Questões de Concurso Para fames

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Ano: 2022 Banca: FCM Órgão: FAMES Prova: FCM - 2022 - FAMES - Assistente em Administração |
Q2051601 Português
Entenda como o coronavírus pode mudar até nosso
jeito de falar português

Walter Porto

O novo coronavírus veio provocar abalos na nossa relação com quase tudo em volta, inclusive com uma ferramenta de importância que nem sempre levamos em conta – as palavras. Termos que usávamos raramente, como quarentena e pandemia, se tornaram correntes ‒ já que pela primeira vez a nossa geração as vive na pele ‒ e outras expressões entraram com o pé na porta no léxico do dia a dia, caso de “distanciamento social”, “achatar a curva” e, claro, o próprio “coronavírus”.

Já outras palavras renovaram sua relevância, ganhando novos significados. “Vacina” é um anseio coletivo para o futuro, “gripe” se tornou um termo quase politizado, “peste” veio trotando de tempos antigos para se tornar assombrosamente atual.

O jornal britânico The Guardian conta que o dicionário Oxford teve uma atualização extraordinária no mês passado para adicionar palavras que tomaram o discurso global e entraram de supetão na língua inglesa, como “Covid-19”.

Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta. Como disse o linguista português Vergílio Ferreira, “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar”, cuspindo alguns arranjos novos, engolindo outros. Me resta imaginar como será o português depois dessas reviravoltas todas.

“Suponho que o que vai pegar mesmo é o que já pegou, o corona”, diz Deonísio da Silva, escritor e professor. “O futuro a Deus pertence, mas é difícil alguém se referir, lembra a Covid? Lembra o Sars, o coronavírus? A gente lembrará como os tempos do corona”. O próprio modo de chamar o vírus já é objeto de rinha política e, como lembra Sheila Grillo, “as palavras nunca são neutras, sempre trazem um recorte da realidade”.

Segundo o professor Deonísio da Silva, o desconhecido total, como uma situação de pandemia, faz com que aceitemos passivamente a entrada de siglas e procedimentos científicos nas falas cotidianas “como um valor absoluto” assim como a invasão dos neologismos, “que chegam à nossa casa mudando tudo”. “Não é possível que não tenhamos outro modo de entregar coisas em casa que não seja o 'delivery'”, afirma ele. “Outra palavra que de repente ficou indispensável é o ‘home office’, quando os portugueses, que adaptam muito, já usam o ‘teletrabalho.’”

Grillo lembra que, no esforço de tentar explicar fenômenos novos como este, é comum fazer empréstimos de outras línguas e atualizar termos antigos. “Alguns desses termos são impostos meio na marra”, diz o professor Pasquale Cipro Neto. “Isso é muito chato, quando o gerente do banco fala comigo que tem um ‘call’, que ‘call’?” E nesses tempos em que a testagem em massa tem sido um ponto focal de discussão, outro anglicismo tem dominado as notícias, o de que fulano “testou positivo”. “É traduzido diretamente do inglês”, diz Pasquale. “Não dá para dizer que é errado, porque o uso legitima a expressão, apesar de não ser a sintaxe portuguesa padrão. É uma tradução literal que vigora.”

Enquanto estamos no nosso "lockdown" particular, pedindo delivery pelo app, assistindo a lives e fazendo binge-watching no streaming, as palavras que usamos ganham vida, amadurecem, apodrecem. Sem que notemos, transformam-se.

Folha de São Paulo, Ilustrada, 1º mai. 2020. Adaptado.
O primeiro parágrafo do texto traz uma opinião, um ponto de vista do autor.
“O novo coronavírus veio provocar abalos na nossa relação com quase tudo em volta, inclusive com uma ferramenta de importância que nem sempre levamos em conta – as palavras. Termos que usávamos raramente, como quarentena e pandemia, se tornaram correntes ‒ já que pela primeira vez a nossa geração as vive na pele ‒ e outras expressões entraram com o pé na porta no léxico do dia a dia, caso de ‘distanciamento social’, ‘achatar a curva’ e, claro, o próprio ‘coronavírus’”.
No primeiro parágrafo, segundo o autor, é correto afirmar que, com o advento da pandemia, algumas palavras e certas expressões que “usávamos raramente” 
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Q2079590 Direito Administrativo
Sobre a nova Lei de Licitações (Lei nº. 14.133/2021), é correto afirmar que
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Q2079339 Contabilidade Geral
A Empresa Felicidade S/A adquiriu o direito sobre uma tecnologia, definiu que a vida útil esperada pela utilização será de 10 anos e fará a amortização mensal. O valor pago foi de R$ 340.000,00 e, quando terminar o prazo de vida útil, o ativo não apresentará valor para negociação. O início de utilização do direito foi em 01/01/2021 e, no final do exercício social de 2021, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de “impairment”), utilizando-se da seguinte informação:
- Valor em uso da tecnologia: R$ 250.000,00 - Valor justo líquido das despesas de vendas da tecnologia: R$ 240.000,00
De acordo com o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo –, na Demonstração do Resultado do ano de 2021 a empresa
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Q2071062 Direito Administrativo
São cinco os princípios que regem a administração pública brasileira, em todas as suas esferas: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia. Esse último tendo sido acrescido em 1998, através de Emenda Constitucional.
É INCORRETO afirmar que, o princípio da
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Q2071060 Administração Pública
 Conforme o Manual de Gestão Pública Contemporânea, de José Matias-Pereira (2020), a intensificação do processo de globalização, bem como as mudanças de paradigmas, estão refletindo e provocando mudanças profundas não apenas no âmbito local, mas também estadual, nacional e, até, no âmbito mundial. Essas transformações, ocorridas principalmente nas últimas três décadas, podem ser verificadas de forma mais intensa nos campos político, econômico, cultural, ambiental e tecnológico. Essas turbulências contribuíram para fomentar o debate sobre o papel do Estado.
Em relação ao papel do Estado, pode-se afirmar que
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