Sabendo-se que a taxa marginal de substituição mede, em determinado ponto, a inclinação da curva de
indiferença, pode-se concluir que uma taxa constante caracteriza bens substitutos perfeitos, que bens
complementares perfeitos têm taxa marginal de substituição igual a zero, e que curvas de indiferença
estritamente convexas apresentam taxas marginais de substituição decrescentes.
Quando um consumidor preferir B em lugar de A, significa dizer que ele preferencialmente irá consumir B
em detrimento de A, mas isso somente acontece quando o preço de B é relativamente menor que o de A.
As preferências dos consumidores devem ser completas (quando o consumidor prefere A, ao invés de
B, B, ao invés de A, ou A é indiferente a B), reflexivas (quando é necessário que um bem seja tão bom
quanto ele mesmo) e transitivas (quando atesta que se A é preferível a B e B é preferível a C, então A é
preferível a C).
Considerando-se um determinado bem cuja demanda é dada pela função qd = 50 – 2p e a oferta,
pela função qo = 2 + 22p, pode-se afirmar que se chega a um equilíbrio com uma quantidade de 46
unidades, que serão vendidas a $2, sendo possível estimar a elasticidade-preço da demanda em
aproximadamente –0,09 e a elasticidade-preço da oferta em aproximadamente 0,96.
Em relação ao preço, quando a demanda é inelástica e a oferta é elástica (elasticidade medida em
módulo), é correto dizer que o equilíbrio alcançável é estável.