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Q2003586 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Atente para os excertos e análise da retomada pronominal destacada. Assinale a opção em que a indicação do elemento anafórico esteja INCORRETA
Alternativas
Q2003585 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Atente para os pares de enunciados e assinale aquele em que a alteração da ordem de algum constituinte NÃO provocou alteração semântica:
Alternativas
Q2003584 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

Nota-se, neste artigo, o uso de estratégias de persuasão do leitor, que foram indicadas após cada excerto:
I. “Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial...” ➔ Uso da primeira pessoa do plural, que inclui o leitor e cria sentimento de adesão.
II. “Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares.” ➔ Interlocução direta com o leitor, em tom informal.
III. “Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível?” ➔ Interpelação direta ao leitor, com pergunta que o insere na discussão.
IV. “Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft...” ➔ Uso de exemplos para clarear o ponto de vista defendido.
Verifica-se que estão CORRETAS as correlações feitas em:
Alternativas
Q2003583 Português

Texto 3

A ética ajuda a ser mais competitivo

Sílvio Guerra

    A promoção de assuntos ligados à ética, as manchetes de jornais e a volumosa literatura especializada que tem surgido ultimamente sobre o tema não significam apenas que esteja havendo uma recomposição de padrões de conduta mais elevados na sociedade. Mostram também que, dentro do capitalismo brasileiro, estamos caminhando em direção a uma nova forma de trabalho. Nela, a ética se insere como elemento de relevante interesse empresarial e fator de competitividade, por atribuir ao processo de decisões gerenciais maior confiabilidade e consistência. Trata-se de um movimento importante, principalmente, porque a atividade econômica vem agregando de maneira acelerada a administração dos chamados bens intangíveis, em que conhecimentos, talentos, sistemas, processos, informações, marcas e canais de distribuição significam mais que prédios, terrenos, equipamentos, veículos e materiais.

    O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras. “A ética incorpora elementos vitais para a eficiência”, diz o economista Eduardo Gianetti da Fonseca. “Entre eles estão a motivação, a pontualidade, a assiduidade, a lealdade, o espírito de equipe, a confiabilidade, o empenho – ou seja, o que não pode ser simplesmente comprado por dinheiro”. Tais valores intangíveis, segundo Fonseca, dependem fundamentalmente dos atributos morais da organização. Podemos acrescentar que a ética passou a ser elemento de sucesso empresarial por motivos ligados a mudanças gerenciais, socioeconômicas, culturais e tecnológicas. [...]

    Uma das empresas de maior valorização nos Estados Unidos não é, como se poderia pensar, alguma imobiliária com muitos terrenos e prédios, mas a Microsoft, fabricante de software, que depende da confiança em cérebros para desenvolver seus produtos. Por falar nisso, quanto valeria a marca da Coca-Cola, outro bem intangível? Segure-se na cadeira: 36 bilhões de dólares. [...]

    Nos negócios, os relacionamentos duradouros entre clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho exigem padrões éticos aplicados às relações comerciais e dentro de cada organização. Na ciência, alguns dos maiores programas em um curso com vistas ao próximo século encontram-se em áreas eticamente explosivas, que são as pesquisas do cérebro, a biodiversidade e o genoma, ou seja, o mapeamento e sequenciamento dos genes do DNA humano. No sistema econômico de mercado, hoje, o grande fator de diferenciação é o talento, dada a disponibilidade de capital, informação, tecnologia e processos. E o talento, a serviço da produção, não pode estar dissociado da ética. Por fim, na questão da corrupção de governos, é a ética das instituições que obriga ao cumprimento da lei, evitando, ou pelo menos diminuindo, os roubos e desvios de recursos.

   Com tal pano de fundo, é desejável que as empresas procurem valorizar o elemento humano. Se do funcionário se espera um comprometimento ético com o futuro da organização, é justo que delas se aguarde uma atitude correspondente em relação ao funcionário. Vantagens como horário flexível, a participação nos lucros e a remuneração vinculada ao desempenho deveriam, assim, tornar-se mais e mais comuns. Somente desse modo se poderia pensar em criar uma família entre a empresa e seus funcionários, com consequente aumento da dedicação ao trabalho. Seria o caso de se elaborar um código de ética próprio, a ser mostrado previamente a aprovação dos candidatos a cargos na organização para saber se eles concordam ou não com seus termos. Desde que estejam de acordo, a partir de então, os funcionários saberão o que esperar da empresa, e esta deles, num processo mais transparente de confiança e abertura. Será um novo tempo que, esperamos, não tardará a chegar.

GUERRA, Sílvio. A ética ajuda a ser mais competitivo. Exame, São Paulo, ano 26, n. 22, p. 36, 26 out. 1994. Adaptado.

São afirmações coerentes com a argumentação de Silvio Guerra, EXCETO:
Alternativas
Q2003582 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

A questão a seguir convida-o(a) a refletir sobre o uso de letras maiúsculas e minúsculas na produção ou na recepção de um texto. Para isso, considere os excertos do texto 2 e as afirmações feitas na sequência, a que deverá antepor V (verdadeiro) ou F (falso):
I - Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais ...
II - Já a Moral, estabelece regras...
III - A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos.
IV - A Ética investiga e explica normas morais...
V - A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade...
( ) O emprego de letras maiúsculas e minúsculas, atualmente, evidencia diferentes finalidades, principalmente quando, intencionalmente, o redator deseja destacar (ou não) alguma palavra num texto.
( ) O novo Acordo Ortográfico especifica que há regras às quais a escolha por letras maiúsculas ou minúsculas está submetida.
( ) Nota-se coerência na opção do autor do texto 2 pelo uso de maiúsculas para marcar os substantivos Ética e Moral, com finalidade expressiva (realce).
( ) Nos excertos, o uso de minúsculas evidencia que às palavras sob análise está sendo atribuído um papel adjetivo.
Verifica-se que:
Alternativas
Q2003581 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

Embora o texto 2 tenha sido produzido por pessoa escolarizada, tendo como público-alvo indivíduos altamente escolarizados, nota-se que o autor incorre em erros, se considerarmos estritamente as prescrições da norma padrão.
Nas opções abaixo, indicaram-se adequadamente tais desvios em relação à norma padrão, EXCETO:
Alternativas
Q2003579 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

Atente para o fragmento:
S e g r e d o    m é d i c o
O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre ele:
Alternativas
Q2003578 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

Atente para as afirmações a seguir, relativas ao texto 2:
I. Ética pressupõe simultaneamente conhecimento de si e senso de alteridade, pois subsume um conjunto de valores e saberes de uma coletividade.
II. A Moral assenta-se no âmbito individual, posto que se apresentam ao cidadão situações em que há facultatividade em suas escolhas, desde que haja assunção das consequências.
III. A consciência moral leva o indivíduo a introjetar e a discernir o que é correto ou incorreto, num dado contexto sociocultural em que vive.
Estão CORRETAS as asserções presentes em:
Alternativas
Q2003577 Português
Atente para os fragmentos e os itens lexicais neles sublinhados, para os quais foram indicados sinônimos. Assinale a opção em que a correlação feita esteja INCORRETA:
Alternativas
Q2003576 Português

Leia o fragmento destacado: 


“Deveria ser claro que "as praca" é outra maneira de dizer (ou de transcrever) "as placas". Uma maneira marcada socialmente, claro. As diferenças são duas variantes regulares (importante!), cujos percentuais de ocorrência podem ser medidos em uma pesquisa, se o cidadão tiver interesse e fundos e tempo e competência [...]”


Sobre esse fragmento, analise as afirmativas a seguir:


I. A repetição da conjunção “e”, aditiva, em vez de vírgulas, constitui um erro a ser evitado em texto escrito formal.


II. A repetição da conjunção “e”, numa figura denominada polissíndeto, constrói um efeito de reiteração.


III. O pronome relativo “cujos” concorda com “percentuais” e equivale à preposição “de”.


IV. O pronome relativo “cujos” indica posse e pode ser substituído pelo pronome “que”.


Estão CORRETAS as afirmações:

Alternativas
Q2003575 Português

Atente para o fragmento (1º parágrafo): 

O título "agressivo" é proposital. As intenções são duas: provocar os que dizem que só se pode compreender um texto - ou mesmo uma palavra - escrito "corretamente"; se algum desses sábios consegue ler "as placas" em "as praca" - os melhores sintomas são o riso de superioridade ou a correção que fará - sua tese será desmentida no ato. Também quero verificar se, de fato, alguém não consegue ler este título (eventualmente, tentará descobrir alguma ironia ou, ao menos, uma alusão ou sugestão, que o texto esclarecerá). Assim, eu poderia gritar "ignorante!", se alguém não consegue mesmo entender o sentido do título.


Sobre ele, são afirmativas corretas, EXCETO

Alternativas
Q2003574 Português
Considere o excerto a seguir, do artigo do linguista Sírio Possenti, para responder a questão.

“É que, se, obviamente, há um erro, já que a grafia obedece a decretos ou portarias, há uma sutil análise, revelando um talento de observador, embora equivocado no detalhe."
Ortografia é assunto legislado, lembra-nos o linguista Possenti. Assim, de acordo com o novo Acordo Ortográfico, em vigor desde 2009, a afirmativa INCORRETA é:
Alternativas
Q2003573 Português
Considere o excerto a seguir, do artigo do linguista Sírio Possenti, para responder a questão.

“É que, se, obviamente, há um erro, já que a grafia obedece a decretos ou portarias, há uma sutil análise, revelando um talento de observador, embora equivocado no detalhe."
Com relação ao fragmento, é correto afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q2003572 Português
Na seção de Morfologia, especificamente no que se refere a processos de formação de palavras, as gramáticas normativas trazem uma relação de prefixos, sufixos, radicais de origem grega ou latina que entram na formação das palavras da Língua Portuguesa.
Sobre esse tópico, atente para as afirmações a seguir:
I. “Hemorragia” e “verborragia” trazem um radical grego que significa fluxo, corrimento.
II. “Dispepsia” e “dislexia” têm um prefixo que significa dificuldade ou privação de algo.
III. Nos itens “cistóide”, “fungoide”, “queloide”, o sufixo introduz semântica de inchaço, edema.
IV. Em “estética” e “anestesia”, o radical comum traz a semântica de sensibilidade.
V. O radical grego “fren-“ / “frenós”, presente em “esquizofrenia” e “frenologia” traz ideia de paralisia.
Verifica-se que estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Alternativas
Q2003571 Português

Atente para o fragmento a seguir para responder a questão.


“Escolhendo bem, pode-se reprovar qualquer profissional da escrita em ditados de 30 palavras. A prova confunde grafia com escrita e escrita de palavras soltas com domínio de língua escrita.[...]

O mais interessante foi ouvir a declaração da responsável (chefe de pessoal?) de uma empresa: "Tem uma vaga que a gente tá com ela aberta há mais de quatro meses". Com base em qualquer critério análogo ao do ditado, ela seria demitida. Ou nunca teria sido contratada. O que, provavelmente, teria sido um erro da empresa.”

Considerando-se que uma entrevista (ou fala pública em nome da empresa) é momento que exige maior rigor e monitoração da fala, e atentando às prescrições da norma padrão, em cada opção indicou-se um problema da fala da profissional mencionada e possível forma de adequação:
I – Escolha lexical: informal, seria preferível “existe uma vaga” ou “ uma vaga”.
II – Estruturação da oração adjetiva: coloquial, a forma adequada seria: “... uma vaga aberta com a qual...” ou “uma vaga aberta com que...”
III – Emprego de pronome pessoal (com conjugação da forma verbal): em vez de “a gente”, o preferencial é a forma “nós” (1ª pessoa do plural) - "... vaga com que nós estamos..."
IV - Concordância verbal na indicação de tempo passado: não houve, deveria ser "... fazem mais de quatro meses..." ou “têm mais de quatro meses”.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Q2003570 Português

Atente para o fragmento a seguir para responder a questão.


“Escolhendo bem, pode-se reprovar qualquer profissional da escrita em ditados de 30 palavras. A prova confunde grafia com escrita e escrita de palavras soltas com domínio de língua escrita.[...]

O mais interessante foi ouvir a declaração da responsável (chefe de pessoal?) de uma empresa: "Tem uma vaga que a gente tá com ela aberta há mais de quatro meses". Com base em qualquer critério análogo ao do ditado, ela seria demitida. Ou nunca teria sido contratada. O que, provavelmente, teria sido um erro da empresa.”

O ditado popular que MELHOR se aplica à situação de seleção mencionada pelo autor em sua argumentação seria: 
Alternativas
Q2003569 Português
Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) diante das assertivas abaixo, com base na argumentação trazida pelo artigo de opinião lido:
( ) Nota-se, no Brasil, uma crônica desigualdade socioeconômica que implica a certos estratos da população a falta de acesso a bens culturais e a uma educação de qualidade.
( ) Para tratar de tema polêmico, que envolve uma série de (pre)conceitos, Possenti adota uma postura formal, distante, a fim de imprimir maior objetividade a sua argumentação.
( ) A sensibilidade em relação às diferenças multiétnicas e multiculturais do país se revela na postura com que os cidadãos e profissionais lidam com os próprios erros e os alheios.
( ) A estigmatização de determinadas formas de fala (“peleumonia”, “rao X”, “adevogado” etc.) ou de escrita (como nas placas aludidas) desviantes do padrão pode revelar uma extensão da avaliação negativa que faz um enunciador em relação à própria pessoa que as produz.
A ordem CORRETA, de cima para baixo, encontra-se na opção:
Alternativas
Q2003568 Português

Texto I 


“AS PRACA”

Sírio Possenti

   O título "agressivo" é proposital. As intenções são duas: provocar os que dizem que só se pode compreender um texto - ou mesmo uma palavra - escrito "corretamente"; se algum desses sábios consegue ler "as placas" em "as praca" - os melhores sintomas são o riso de superioridade ou a correção que fará - sua tese será desmentida no ato. Também quero verificar se, de fato, alguém não consegue ler este título (eventualmente, tentará descobrir alguma ironia ou, ao menos, uma alusão ou sugestão, que o texto esclarecerá). Assim, eu poderia gritar "ignorante!", se alguém não consegue mesmo entender o sentido do título.

   Deveria ser claro que "as praca" é outra maneira de dizer (ou de transcrever) "as placas". Uma maneira marcada socialmente, claro. As diferenças são duas variantes regulares (importante!), cujos percentuais de ocorrência podem ser medidos em uma pesquisa, se o cidadão tiver interesse e fundos e tempo e competência: uma é o apagamento do "s" no final do sintagma, como em as casa, as vaca, os cara, os penetra, as carne; insisto: o "s" só cai no final do sintagma; outra é o famoso rotacismo, r no lugar do l, na posição interna da sílaba (como em framengo, frecha e frauta) - também ocorre no final, como em carça, varsa etc.

   Claro que o leitor pode achar que o texto queria se chamar as praças, e que faltaram um s e uma cedilha. Ainda assim, são duas diferenças. Quem descobre duas pode descobrir outras tantas. Mas quero mesmo falar de placas. Ultimamente, elas se tornaram objeto de coleção e de diversão. Pessoas fotografam placas Brasil afora, montam Power Points e os remetem a seus amigos, que os reenviam a seus outros amigos etc. Assim, fica-se sabendo que, em algum lugar do Brasil, alguém tem uma churrascaria e anuncia, com alguma pretensão à modernidade, barbie kill. Um pequeno comerciante de beira de estrada anuncia que vende inelgético, alguém avisa que adiante há um desvil etc. Vê-se de quase tudo em sítios como placas do meu Brasil e similares.

  Trata-se de escrita popular. São escritas de pessoas pouco letradas. No caso, pequenos anúncios ou avisos. Em muitos casos, há erros, dos quais muitos riem. Um riso de deboche, em geral, um riso meio grosso, meio besta, o mais reles que a humanidade consegue produzir. Prazer que deriva de achar que "não sou como eles". Não estou pedindo que se pare de rir (não sei se alguém precisa de proteção). Estou sugerindo que o riso pode ser mais sofisticado. Basta entender de que tipo de erro se trata. Quem quer escrever "desvio" e escreve desvil está diante de uma palavra de cinco letras, das quais erra uma, só uma. Poderia ter escrito disvil, errando duas, ou desviu ou disviu, errando de maneiras diferentes. Crianças poderiam escrever tisviu ou tisfiu e variantes (ver, de novo, o famoso texto de Mattoso Câmara sobre erros de escolares, e a sofisticada explicação para a troca entre surdas e sonoras, que ele reclassifica).

    Seria bom, se queremos conhecer o português pelos indícios que os erros de escrita oferecem, dar-nos conta de que a pronúncia de vil e de viu é exatamente a mesma para a maioria dos brasileiros, e que a mesma pronúncia se repete em vio, se esta for a sílaba final de uma palavra. O riso deixaria de ser uma gargalhada, talvez até se transformasse em sorriso de admiração. É que, se, obviamente, há um erro, já que a grafia obedece a decretos ou portarias, há uma sutil análise, revelando um talento de observador, embora equivocado no detalhe.

    Para escrever barbecue, palavra estrangeira que deveria conferir algum charme extra à lanchonete ou churrascaria, o autor da placa busca conhecimentos da cultura americana que circulam por aí: quem não conhece a Barbie? A escrita da primeira parte da palavra (que, para ele, é uma) deve ser a mesma (ele é um bom observador!). Para o restante da sequência, cue, que soa como kil ou kiu, uma boa solução de escrita lhe pareceu ser kill, palavra que talvez conheça de algum filme americano. Errado, mas engenhoso!

   Em inelgético, ocorre erro na grafia da primeira vogal, uma hipercorreção: muitos EEs são pronunciados como IIs, e, por isso, são grafados com i; o l da segunda silaba é uma óbvia hipercorreção, como em solvete. Sendo os RRs estigmatizados, tende-se a eliminá-los, substituindo-os pela letra que parece correta (como no caso Gleisi, comentado há duas semanas).

   Essas "praca" são verdadeira mina para pesquisadores. Quem só vê nelas o fim do mundo (e da língua) é muito besta.


Ditado

   O JN (27/06) informou que candidatos a emprego se ferram em provas de português. Mostrou um exemplo de prova: um ditado com 30 palavras - relativamente incomuns ou "bem" escolhidas, coisas como "obsessiva, exequível" etc., boas para errar. Não havia nenhuma do tipo "comida, nada, batata, cheiro, rancho" ou mesmo "almoxarifado, caixa, faturamento, faxina". Tarados!

   Escolhendo bem, pode-se reprovar qualquer profissional da escrita em ditados de 30 palavras. A prova confunde grafia com escrita e escrita de palavras soltas com domínio de língua escrita. Sem querer defender os candidatos reprovados, preciso dizer que a prova é estúpida.

   O mais interessante foi ouvir a declaração da responsável (chefe de pessoal?) de uma empresa: "Tem uma vaga que a gente tá com ela aberta há mais de quatro meses". Com base em qualquer critério análogo ao do ditado, ela seria demitida. Ou nunca teria sido contratada. O que, provavelmente, teria sido um erro da empresa.

(QUINTA, 30 DE JUNHO DE 2011. Disponível em: terramagazine.terra.com.br/ultimas/0,,EI8425-SUM,00.html. Acesso em: 15/11/11) 

São afirmações que encontram respaldo na argumentação de Possenti, EXCETO:
Alternativas
Q2003567 Segurança e Saúde no Trabalho
Para a exposição ocupacional às radiações ionizantes, deve-se realizar _________________ como exame complementar, com uma periodicidade _________________, conforme estabelece o Quadro II, da NR7, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
As lacunas na frase são MELHOR preenchidas, respectivamente por:
Alternativas
Q2003566 Medicina
Nos termos da Norma Regulamentadora 15, que trata das atividades e operações insalubres, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Respostas
641: D
642: D
643: D
644: C
645: A
646: C
647: B
648: D
649: B
650: C
651: A
652: C
653: D
654: B
655: B
656: A
657: D
658: A
659: D
660: A