaixo.

I. A prostituição é uma forma que somente as meninas que não conseguem praticar o roubo encontram para ganhar dinheiro.

II. O autor considera ignorantes as meninas viciadas que não sabem usar os meios contraceptivos.

III. O autor afirma que, para os viciados, o crack gera um prazer maior que o do sexo.

Está correto o que se afirma somente em 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553801 Português

Para responder às questões de 1 a 4, leia o texto abaixo.

AS MÃES DO CRACK

Drauzio Varella 


    Difícil avistar um grupo de usuários de crack em que não haja uma menina grávida. Desviamos o olhar para não correr o risco de encontrar o delas, embaçado pela escravidão da dependência.

     As razões que as levam a conceber um filho na miséria em que se encontram são óbvias: crack é droga psicoativa de uso compulsivo que destrói o caráter e subjuga o arbítrio. É um experimento macabro da natureza que reduz seres humanos à situação de animais de laboratório, condicionados a buscar, a qualquer preço, a recompensa que a cocaína lhes traz.

     Quando o adolescente rouba a aliança de casamento da mãe viúva que pega três conduções para chegar ao trabalho, não é por falta de amor, mas pela necessidade. É a premência incoercível para sentir o baque da cocaína no cérebro, prazer intenso e fugaz como o orgasmo, que o leva a arruinar o futuro pessoal e a infernizar a vida dos familiares. Como bem caracterizou um usuário:

    - Doutor, pense no desespero de correr para o banheiro no pior desarranjo intestinal. A compulsão do crack é cem vezes pior. 

     No caso das meninas dependentes, contingente que aumenta de forma assustadora, as conseqüências são mais trágicas. Muitas vezes iniciadas antes de chegar à adolescência, são elas as principais vítimas da crueldade das ruas para as quais foram arrastadas.

    Às desprovidas de talento e coragem para furtar, assaltar ou pedir esmola, sobra o recurso derradeiro: vender o corpo. A preço vil, porque transitam num ambiente social formado por uma legião de desvalidos que perambula pelas cracolândias sem destino nem banho, para quem sexo não é prazer que chegue aos pés do crack. 

      No meio desse refugo social, quando conseguem vinte reais por um programa é motivo de festa; caso contrário, aceitam dez, o bastante para uma pedra. Em dias de menos sorte, cobram cinco por uma sessão de sexo oral, provação especialmente dolorosa, quando os lábios estão queimados pelo cachimbo incandescente.

     Esse é o cenário de horror em que engravidam.

    Sem que tenham consciência de seu estado, as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário acontecem sob o impacto da cocaína. Quando descobrem a gravidez, a realidade dificilmente se altera.

     Na Penitenciária Feminina, atendi uma moça, que aos treze anos deu à luz numa calçada da rua Dino Bueno, anestesiada pela droga, sem entender que aquelas cólicas eram dores de parto.

      Em São Paulo, a maioria das parturientes do crack é encaminhada para o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste, que procurou se adaptar para atender esse contingente que cresce a cada ano. Dez anos atrás, havia um ou dois partos de usuárias por ano; agora, há pelo menos um por semana.

    Como tratar dos bebês, quando entram em crise de abstinência? Que destino dar a eles, quando a mãe mora numa cracolândia?

    Por lei, a maternidade é obrigada a entrar em contato com o Conselho Tutelar, que pode retirar o poder familiar da mãe, caso a considere incapaz de cuidar do filho. O recém-nascido vai para uma creche, enquanto a Justiça procura localizar alguém da família que se interesse em recebê-lo. Quando a tentativa falha, a criança é enviada para adoção.

     Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas. Até a gravidez seguinte, durante a qual continuará a usara droga. Elas assim o fazem não porque sejam mães desnaturadas, mas porque o crack é mais poderoso do que todas as vontades, mais forte até do que o instinto materno.

     Exigir que sob o domínio do crack lhes sobre discernimento para a disciplina dos métodos contraceptivos é arrogância dos ignorantes que desconhecem a ação farmacológica da cocaína; é tripudiar sobre a desgraça alheia. 

      Existem anticoncepcionais injetáveis administrados a cada três meses, ideais para esse tipo de situação. Como é insensato esperar que a usuária procure os Serviços de Saúde, não seria muito mais lógico levá-los até ela?

     Antes que os defensores de ideologias medievais rotulem como eugênica essa solução, vamos deixar claro que não haveria necessidade de qualquer constrangimento, as dependentes aceitariam de bom grado a oferta do anticoncepcional. Elas não concebem filhos com o intuito de viver os mistérios da maternidade. 

Considere o primeiro parágrafo do texto e assinale a alternativa que indica a que se refere o termo “embaçado pela escravidão da dependência".
Alternativas
Ano: 2013 Banca: ESPP Órgão: BANPARÁ Prova: ESPP - 2013 - BANPARÁ - Médico do Trabalho |
Q553800 Português

Para responder às questões de 1 a 4, leia o texto abaixo.

AS MÃES DO CRACK

Drauzio Varella 


    Difícil avistar um grupo de usuários de crack em que não haja uma menina grávida. Desviamos o olhar para não correr o risco de encontrar o delas, embaçado pela escravidão da dependência.

     As razões que as levam a conceber um filho na miséria em que se encontram são óbvias: crack é droga psicoativa de uso compulsivo que destrói o caráter e subjuga o arbítrio. É um experimento macabro da natureza que reduz seres humanos à situação de animais de laboratório, condicionados a buscar, a qualquer preço, a recompensa que a cocaína lhes traz.

     Quando o adolescente rouba a aliança de casamento da mãe viúva que pega três conduções para chegar ao trabalho, não é por falta de amor, mas pela necessidade. É a premência incoercível para sentir o baque da cocaína no cérebro, prazer intenso e fugaz como o orgasmo, que o leva a arruinar o futuro pessoal e a infernizar a vida dos familiares. Como bem caracterizou um usuário:

    - Doutor, pense no desespero de correr para o banheiro no pior desarranjo intestinal. A compulsão do crack é cem vezes pior. 

     No caso das meninas dependentes, contingente que aumenta de forma assustadora, as conseqüências são mais trágicas. Muitas vezes iniciadas antes de chegar à adolescência, são elas as principais vítimas da crueldade das ruas para as quais foram arrastadas.

    Às desprovidas de talento e coragem para furtar, assaltar ou pedir esmola, sobra o recurso derradeiro: vender o corpo. A preço vil, porque transitam num ambiente social formado por uma legião de desvalidos que perambula pelas cracolândias sem destino nem banho, para quem sexo não é prazer que chegue aos pés do crack. 

      No meio desse refugo social, quando conseguem vinte reais por um programa é motivo de festa; caso contrário, aceitam dez, o bastante para uma pedra. Em dias de menos sorte, cobram cinco por uma sessão de sexo oral, provação especialmente dolorosa, quando os lábios estão queimados pelo cachimbo incandescente.

     Esse é o cenário de horror em que engravidam.

    Sem que tenham consciência de seu estado, as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário acontecem sob o impacto da cocaína. Quando descobrem a gravidez, a realidade dificilmente se altera.

     Na Penitenciária Feminina, atendi uma moça, que aos treze anos deu à luz numa calçada da rua Dino Bueno, anestesiada pela droga, sem entender que aquelas cólicas eram dores de parto.

      Em São Paulo, a maioria das parturientes do crack é encaminhada para o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste, que procurou se adaptar para atender esse contingente que cresce a cada ano. Dez anos atrás, havia um ou dois partos de usuárias por ano; agora, há pelo menos um por semana.

    Como tratar dos bebês, quando entram em crise de abstinência? Que destino dar a eles, quando a mãe mora numa cracolândia?

    Por lei, a maternidade é obrigada a entrar em contato com o Conselho Tutelar, que pode retirar o poder familiar da mãe, caso a considere incapaz de cuidar do filho. O recém-nascido vai para uma creche, enquanto a Justiça procura localizar alguém da família que se interesse em recebê-lo. Quando a tentativa falha, a criança é enviada para adoção.

     Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas. Até a gravidez seguinte, durante a qual continuará a usara droga. Elas assim o fazem não porque sejam mães desnaturadas, mas porque o crack é mais poderoso do que todas as vontades, mais forte até do que o instinto materno.

     Exigir que sob o domínio do crack lhes sobre discernimento para a disciplina dos métodos contraceptivos é arrogância dos ignorantes que desconhecem a ação farmacológica da cocaína; é tripudiar sobre a desgraça alheia. 

      Existem anticoncepcionais injetáveis administrados a cada três meses, ideais para esse tipo de situação. Como é insensato esperar que a usuária procure os Serviços de Saúde, não seria muito mais lógico levá-los até ela?

     Antes que os defensores de ideologias medievais rotulem como eugênica essa solução, vamos deixar claro que não haveria necessidade de qualquer constrangimento, as dependentes aceitariam de bom grado a oferta do anticoncepcional. Elas não concebem filhos com o intuito de viver os mistérios da maternidade. 

Considere as afirmativas abaixo.

I. O autor afirma que as meninas dependentes de crack não engravidam por vontade própria e que elas não têm o instinto materno.

II. Os viciados em crack sentem necessidade do prazer intenso provocado pela droga e isso faz com que busquem todas as formas para conseguir as pedras.

III. O autor defende a ideia da obrigatoriedade das injeções anticoncepcionais nas meninas viciadas.

Está correto o que se afirma somente em 

Alternativas
Q483134 Auditoria
Faça a associação entre o tipo de opinião do auditor e seu objetivo principal e depois marque a sequência correta:
1. Opinião Adversa ( ) Emite a opinião que as demonstrações contábeis expressam a situação econômica, financeira e patrimonial da entidade.
2. Abstenção de Opinião ( ) Expressa a opinião de que há algum item na demonstração financeira, que não representa a situação econômico, financeira e patrimonial da entidade.
3. Opinião com Ressalva ( ) Expressa a opinião de que existem efeitos de eventos econômicos expressos ou não nas demonstrações contábeis, que comprometem a apresentação da situação econômica, financeira e patrimonial da entidade.
4. Opinião sem Ressalva ( ) Emite opinião que existem limitações na condução do exame das demonstrações contábeis, o que impede de atestar que essas demonstrações evidenciam a real situação econômica, financeira e patrimonial da entidade.
Alternativas
Q483133 Auditoria
Os princípios que são exigidos na condução de uma auditoria de demonstrações contábeis, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade, incluem:
I Transparência;
II Objetividade;
III Confiabilidade;
IV Competência e zelo profissional;
V Integridade; e
VI Utilidade e relevância
Estão corretos os princípios indicados nos itens:
Alternativas
Q483132 Auditoria
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TAs 200), a opinião do auditor independente deve ser baseada em:
Alternativas
Q483131 Contabilidade Geral
Em relação às formas de tributação, a opção que indica a alternativa correta é:
Alternativas
Q483130 Contabilidade Geral
A Cia. Summer apresentou as seguintes informações, para apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL):

imagem-009.jpg

Com base nessas informações é correto afirmar:
Alternativas
Q483129 Contabilidade Geral
Em relação ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro (IOF), assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q483128 Contabilidade de Custos
Na implantação de um sistema de custos, para fornecer informações gerenciais é necessário adotar providências pertinentes, tais como:
I. Definição dos objetos de custo, tais como: produto, departamento, linha de produto.
II. Escolha do método de custeio dos objetos de custo, tais como: absorção, variável e custeio baseado em atividades.
III. Definição se a acumulação dos custos será por processo ou por ordem;
IV. Identificação dos usuários dos relatórios gerados pelo sistema de custos.
Alternativas
Q483127 Análise de Balanços
Com base nas informações a seguir calcule o que se pede e marque a alternativa correta.
imagem-008.jpg

Pede-se calcular:
I. Índice de liquidez corrente;
II. Prazo Médio de Renovação de Estoque;
III. Prazo Médio de Recebimento das Vendas;
IV. Ciclo de Conversão de Caixa;
V. Percentual de Retorno sobre o Patrimônio Líquido.
A sequência correta das respostas é:
Alternativas
Respostas
801: A
802: B
803: D
804: B
805: A
806: A
807: E
808: A
809: E
810: C
811: D
812: B
813: C
814: D
815: A
816: B
817: A
818: E
819: E
820: C