As estruturas societárias têm se tornado cada vez mais complexas
no capitalismo global, apesar de no Brasil ainda ser possível
associar em muitas empresas o acionista controlador com os
nomes das famílias fundadoras ou dos fundadores. Esse é o caso,
por exemplo, da Gerdau, da Natura e da Marfrig. Contudo,
mesmo no Brasil, algumas empresas apresentam estruturas
societárias complexas em que o comando da empresa é
compartilhado entre investidores com interesses díspares, como
o de diferentes tipos de fundos de investimento e entidades
controladas pelo governo. Esse é o caso, por exemplo, da
Embraer, que pode ser considerada uma “empresa sem dono”,
pois não há um bloco claro de controle acionário: a Previ detém
7,84% e o BNDES-Par 5,37% do capital da empresa, mas 64%
estão em livre circulação no mercado de forma pulverizada.
Portanto, a compreensão dos diferentes interesses que movem
cada um dos investidores é fundamental para o bom
desempenho do analista de negócios. A Previ e o BNDES-Par são,
respectivamente, investidores do tipo: