Questões de Concurso Para prodeb

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Q1071966 Português

           POR QUE HOJE EM DIA ABANDONAMOS TANTOS PROJETOS DE VIDA?

                                                                                                            DÊNIS ATHANÁZIO


      Alguma vez você já contabilizou ou avaliou o número de projetos pessoais que abandonou durante a vida? Por que é que temos tanta dificuldade em manter relacionamentos e afetos, terminar e fechar o “ciclo” de cursos e estudos que nós mesmos escolhemos? Tudo a nossa volta perde o brilho muito rápido onde vivemos a todo tempo, entre a rápida euforia e o tédio. Se essa realidade tivesse uma cor, pra mim seria cinza.

      É claro que existem projetos que temos que abandonar devido aos infortúnios contingenciais ligados às diversas realidades psíquicas, sociais ou familiares incontroláveis que fazem parte da nossa existência. Comumente tais realidades diminuem nossa humanidade e geram uma espécie de dor sem sentido, daquelas que não precisaríamos passar. Refletindo sobre a minha história, suspeito de possíveis dificuldades que temos e que levam a essa inconstância desenfreada.

      Uma delas diz respeito à forma como nossa sociedade atual e grandemente excludente se apresenta e funciona, da qual não conseguimos fugir, em que quase tudo é líquido, e a mudança é tão rápida que, quando percebemos, ela já mudou de novo. E, quando se vê, nossos projetos e planos iniciais já foram substituídos sem nem termos chegado à metade do caminho que havíamos planejado. É dessa fonte que nasce aquela sensação de estarmos perdidos.

      A segunda é a extrema dificuldade que hoje em dia temos em lidar com as nossas frustrações diárias. Parece-me que o tempo todo nos é dito que temos que fazer apenas as coisas que amamos e que nos dão prazer imediato, mas quem é minimamente responsável e maduro sabe que essa tarefa é impossível. Seja qual for a sua escolha de vida, quase tudo tem um lado chato e quase desanimador, mas que é necessário realizá-lo. Quando escolhemos não fazê-lo, podemos parar e não terminar o que começamos.

      E por último e não raramente, para não fechar determinados ciclos, nos boicotamos inconscientemente, procrastinando ou abandonando nossos sonhos pelo temor neurótico de não darmos conta do que escolhemos, agora que somos socialmente e legalmente autorizados a fazê-lo.

      Essa sociedade (que não podemos esquecer que somos todos nós) não permite falhas, exige padrões e adaptações inalcançáveis de vida. Temos que refletir sobre esse nosso autoboicote e talvez conseguiremos manter ou terminar o que começamos e nos propusemos a realizar. Pois, do contrário, ficaremos “sentados no sofá” sempre com o conflito interno do “poderia ser” ou “poderia dar certo” e com o conformismo que “nos protege” da frustração das coisas que podem dar errado no caminho.

      Arrisco-me a pensar que, mesmo em outra época, Martin Luther King estava passando por essa mesma crise que enfrentamos hoje ao corajosamente escrever: “É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver”.


Retirado e adaptado de <http://obviousmag.org/denis_athanazio/2017/por-que-hoje-em-dia-abandonamos-tantos-projetos-de-vida.html#ixzz5B037ZeOv> .

Assinale a alternativa que expressa o significado da palavra destacada na frase: “Comumente tais realidades diminuem nossa humanidade e geram uma espécie de dor sem sentido, daquelas que não precisaríamos passar”.
Alternativas
Q1071965 Português

           POR QUE HOJE EM DIA ABANDONAMOS TANTOS PROJETOS DE VIDA?

                                                                                                            DÊNIS ATHANÁZIO


      Alguma vez você já contabilizou ou avaliou o número de projetos pessoais que abandonou durante a vida? Por que é que temos tanta dificuldade em manter relacionamentos e afetos, terminar e fechar o “ciclo” de cursos e estudos que nós mesmos escolhemos? Tudo a nossa volta perde o brilho muito rápido onde vivemos a todo tempo, entre a rápida euforia e o tédio. Se essa realidade tivesse uma cor, pra mim seria cinza.

      É claro que existem projetos que temos que abandonar devido aos infortúnios contingenciais ligados às diversas realidades psíquicas, sociais ou familiares incontroláveis que fazem parte da nossa existência. Comumente tais realidades diminuem nossa humanidade e geram uma espécie de dor sem sentido, daquelas que não precisaríamos passar. Refletindo sobre a minha história, suspeito de possíveis dificuldades que temos e que levam a essa inconstância desenfreada.

      Uma delas diz respeito à forma como nossa sociedade atual e grandemente excludente se apresenta e funciona, da qual não conseguimos fugir, em que quase tudo é líquido, e a mudança é tão rápida que, quando percebemos, ela já mudou de novo. E, quando se vê, nossos projetos e planos iniciais já foram substituídos sem nem termos chegado à metade do caminho que havíamos planejado. É dessa fonte que nasce aquela sensação de estarmos perdidos.

      A segunda é a extrema dificuldade que hoje em dia temos em lidar com as nossas frustrações diárias. Parece-me que o tempo todo nos é dito que temos que fazer apenas as coisas que amamos e que nos dão prazer imediato, mas quem é minimamente responsável e maduro sabe que essa tarefa é impossível. Seja qual for a sua escolha de vida, quase tudo tem um lado chato e quase desanimador, mas que é necessário realizá-lo. Quando escolhemos não fazê-lo, podemos parar e não terminar o que começamos.

      E por último e não raramente, para não fechar determinados ciclos, nos boicotamos inconscientemente, procrastinando ou abandonando nossos sonhos pelo temor neurótico de não darmos conta do que escolhemos, agora que somos socialmente e legalmente autorizados a fazê-lo.

      Essa sociedade (que não podemos esquecer que somos todos nós) não permite falhas, exige padrões e adaptações inalcançáveis de vida. Temos que refletir sobre esse nosso autoboicote e talvez conseguiremos manter ou terminar o que começamos e nos propusemos a realizar. Pois, do contrário, ficaremos “sentados no sofá” sempre com o conflito interno do “poderia ser” ou “poderia dar certo” e com o conformismo que “nos protege” da frustração das coisas que podem dar errado no caminho.

      Arrisco-me a pensar que, mesmo em outra época, Martin Luther King estava passando por essa mesma crise que enfrentamos hoje ao corajosamente escrever: “É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se, fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver”.


Retirado e adaptado de <http://obviousmag.org/denis_athanazio/2017/por-que-hoje-em-dia-abandonamos-tantos-projetos-de-vida.html#ixzz5B037ZeOv> .

Em relação ao texto “Por que hoje em dia abandonamos tantos projetos de vida?”, de Dênis Athanázio, assinale a alternativa que apresenta o tema principal.
Alternativas
Q831332 Segurança da Informação
A ISO/IEC 27002 surgiu em 2005 e veio como uma atualização do padrão ISO 17799, onde originariamente era chamada ISO 17799:2005 e, posteriormente, teve seu nome modificado para ISO/IEC 27002:2005, em 2007. Essa norma fornece para as organizações, as melhores recomendações, melhores práticas de gerenciamento de segurança da informação. Sabe‐se que a segurança da informação é baseada no tripé: Disponibilidade, Integridade e Confiabilidade. Entretanto, com essa norma a ISO acrescentou duas novas seções, reorganizou outras, dividindo o novo padrão em 12 seções principais. Uma dessas seções é responsável pela declaração de orientação gerencial. Assinale a alternativa correta acerca dessa seção.
Alternativas
Q831331 Segurança da Informação
A Gestão da Segurança da Informação tem como objetivos planejar, executar e monitorar as atividades dos Sistemas de Informação, com aplicação de processos de melhoria contínua. A metodologia de Gestão de Segurança da Informação tem como base o ciclo PDCA (Plan – Do – Check – Act, ou seja, Planejar, Fazer, Chegar, Agir), conforme estabelecido pela ISO/IEC 27001:2006. Entretanto, com a evolução do mercado, devido a muitas variáveis, esse ciclo teve uma evolução natural e passou a ser conhecido como PDCL (Plan – Do – Check – Learn, ou seja, Planejar, Fazer, Chegar, Aprender). Assinale a alternativa que apresenta uma característica da fase Aprender.
Alternativas
Q831330 Segurança da Informação
A criptografia, processo de cifrar uma mensagem para que pessoas que não precisem dessa informação possam decifrá‐la, cumpre quatro objetivos básicos de segurança: Confidencialidade, Integridade, Autenticação e Não repúdio. Essas ferramentas criptográficas são utilizadas pelos profissionais de segurança de TI para alcançar os objetivos de segurança das organizações/empresas. Existem duas categorias de criptografia: simétrica e assimétrica. A criptografia simétrica utiliza uma mesma chave para encriptar e decriptar a mensagem, enquanto que a criptografia assimétrica utiliza um par de chaves, sendo uma para encriptar e a outra para decriptar a mensagem. Da mesma forma, os algoritmos são classificados em simétricos e assimétricos. Assinale a alternativa que apresenta algoritmos assimétricos.
Alternativas
Respostas
641: C
642: D
643: A
644: C
645: B