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Esses ícones correspondem, respectivamente, às funções:
I. A camada de transporte do modelo TCP/IP é responsável por carregar as mensagens da camada de aplicação entre o cliente e o servidor e pode utilizar os protocolos TCP ou UDP. II. Os quadros são os pacotes da camada física. III. O IP é o protocolo da camada de rede, o qual usa datagramas. IV. Exemplos de protocolos da camada de enlace são 802.11 e 802.3.
Assinale
Coluna I 1. Alexandre Panosso Netto 2. Margarita Barretto 3. Luiz Renato Ignarra 4. Mário Beni 5. Luiz Gonzaga Godoi Trigo
Coluna II
(A) Considera o turismo um fenômeno social e possível de ser observado, pois diz respeito ao homem em sociedade, dentro de um processo histórico. Denomina de turismologia a ciência que o estuda. Defende a “fenomenologia” e a “teoria do rizoma” como formas de explicar o turismo. (B) Criou o SISTUR, o qual consiste num modelo teórico desenvolvido a partir da conceituação de sistema como o conjunto de procedimentos, doutrinas, ideias e princípios logicamente ordenados e coesos. (C) Define o turismo como um fenômeno social complexo e diversificado, que pode ser classificado por diferentes critérios. Defende uma abordagem do turismo com base na raiz filosófica da pósmodernidade, bem como estudos práticos do turismo, além de análise de cenários e tendências futuras. Sugere a inserção da transdisciplinaridade nos estudos do turismo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Atualmente existe um número cada vez maior de pesquisadores trabalhando com o intuito de encontrar novas fontes de energia, renováveis e mais baratas. Para a substituição dos combustíveis fósseis, uma das propostas é a utilização das células a combustível, dispositivos que geram energia elétrica a partir de uma reação química. A célula a combustível mais conhecida é a de hidrogênio/oxigênio, utilizada em programas espaciais estadunidenses como o Apollo e o Gemini. Nesse sistema, a célula produz energia elétrica à medida que o hidrogênio é oxidado no ânodo e o oxigênio é reduzido no cátodo. O funcionamento de determinada célula a combustível é indicada nas seguintes semirreações:
2H2O (l) + 2 e- → H2(g) + 2OH- (aq) E° = -0,828V
O2 (g) + 2H2O (l) + 4e- → 4OH- (aq) E° = 0,401V
Com base nas informações acima citadas, é INCORRETO afirmar:
A bateria de níquel-cádmio (nicad), uma “pilha seca” usada em dispositivos que funcionam com bateria, usa a seguinte reação redox (não balanceada) para gerar eletricidade:
Cd(s) + NiO2(s) + H2O(l) → Cd(OH)(s) + Ni(OH)2(s)
É CORRETO dizer que:
I - O ciclo PDCA é um método utilizado para gerenciar o processo, objetivando a melhoria dos resultados deste processo por meio da manutenção de padrões existentes ou criação de novos padrões. (__) II- O método PDCA só se aplica em organizações da área de comércio ou indústria, pois é focado em ferramentas estatísticas que não se aplicam na área educacional. (__) III- O Diagrama de Ishikawa também conhecido como Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito serve para medir as soluções do problema, pois trabalha especificamente no efeito do mesmo. (__) IV- O princípio de Pareto evidencia que um grande número de fatores influencia no resultado de um processo e que a maior parte desse resultado é devida a uma parcela mínima desses fatores. Daí resultou a regra dos 80/20, ou seja 80% do impacto é devido a 20% dos fatores. (__) V- As ferramentas da qualidade são utilizadas para coletar, processar e dispor as informações necessárias ao giro do ciclo PDCA . (__). A sequencia de respostas ficará na seguinte ordem :
De acordo com Candau (2002) “tendo presente as diferentes posições existentes no campo da educação multicultural, privilegiamos a abordagem da educação intercultural, que parte de um conceito dinâmico e histórico da(s) cultura(s), como processo em contínua construção, desconstrução e reconstrução, no jogo das relações sociais presentes nas sociedades.”
A partir do texto, é possível considerar que a escola trabalhará, em uma perspectiva educativa e intercultural, quando:
Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá de casa... bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei que, hoje, costuma-se chamar de funcionária, secretária, ajudante, amiga, auxiliar... Mas, como estou falando de antigamente, manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola coma empregada, ela entrou numa padaria para comprar leite eme perguntou:
–Quer comprar um sonho?
Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu eme apontou o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, em forma de almofada, soltando creme para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha um sabor que eu nunca havia experimentado. E era delicioso. Foi dos melhores prazeres gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje procuro pelo sonho de padaria perfeito. Mas nunca mais o encontrei.
Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar na casa da tia Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e sobrenome – era a solteirona da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. Num desses jantares, não me lembro do prato principal, mas lembro-me muito bem de um dos acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava preparando aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela experiência. Faço ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios, ponho água para ficarem mais leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.
Minha primeiríssima viagem internacional foi a Buenos Aires. Ainda era universitário, tempos de dureza, e, na Argentina, me submeti a uma dieta de massas num dos restaurantes mais populares da cidade, o baratíssimo Pippo. Mas uma noite, eu e o grupo que me acompanhava cometemos uma extravagância e fomos jantar num restaurante que tinham me recomendado: El Palacio de La Papas Fritas. Na verdade, assim como o Pipo, o El Palacio era uma rede de restaurantes. Também era popular, mas com um cardápio com preços um pouco acima do outro. E usava toalhas de mesa, diferentemente do Pipo que preferia cobrir as mesas com papel de pão. A ideia era comer carne, mas o que me surpreendeu foi o acompanhamento, as tais papas fritas. Em forma de pequenas almofadas – devo ter alguma obsessão gastronômica por almofadas –, as batatas, fritas no ponto exato, estouravam na boca espalhando seu sabor. Voltei muitas vezes a Buenos Aires. Nunca deixei de ir ao El Palacio em busca daquele gosto. Mas nunca mais o encontrei.
Resumo da ópera: os melhores sabores são os da primeira vez.
(XEXÉO. Artur. Revista O Globo. 01/09/2013.)
Nunca me esqueci da tarde em que, voltando da escola acompanhado pela empregada lá de casa... bem, naquele tempo politicamente incorreto, a gente chamava de “empregada”. Eu sei que, hoje, costuma-se chamar de funcionária, secretária, ajudante, amiga, auxiliar... Mas, como estou falando de antigamente, manterei o termo da ocasião. Pois voltava da escola coma empregada, ela entrou numa padaria para comprar leite eme perguntou:
–Quer comprar um sonho?
Sabores Sonhos não se recusam. Mas também não são oferecidos. Estranhei. Ela insistiu eme apontou o sonho a que se referia. Vi, pela primeira vez na vida, aquele doce, em forma de almofada, soltando creme para todos os lados. Aceitei e, na primeira mordida, percebi que tinha um sabor que eu nunca havia experimentado. E era delicioso. Foi dos melhores prazeres gastronômicos a que já tive acesso. Até hoje procuro pelo sonho de padaria perfeito. Mas nunca mais o encontrei.
Nas férias de verão, sempre passadas no Rio, meu irmão costumava me levar para jantar na casa da tia Maria Caldas. Tia Maria Caldas – ela sempre foi chamada assim, com nome e sobrenome – era a solteirona da família. Morou a vida inteira num conjugado na Avenida Copacabana. Tinha cozinha mínima. Mas aparentava gostar de cozinhar para meu irmão e eu. Num desses jantares, não me lembro do prato principal, mas lembro-me muito bem de um dos acompanhamentos: ovos mexidos. Ovo não era um alimento muito popular lá em casa. Não era inteiramente rejeitado, como a cebola e o alho, que nunca fizeram parte do cardápio. Mas era ocasional. E em outras formas, como a do ovo cozido ou a do ovo frito. Mexidos, eu nunca tinha visto. Eu não gostava muito de ovos, por isso fiz cara feia quando a tia Maria Caldas estava preparando aqueles. Mas, desde a primeira garfada, foi amor à primeira vista. Tento repetir aquela experiência. Faço ovos com bacon, com presunto, com ervas, ponho leite para ficarem macios, ponho água para ficarem mais leves... Mas nunca mais comi ovos mexidos tão gostosos quanto os da tia Maria Caldas.
Minha primeiríssima viagem internacional foi a Buenos Aires. Ainda era universitário, tempos de dureza, e, na Argentina, me submeti a uma dieta de massas num dos restaurantes mais populares da cidade, o baratíssimo Pippo. Mas uma noite, eu e o grupo que me acompanhava cometemos uma extravagância e fomos jantar num restaurante que tinham me recomendado: El Palacio de La Papas Fritas. Na verdade, assim como o Pipo, o El Palacio era uma rede de restaurantes. Também era popular, mas com um cardápio com preços um pouco acima do outro. E usava toalhas de mesa, diferentemente do Pipo que preferia cobrir as mesas com papel de pão. A ideia era comer carne, mas o que me surpreendeu foi o acompanhamento, as tais papas fritas. Em forma de pequenas almofadas – devo ter alguma obsessão gastronômica por almofadas –, as batatas, fritas no ponto exato, estouravam na boca espalhando seu sabor. Voltei muitas vezes a Buenos Aires. Nunca deixei de ir ao El Palacio em busca daquele gosto. Mas nunca mais o encontrei.
Resumo da ópera: os melhores sabores são os da primeira vez.
(XEXÉO. Artur. Revista O Globo. 01/09/2013.)