Questões de Concurso Para câmara de vitória - es

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Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1222991 Português
O que constrói o elo social, o que faz existirem tantos vínculos? Está ficando cada vez mais difícil viver em sociedade, bem sabemos. Nossos tempos privatizaram muito do que era público. “A praça é do povo, como o céu é do condor”: o verso de Castro Alves parece, hoje, estranho. Quem vai à praça? A praça, aliás, era já uma herdeira pobre da ágora, da praça ateniense, que não foi lugar do footing ou da conversa mole, mas da decisão política. A ágora era praça no sentido forte, onde as questões cruciais da coletividade eram debatidas e decididas.
Mas mesmo a praça, na acepção de espaço em que as pessoas se socializam, se enfraqueceu. É significativo que Roberto DaMatta, ao analisar a oposição entre o mundo doméstico e o público na sociedade brasileira, oponha à casa a rua, e não a praça. A praça favorece a circulação, no sentido quase etimológico, do círculo, da ida e vinda, do encontro e reencontro: quem se lembra do que se chamava footing nas cidades do interior (os rapazes e moças dando voltas na praça, uns no sentido do relógio e outros no contrário, de modo a se cruzarem seguidas vezes) sabe do que falo. Já a rua é caminho de ida sem volta. Fica-se na praça, anda-se na rua. Vai-se, sai-se.
Ou tomemos outro lado da mesma questão. Como puxamos assunto com um estranho? Alfred Jarry, o autor de Ubu rei, dizia que um dia encontrou uma moça linda, na sala de espera de um médico. Não sabia como abordá-la – como iniciar a conversa. Sacou então de um revólver, deu um tiro no espelho que havia ali, voltou-se para ela e disse: Mademoiselle, agora que quebramos la glace (palavra que quer dizer tanto o gelo quanto o espelho)... É óbvio que era uma brincadeira; a piada valia mais para ele do que a conquista amorosa; imagino a moça gritando, fugindo; mas a questão fica: como quebrar o gelo, como criar um elo?
Stendhal, no seu ensaio “A comédia é impossível em 1836”, diz que os cortesãos, reunidos em Versalhes por Luís XIV, obrigados a ficar lá o dia todo, ou achavam assunto – ou morreriam de tédio. Assim, diz ele, nasceu a arte da conversa.Temas pequenos, leves, mas sobretudo agradáveis começaram a constituir um ponto de encontro de seus desejos e interesses. É nesse mesmo século XVII, segundo Peter Burke [...], que franceses, ingleses e italianos reivindicam a invenção da conversa como arte. Regra suprema: não falar de negócios ou trabalho. Regra suplementar: agradar às mulheres. A arte da conversa é uma retórica do dia a dia. Ela se abre até mesmo para uma dimensão segunda, que é a arte da sedução. Casanova era grande conversador e sedutor renomado.
Eis a questão: uma sociedade que se civiliza precisa de assuntos que sirvam de ponto de encontro para as pessoas, e sobretudo para os estranhos que assim entram em contato. No campo, conheço quase todos os vizinhos; na cidade grande, porém, a maioria é de estranhos. Sai-se do mundo rural quando se começa a conhecer o diferente, o outro – e a aceitá-lo. Isso se dá mediante a oferta de assuntos que abram uma conversa.
Daí a importância de expressões que minimizam ou mesmo aparentemente humilham essa conversa mole, como o small talk, o papo furado ou a bela expressão “jogar conversa fora”, que é muitíssimo sutil, porque dilapidamos palavras justamente para construir amizades, isto é, dissipamos nosso tempo, como num potlatch indígena, precisamente para criar o que há de melhor na vida.
(RIBEIRO, Renato J. <www.renatojanine.pro.br/FiloPol/elosocial.html>)
O pronome ou advérbio pronominal que faz referência, não a um segmento do texto, mas a algo que se encontra no universo fora dele, está destacado em:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1211271 Direito Penal
Quanto aos crimes de concussão e corrupção passiva, é correto o que se afirma na alternativa:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1210553 Arquivologia
Assegurar, de modo eficiente, a produção, a administração e a destinação de documentos, bem como garantir que a informação arquivística esteja disponível em tempo hábil, são alguns dos objetivos da:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1210469 Arquivologia
De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, a anotação oficial em documento que o altera ou complementa, denomina-se:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1209835 Português
O fim do trema, sucesso da @
Achei engraçadinhas as histórias antagônicas desses dois sinais gráficos. Um, o trema, está desaparecendo; aliás, oficialmente já desapareceu. O outro, a arroba, está no auge de sua popularidade. Do primeiro recebi, enviado por um amigo, uma sentida despedida. “Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças, por mais de 450 anos. Fui expulso pra sempre do dicionário.” Suas queixas não poupam o cedilha, que teria sido a favor de sua expulsão – “aquele Ç ... que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra”. E um conformado desabafo: “A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, “kkk” pra cá, “www” pra lá.”    O estranho é não haver referência à arroba, muito mais em voga do que as letras citadas. Calcula- se que a @ – esse a com uma perna esticada fazendo quase um círculo – anda hoje em três bilhões de endereços eletrônicos, o que ainda é pouco, considerando que não é possível passar um e-mail sem ela. Antes, apenas como medida, ainda tinha uma utilidade, pelo menos para os comerciantes e estivadores dos armazéns do cais do porto, já que servia para indicar a unidade de peso equivalente a 15 quilos.    É curiosa e vertiginosa a carreira de sucesso da @, que nem existia nas primeiras máquinas de escrever. Conta-se que foi em 1971, graças ao engenheiro americano Ray Tomlinson, que ela começou a ganhar destaque, e por acaso. Encarregado do projeto que seria o precursor da internet, Ray precisava de um símbolo que ligasse o usuário do correio eletrônico ao domínio. Aí, olhando para um teclado, caiu de amores pela @, depois que seu coração balançou entre o ponto de exclamação e a vírgula.    A partir dos anos 90, com a massificação da internet, a arroba passou a ser provavelmente o símbolo gráfico mais popular do universo. Os e-mails podem viver sem tremas, sem pontos de exclamação, de interrogação, til, cedilha, reticências, mas nunca sem aquele sinalzinho que aparece em cima do 2 e precisa ser acionado apertando-se a tecla Shift. E mais: além de popularidade, ganhou prestígio. Em 2010, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu o símbolo @ para a sua coleção de designer. “Uma aquisição que nos deixa orgulhosos”, anunciou o MOMA em seu site. Agora mesmo é que a @ está se achando.    (VENTURA, Zuenir, O Globo, 06/04/2013)
Em: Calcula-se QUE A @ ANDA HOJE EM TRÊS BILHÕES DE ENDEREÇOS ELETRÔNICOS., a oração em destaque, em relação à anterior, funciona como:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1199232 Português
O fim do trema, sucesso da @
Achei engraçadinhas as histórias antagônicas desses dois sinais gráficos. Um, o trema, está desaparecendo; aliás, oficialmente já desapareceu. O outro, a arroba, está no auge de sua popularidade. Do primeiro recebi, enviado por um amigo, uma sentida despedida. “Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças, por mais de 450 anos. Fui expulso pra sempre do dicionário.” Suas queixas não poupam o cedilha, que teria sido a favor de sua expulsão – “aquele Ç ... que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra”. E um conformado desabafo: “A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, “kkk” pra cá, “www” pra lá.”    O estranho é não haver referência à arroba, muito mais em voga do que as letras citadas. Calcula- se que a @ – esse a com uma perna esticada fazendo quase um círculo – anda hoje em três bilhões de endereços eletrônicos, o que ainda é pouco, considerando que não é possível passar um e-mail sem ela. Antes, apenas como medida, ainda tinha uma utilidade, pelo menos para os comerciantes e estivadores dos armazéns do cais do porto, já que servia para indicar a unidade de peso equivalente a 15 quilos.    É curiosa e vertiginosa a carreira de sucesso da @, que nem existia nas primeiras máquinas de escrever. Conta-se que foi em 1971, graças ao engenheiro americano Ray Tomlinson, que ela começou a ganhar destaque, e por acaso. Encarregado do projeto que seria o precursor da internet, Ray precisava de um símbolo que ligasse o usuário do correio eletrônico ao domínio. Aí, olhando para um teclado, caiu de amores pela @, depois que seu coração balançou entre o ponto de exclamação e a vírgula.    A partir dos anos 90, com a massificação da internet, a arroba passou a ser provavelmente o símbolo gráfico mais popular do universo. Os e-mails podem viver sem tremas, sem pontos de exclamação, de interrogação, til, cedilha, reticências, mas nunca sem aquele sinalzinho que aparece em cima do 2 e precisa ser acionado apertando-se a tecla Shift. E mais: além de popularidade, ganhou prestígio. Em 2010, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu o símbolo @ para a sua coleção de designer. “Uma aquisição que nos deixa orgulhosos”, anunciou o MOMA em seu site. Agora mesmo é que a @ está se achando.    (VENTURA, Zuenir, O Globo, 06/04/2013)
Apenas uma das frases abaixo está correta quanto à concordância verbal. Assinale-a.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1195493 Contabilidade Pública
O princípio contábil que pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas é o da:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1181476 Pedagogia
A Resolução no 04 CNE/CEB, de 13/07/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica), em seu artigo 45, expressa a relação do Projeto Político Pedagógico com o Regimento Escolar, afirmando ser este:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: Câmara de Vitória - ES
Q1181424 Pedagogia
De acordo com a Lei no 9.394/1996, sobre a educação especial é correto afirmar que:
Alternativas
Q2790233 Direito Administrativo

O dever de licitar aplicando obrigatoriamente o procedimento previsto pela Lei nº 8.666/1993 (Licitações e Contratos da administração pública) sujeita:

Alternativas
Q2762899 Direito Administrativo

Uma obra pública com valor orçado pela administração de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) está sendo licitada na modalidade concorrência do tipo menor preço e a contratação se dará por empreitada por preço global. Vencidas todas as etapas previstas no processo licitatório, foram abertos os envelopes das 5 empresas concorrentes, que apresentaram as seguintes propostas comerciais:


Empresa

Proposta

1

R$ 3.600.000,00

2

R$ 3.400.000,00

3

R$ 1.980.000,00

4

R$ 3.800.000,00

5

R$ 2.200.000,00


Segundo a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e de suas alterações, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administração pública e dá outras providências, a proposta que deve ser classificada em 1º lugar é a da empresa:

Alternativas
Q2759361 Direito Administrativo

A modalidade licitatória “concurso”, prevista na Lei nº 8.666/1993:

Alternativas
Q2759360 Direito Administrativo

A pretensão de imposição das sanções decorrentes de improbidade administrativa prescreve:

Alternativas
Q2741719 Direito Administrativo

A modalidade licitatória do pregão, criada pela Lei nº 10.520/2002:

Alternativas
Q2790249 Noções de Informática

No Windows 7, são algumas das opções disponíveis do botão “altere o modo de exibição” do Windows Explorer:

Alternativas
Q2741747 Direito Sanitário

O Sistema de Informações do Câncer da Mulher registra dados relacionados ao câncer de(o):

Alternativas
Respostas
188: E
189: E
190: B
191: D
192: E
193: A
194: E
195: A
196: D
197: E
198: B
199: C
200: C
201: A
202: E
203: B
204: B