Questões de Concurso Para câmara de franca - sp

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Q1344956 Português
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que apresenta correta ortografia.
Alternativas
Q1344955 Português
Leia a frase abaixo e assinale a que classifica, respectivamente, os advérbios destacados de maneira correta. Os alunos estão estudando hoje, porque amanhã terão uma prova muito difícil.
Alternativas
Q1344954 Português
Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta correta utilização da crase.
Alternativas
Q1344953 Português

Dois velhinhos

                                                                        Dalton Trevisan


Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:

— Um cachorro ergue a perninha no poste.

Mais tarde:

— Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

— Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.

Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.


TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora

Record, 1979, pág. 110.

Analise a citação abaixo e assinale a alternativa que apresenta adequada substituição da locução verbal em destaque, sem alterar o sentido/tempo da frase. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Alternativas
Q1344952 Português

Dois velhinhos

                                                                        Dalton Trevisan


Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:

— Um cachorro ergue a perninha no poste.

Mais tarde:

— Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

— Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.

Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.


TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora

Record, 1979, pág. 110.

Leia as alternativas abaixo, retiradas do texto “Dois velhinhos”, e assinale a alteração de pontuação que apresenta ERRO.
Alternativas
Respostas
201: B
202: C
203: D
204: B
205: D