Questões de Concurso Para prefeitura de fortaleza - ce

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Q1957454 História

“A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos nossas metas se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes autoritários.”

Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, em 12 de março de 1947. (Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1947-divulgada-a-doutrina-truman/.)


O discurso de Truman acima marca a entrada dos Estados Unidos na chamada Guerra Fria na qual há uma disputa de territórios entre a União Soviética, a atual Rússia, e os EUA. Surge, então, a política externa americana para a América Latina que, por meio do discurso de liberdade e contra o autoritarismo, vai financiar ditaduras militares em nome do combate ao Comunismo. Mesmo já no século XXI, as conhecidas Mães da Praça de Maio ainda estão à procura de seus filhos e de seus netos. Estamos falando da ditadura de qual país?

Alternativas
Q1957453 Atualidades

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) criada em 1949 é uma organização política intergovernamental que fornece segurança militar aos países-membros. Formada por 30 países, sua ajuda pode ser diplomática ou militar, contribui com a Organização das Nações Unidas (ONU) na resolução de conflitos entre países, principalmente, do Ocidente e do Oriente Médio. Atualmente, o mundo assiste a uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia por este buscar ser país-membro da OTAN. Com relação a essa guerra, podemos considerar que:


I- A Rússia diz que o fato de a Ucrânia pedir para participar da OTAN aumenta a aproximação dela com o Ocidente, enfraquecendo o domínio russo na região da Ucrânia que já fez parte da ex-União Soviética.

II- A Rússia antes da invasão da Ucrânia não reconheceu a independência da Crimeia para não entrar em conflito direto com o país, esperando o posicionamento da OTAN em aceitar ou rejeitar o pedido da Ucrânia.

III- O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky é um militar de carreira e defende resistir até o último soldado. Chamou os ucranianos a pegar em armas e defender o país, e muitos artistas e intelectuais estão no front.

IV- O posicionamento dos países da OTAN, mesmo ainda não decidindo o pedido da Ucrânia, condena as invasões e os ataques com sanções econômicas, sociais e culturais da Rússia que busca revidar com retaliações.

V- A Alemanha, sentindo-se ameaçada, aumentou seus investimentos nas Forças Armadas com receio de um ataque russo. O país que, desde que se unificou, tinha um limite de investimento o qual mudou com a guerra.


Estão CORRETAS:

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Q1957452 História

Artigo 1º: Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum.

Artigo 2º: O fim de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses Direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

Artigo 3º: O princípio de toda a soberania reside essencialmente em a Nação. Nenhuma corporação, nenhum indivíduo podem exercer autoridade que aquela não emane expressamente.

Artigo 4º: A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique outrem: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão os que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela Lei.

(Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/a-declaracao-dos-direitos-homem-e-do-cidadao-de-1789.htm.)


Os artigos acima são da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi declarada em uma revolta contra o sistema de corte que deixava a grande parte da população na pobreza e na miséria. A Declaração marca a ascensão da burguesia ao poder, a consolidação do Capitalismo e a instauração do bem-estar social. Estamos falando da:

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Q1957451 História

Tese 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

Tese 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

Tese 33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.

Tese 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

Tese 35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.

(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-sao-as-95-teses-lutero.htm.)


No final da Idade Média, a Europa se vê em grande mudança político-religiosa com o movimento político-religioso que mudou definitivamente os rumos do ocidente, abrindo caminhos para a Idade Moderna. A chamada Reforma Protestante feita pelo monge Martinho Lutero sob as suas 35 teses questionou a conduta da Igreja Católica. Sobre a Reforma, pode dizer que:


I- Revolucionou a leitura, pois, ao traduzir a Bíblia e torná-la pública, incentivou aos fiéis e a toda a Europa a buscar o letramento para ter acesso às escrituras bíblicas, facilitando o comércio e a urbanização das cidades.

II- O Protestantismo tinha o interesse de rompimento com a Igreja Católica, mas não se associar a nenhum outro grupo político ou econômico, suas teses foram puramente teológicas e questionadoras da hegemonia católica.

III- A corrupção da Igreja não foi o fator inicial para se dar o movimento protestante, pois Lutero vê a necessidade de acumulação de dinheiro e de bens adquiridos pela Igreja como forma de se manter hegemonicamente no poder.

IV- A Reforma Protestante foi um evento que favoreceu à ascensão do Capitalismo porque estava mais próxima da urbanidade científica do Iluminismo e do Renascimento. O Protestantismo estava aliado à ciência.

V- O sucesso da Reforma Protestante deveu-se, dentre outros aspectos, ao apoio dos reis em romper com o poder secular da Igreja que detinha o poder religioso e o poder político nas mãos, os poderes dos reis dependiam da Igreja.


Estão CORRETAS:

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Q1957450 História

“África para os africanos, em casa e no exterior”, havia bradado o intelectual jamaicano Marcus Garvey, alguns anos antes. Agora, com o trauma da guerra ainda latente e as nações da Europa enfraquecida e cheia de dívidas, era o momento ideal para virar a página do colonialismo e deixar os africanos governar a si mesmos.

(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/africa-para-os-africanos/.)


Após a II Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Inglaterra foi palco de um movimento de representantes africanos de diversos países para decidir o futuro do continente africano nas perspectivas de crescimento econômico e sociocultural. Como diz a citação acima, estamos nos referindo ao (à):

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Q1957449 História

(...) mesmo quando os portugueses começaram a traficar escravos, estes se destinavam privilegiadamente à Europa para o cumprimento de tarefas domésticas. Mas com a introdução da cultura do açúcar, a história seria outra: os cativos tornaram-se indispensáveis na produção agrícola e o interesse se voltou da pimenta para o tráfico de viventes.

A chegada dos portugueses à costa atlântica subsaariana em meados do XV alteraria radicalmente as modalidades de comércio, tanto no que se referia à escala como no que se referia ao recurso crescente à violência. A nova conquista alteraria também modalidades internas de guerra e de redes de relacionamento no interior de Estados africanos.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 80-81.)


As citações acima nos remetem ao processo do sistema escravista que levou milhares de africano à diáspora para todo o continente, principalmente a América onde se concentrou sua maioria devido ao modo de produção agrícola na contramão do capitalismo comercial. Nesse sentido, com relação à escravidão africana, podemos considerar que:


I- A escravidão estava também presente na África, mas se desenvolveram sistemas de linhagens e de parentescos que ditavam regras de como poderia ser tratado o escravo, destacando quem poderia ser escravizado ou não a partir da linhagem.

II- O uso de escravos é anterior à descoberta da América, no entanto, os escravos africanos na Europa eram utilizados nos serviços domésticos, já que estavam na transição do Feudalismo para o Capitalismo Comercial.

III- O comércio de escravos não era lucrativo, mas necessário para o abastecimento das colônias do Novo Mundo. Sem o uso da mão de obra escrava, não teria sido possível o desenvolvimento das colônias portuguesas.

IV- Os escravos na Europa tiveram outro tratamento, sendo enaltecida a sua importância nos serviços domésticos das famílias abastadas capitalistas que estavam em ascensão. A cultura africana sempre valorizada.

V- Foi a cultura da cana-de-açúcar que tornou o tráfico de viventes em um grande negócio, traçando rotas diretamente da África para a América sem intermediários, sem regras de linhagem ou parentesco, todos eram passíveis.


Estão CORRETAS:

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Q1957448 História
Durante o Período Regencial, após a Independência, o país viveu momentos de turbulência e de conflitos diante das condições de pobreza e de descaso com os setores menos abastados, como negros forros, escravos, indígenas e homens livre em condição de pobreza. Nesse sentido, nem todas as regiões tiveram conflitos localizados, mas de grande impacto para a nova nação independente. No Grão-Pará, aconteceu um violento conflito, envolvendo negros, indígenas e pescadores ribeirinhos que lutavam por independência da província. O conflito foi duramente reprimido pelas forças regentes. Essa revolta foi chamada de:
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Q1957447 História

A França foi o primeiro país europeu a proibir o uso em público da burca e do niqab. A proibição está em vigor desde abril de 2011. Para evitar acusações de discriminação, o texto deliberadamente não se refere explicitamente a vestimentas religiosas e, portanto, foi redigido de forma mais aberta:


'Ninguém tem permissão de usar uma peça de vestuário no espaço público que sirva para encobrir o rosto'.


"Nas escolas, o uso de vestimentas religiosas está proibido desde 2004 – inclusive o véu que cobre a cabeça, mas deixa o rosto descoberto. O número de pessoas afetadas pelo banimento do niqab ou burca também é pequeno na França, onde se estima que existam apenas cerca de 2 mil usuárias dessas vestimentas de corpo inteiro entre os cinco milhões de muçulmanos no país.

(Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/onde-%C3%A9-proibido-ocultar-o-rosto-na-europa/.)


A matéria acima mostra a intervenção política por meio de leis que proíbem o uso de símbolos religiosos como forma de conter, ao menos, a visibilidade nos espaços públicos. A França de tradição católica foi a pioneira nas medidas mesmo com críticas em relação à liberdade de expressão. Atualmente, vários países europeus, como Bélgica, Bulgária, Holanda e Dinamarca, proíbem o uso da burca e do niqab que são símbolos do:

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Q1957446 História

A Peste, em Florença, não teve o mesmo comportamento que no Oriente. Neste, quando o sangue saía pelo nariz, fosse de quem fosse, era sinal evidente de morte inevitável. Em Florença, apareciam no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou na axila, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs; outras, como um ovo; cresciam umas mais, outras menos, chamava-as o populacho de bubões. Dessas duas referidas partes do corpo logo o tal tumor mortal passava a repontar e a surgir por toda parte.”

(BOCCACCIO, Giovanni. Decameron. São Paulo: Abril Cultural.) (Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/peste-negra.htm.)


No século XIV, a partir de 1348, surgiu uma doença que grassou mais da metade da Europa em consequência da falta de saneamento que as cidades ignoravam. Os fiéis católicos pensavam que era o fim do mundo, que a ira de Deus pelos hereges teria chegado a todos. Uma doença muito contagiosa que os médicos não sabiam como curar. O trecho acima descreve a doença que ficou conhecida na Idade Média de:

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Q1957445 História

O continente africano e o asiático foram os últimos a serem colonizados pelos europeus. Nas Américas, o processo de colonização teve início ainda no século XVI. Três séculos mais tarde o continente americano já havia sido descolonizado e a Primeira Revolução Industrial se encontrava em plena expansão. Diante disso, os europeus buscaram novas fontes de recursos para abastecer as suas indústrias.

(Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-inicio-colonizacao-na-africa.)


A colonização dos países africanos e asiáticos foi diferente das Américas porque já havia a industrialização europeia. Assim, sobre esse momento, podemos considerar que:


I- A chamada partilha da África e da Ásia foi um dos recursos utilizados para o fortalecimento das indústrias, já que as Américas independentes se transformaram em mercados consumidores, principalmente da Inglaterra.

II- No século XIX, os países europeus Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda passaram a explorar os países da África e da Ásia além de impor seu modo de vida civilizado como superior aos outros povos.

III- A Partilha da África e da Ásia teve a intenção de conter os possíveis conflitos de poder entre os países europeus para evitar a primeira e a segunda guerras mundiais. A África foi usada como pretexto para a I Guerra Mundial.

IV- Os países africanos tiveram suas terras devastadas pela exploração de minérios além do forte tráfico negreiro nas Américas, mas foram recompensados após a descolonização no século XX, ganhando dupla nacionalidade.

V- A exploração de minérios, principalmente do ouro, levou a uma devastação do continente além de um forte tráfico de pedras preciosas que deixou o continente pobre além de ter aumentado os índices de violência.


Estão CORRETAS: 

Alternativas
Q1957444 História
A chegada da Família Real portuguesa no Brasil, em 1808, trouxe novos rumos para a construção do Estado-nação brasileiro. No período do Império, D. Pedro II buscou formar uma identidade nacional, ficando conhecido como patrono das artes e das ciências. Nesse sentido, as principais medidas que refletem essa intenção são:
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Q1957443 História

“Ciência dos homens”, dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: “dos homens, no tempo”. O historiador não apenas pensa “humano”. A atmosfera em seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração. Decerto, dificilmente imagina-se que uma ciência, qualquer que seja, possa abstrair do tempo. Entretanto, para muitas dentre elas, que, por convenção, o desintegram em fragmentos artificialmente homogêneos, ele representa apenas uma medida. Realidade concreta e viva submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade.

(BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro. Ed. Jorge Zahar, 2001, p. 55.)


A Escola dos Annales revolucionou a escrita da História com outros olhares na construção de um método histórico que respondesse às questões da sociedade do presente. Para isso, teve que rever todas as categorias de análise do historiador em comparação ao método do século XIX. No trecho acima, Bloch refere-se ao (à):

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Q1957442 História

Mais prudente e refletido do que os seus vizinhos espanhóis, o Brasil mediu a grandeza do objeto: derrubar o antigo edifício e erguer o novo; conheceu-se com forças de o fazer, e assim o tem felizmente executado sem se precipitar na torrente de desgraças que nem os Iturbides, nem os S. Martines, nem os Bolívares, com todos os seus talentos, são capazes de suster. Para nos convencermos, pois, desta verdade, acompanhemos as duas potências na sua revolução, e vejamos o futuro que uma e outra nos promete. [...] Tal tem sido a marcha do Brasil no curso da sua regeneração; marcha que tem constituído das suas diferentes partes um todo colossal, que o torna respeitável aos estranhos, formidável aos inimigos, e afiança para o futuro à perpetuidade do seu sistema.

(Diário do Governo n.28, 05/02/1823, grifos no original). (Fonte: PIMENTA, João Paulo G. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da historiografia- Ouro Preto- n. 3, Set. de 2009, p. 52-82.)


Neste ano, estamos comemorando o bicentenário da Independência do Brasil, tema e muitos trabalhos historiográficos no século XX, por sua perspectiva conservadora, levaram a vários questionamentos sobre o nosso rompimento com a metrópole portuguesa. Com relação ao processo de independência da América Latina que foi com o uso da força e da violência, nosso processo pareceu mais pacífico, sendo, por isso, elogiado, nos jornais da época, como nos mostra a citação acima. Nesse sentido, podemos considerar que o processo de Independência foi:


I- Diferente da América Latina pela presença da Família Real que tornou o Brasil a sede do Império, criando uma estrutura de metrópole para comportar a corte que chegou aqui fugida em 1808.

II- Considerado revolucionário hoje porque houve um rompimento do sistema colonial, abrindo as portas para o Capitalismo Industrial do café e da cana-de-açúcar mesmo mantendo o sistema escravista.

III- Mediado pelos fazendeiros e pelos políticos que defendiam a manutenção da escravidão sob o argumento que não saberiam utilizar outra forma de mão de obra que não fosse a escrava, colocando em risco a economia.

IV- Revolucionária, mas não rompeu com o sistema colonial e com a quebra de monopólio comercial que era imposto por Portugal e Espanha, marcando uma transição do Feudalismo para o Capitalismo.

V- Manteve a monarquia e o sistema escravista por causa da política conciliatória entre os fazendeiros de cana-de-açúcar e de café, marcando a permanência feudal no modo de produção.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Q1957441 História

Não há sombra de dúvidas sobre o papel central desempenhado pelos mulçumanos na Rebelião de 1835. Os rebeldes - ou uma boa parte deles - foram para as ruas com as roupas usadas na Bahia pelos adeptos do Islamismo. No corpo dos muitos que morreram, a polícia encontrou amuletos mulçumanos e papéis com as rezas e as passagens do Qur’ãn usados para proteção. Essas e outras marcas da revolta levaram o chefe de polícia Francisco Gonçalves Martins a concluir o óbvio: “o certo”, escreveu ele, “é que a religião tinha a sua parte na sublevação”. Seguia a observação que “os chefes faziam persuadir aos miseráveis, que certos papéis os livrariam da morte”. E outro Francisco Martins o presidente: “Parece-me que o fanatismo religioso também entrava nessa conspiração”.

(REIS, João Jose. Rebelião escrava no Brasil: A História do levante dos Malês em 1835. São Paulo; Companhia das Letras. 2003, p. 158.)


O Período Regencial do Brasil foi um momento de muita turbulência diante dos descontentamentos dos três povos: brasileiros, escravos e indígenas, deflagrando várias rebeliões pelo país chamada de movimento nativista. O trecho acima fala da Revolta dos Malês na Bahia. Podemos considerar sobre a Revolta que:


I- Foi um movimento racial religioso, no qual escravos mulçumanos organizaram para reivindicar o fim da escravidão e da imposição do Catolicismo e ter liberdade de culto religioso.

II- Os escravos foram convertidos ao Islamismo já no Brasil e fizeram parte de uma tentativa de fundação de uma república islâmica para aumentar a religião no país.

III- Foi considerado um movimento de fanatismo religioso, pois os malês eram escravos mulçumanos que, por causa dos dogmas do Islamismo, não queriam aceitar a escravidão.

IV- O Brasil era receptivo ao Islamismo, por isso aceitou a entrada de africanos mulçumanos para servirem de escravos, já que eles não tinham alfabetização e não eram ameaça.

V- O dia escolhido da rebelião foi 25 de janeiro, data importante para os mulçumanos, a chamada Noite de Glória, que é o dia em que o Corão foi revelado a Maomé, tornando um marco.


Estão CORRETAS:

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Q1957439 História

(...) a bula Inter Caetera, assinada pelo Papa Alexandre VI, em 4 de maio de 1493, dividiu as novas terras do globo entre Portugal e Espanha. Na prática, as terras situadas até cem léguas a oeste, a parte das ilhas de Cabo Verde, seriam de Portugal, e, as que ficassem além dessa ilha, da Espanha. Por receio de perder possíveis conquistas, uma revisão foi proposta por Portugal, que conseguiu mudar os termos da bula. (..) Dessa forma, a linha imaginária encontrava-se a meio caminho entre o arquipélago e as ilhas das Caraíbas, descobertas por Colombo. Legislava o Tratado, ainda, que os territórios a leste desse meridiano pertenceriam a Portugal e os a oeste à Espanha. O Tratado seria ratificado pela Espanha em 2 de junho e por Portugal em 5 de setembro de 1494, como se o mundo – real ou tantas vezes imaginado - pudesse ser dividido em dois, em duas metades, e sem maiores contestações.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 24.)


Na citação acima, Schwarcz fala da descoberta do Novo Mundo e da atitude política que se construiu na Europa para essas novas terras. O trecho está se referindo ao:

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Q1957437 História

O problema da ocupação e do uso do espaço pelos homens, que tão bem caracterizou o mundo ocidental nos tempos finais da Idade Média e que será utilizado para iniciar este livro, assumiu dimensões planetárias quando os europeus, barrados nas rotas tradicionais do Mediterrâneo fechadas pelos turcos, avançaram pelos espaços atlânticos. Esse largo movimento representa um dos principais sentidos do Renascimento, pois foi por meios de viagens da expansão e da conquista que o velho continente saltou de suas fronteiras para promover o nascimento da “Europa fora da Europa” - na feliz imagem do historiador Jean Delumeau.

(MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo, Contexto, 2013, p. 11.)


A citação acima fala do considerado início da Idade Moderna em que as transformações socioculturais e científicas marcam toda a Europa e os demais continentes. Nesse sentido, Miceli está se referindo ao (à/às):

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Q1957436 História

O mito sobre Rômulo e Remo explica a criação de Roma. Rômulo e Remo eram irmãos gêmeos. Foram abandonados por seus pais e postos em uma cesta que ficou flutuando no Rio Tibre. Os gêmeos foram resgatados por uma loba que os amamentou antes de serem encontrados por um pastor que os educou. Quando cresceram, os gêmeos visitaram o lugar onde foram encontrados pela loba e decidiram construir ali uma cidade. Os irmãos discordaram sobre onde a cidade deveria se originar, e Rômulo, com raiva, matou seu irmão. A cidade fundada por Rômulo recebeu o nome em homenagem ao seu fundador.

(Disponível em: https //www.ehow.com.br/mitos-criacao-antigos-romanos-info_272603/. Acesso em: 15. Junho.2022.)


O Mito de fundação de Roma mostra-nos porquê a cidade se transformou em um grande império. De acordo com a sociedade e a cultura romana, podemos considerar que:


I- O mito de Rômulo e Remo já nos mostra que a cidade foi construída em cima de poder e de autoritarismo, marcando toda a trajetória de dominação violenta e escravista do Império Romano na Europa.

II- O sistema de Toga define o poder e o status do patriarca sobre seus filhos baseada no uso da toga em vários rituais, como o da feitura da primeira barba do filho ter que ser feita pelo pai em obediência.

III- O mito de Rômulo e Remo não participou da construção do Império Romano, tornando distante toda a violência da sociedade romana que se dedicou mais à educação e à arte dos seus cidadãos romanos.

IV- A cultura romana baseia-se em educação e em arte preparatória para a guerra e para a dominação dos povos vizinhos e mais distantes. Suas estratégias de guerra são menos violentas porque são cristãos.

V- O jovem romano mantém devoção e obediência ao pai até sua maior idade e ao Conselho de anciãos, representando o Senado, formado pelos chefes dos clãs que habitavam a cidade romana.


Estão CORRETAS: 

Alternativas
Q1957435 História

A história do tempo presente está na intersecção do presente e da longa duração. Esta coloca o problema de se saber como o presente é construído no tempo. Ela se diferencia, portanto, da história imediata porque impõe um dever de mediação. Alguns historiadores, porém, preferem utilizar a noção de história imediata, como é o caso de Jean-François Soulet, que coordena a revista Cadernos de história imediata, outros preferem a noção de história do mundo contemporâneo, como é o caso de Pierre Laborie. Alguns são ainda mais críticos, como é o caso de Antoine Prost para o qual a história do tempo presente não é nada mais do que a história em si, que nada a singulariza e que é, por conseguinte, um “pseudoconceito sem conteúdo verdadeiro”.

(DOSSE, François. História do tempo presente e historiografia, in: Revista Tempo e Argumento. Junho. V. 4 n. 1 p. 5-22, jan/jun. UDESC 2012.)


François Dosse fala, na citação acima, sobre o conceito de História do tempo presente. Considerando que, no século XIX, a História foi considerada uma ciência do passado, que seria construída pelos arquivos oficiais no século XX, temos uma revolução no método da História, e o “passado” passa a ser questionado, tornando o presente em evidência. Logo, estamos falando de: 

Alternativas
Q1957434 História

A Pré-História é um período da história humana particularmente grande. A sua nomenclatura e larga duração remetem ao século XIX, quando os primeiros vestígios da vida humana pré-histórica começaram a ser encontrados. Isso porque no século XIX existia a noção de que a História só poderia ser feita por meio de documentos escritos e, assim, todos os acontecimentos anteriores ao surgimento da escrita ficaram conhecidos como “Pré-História”.

(Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/pre-historia. Acesso em: 13. Junho. 2022.)


Sobre o período chamado Pré-História e suas transformações, podemos considerar que:


I) A Pré-História foi assim chamada por estar fora dos métodos científicos do século XIX sendo uma incógnita da história do homem por falta de documentos escritos, refletindo uma grande lacuna no ensino de História do ensino básico.

II) O uso dos métodos definia os conceitos de História, os objetos e a fonte de pesquisa, assim a Pré-História só foi mais pesquisada quando a História Cultural foi aceita como método por sua diversidade de fontes, incluindo a pictografia.

III) A Pré-História foi incorporada ao método positivista e, por isso, passou a ser uma história das relações políticas das sociedades primitivas, sendo classificada em grandes eras de transformações - Neolítica e Paleolítica.

IV) A Pré-História ainda é vista como um período sem história por causa da falta da escrita e de outros vestígios da sociedade, como equipamentos de uso, materiais de caça e de pesca, vestimentas e cotidiano doméstico e público.

V) O termo Pré-História é inadequado porque a História Social incluiu os vestígios da passagem do homem como fontes e objeto de estudo, ficando, assim, a história antes da escrita e as artes rupestres como uma fonte de análise.


Estão CORRETAS: 

Alternativas
Q1957433 História

(..) O olho, a evidência da autópsia, deve prevalecer sobre o ouvido. Esse era o valor da história, como busca da verdade. Grande admiradora Tucídides, a história-ciência do século XIX começou a marcar uma clara cisão do passado e do presente. O que sempre fez de Michelet, um transgressor, ele que atravessou e reatravessou tantas vezes o rio dos mortos. A História devia começar exatamente onde a memória parava: nos arquivos escritos.

(HARTOG, François. Regimes de historicidade: Presentismo e Experiências do tempo. Belo Horizonte, Ed. Autentica, 2013, p. 158.)


Sobre o uso da memória feito pela História, Hartog mostra-nos, na citação acima, que ela passou por vários métodos desde que se transformou em ciência. A história feita pela evidência nos arquivos escritos é do método:

Alternativas
Respostas
2381: B
2382: C
2383: A
2384: D
2385: C
2386: A
2387: C
2388: D
2389: B
2390: C
2391: A
2392: C
2393: B
2394: C
2395: B
2396: B
2397: D
2398: B
2399: A
2400: C