Questões de Concurso Para prefeitura de fortaleza - ce

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Q2125448 Educação Artística
Por que falamos tanto sobre o centenário da Semana de 22?

Luiza Adas

          Recentemente, nas artes, só se fala em uma coisa: o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento, organizado por artistas e intelectuais em fevereiro daquele ano, por ocasião do Centenário da Independência, foi um marco na história da arte e da cultura brasileira. Mas o que de fato essa semana significou? Quais os avanços práticos que o modernismo brasileiro trouxe ao nosso país? Hoje, trago algumas informações que explicam, de forma sucinta, como se organizou este movimento.
           O evento aconteceu de 13 a 17 de fevereiro no Theatro Municipal de São Paulo, em 1922, a partir da articulação de artistas como Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Oswald e Mário de Andrade, dentre outros. O intuito do evento era mostrar a arte genuinamente brasileira que estava sendo produzida e expressa a partir de diferentes linguagens. O festival realizado no saguão do teatro incluía não apenas exposições, como também apresentações de literatura e música, que propunham o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural da arte brasileira. Modernismo brasileiro
             Embora o modernismo brasileiro tenha sido oficialmente inaugurado a partir da Semana de 22, anos antes a classe artística e intelectual do Brasil já vinha se articulando para pensar uma nova forma de pensar e fazer arte. […] Essa forma “moderna” de pensar tinha tido início nas vanguardas artísticas europeias, decorrentes do processo de Revolução Industrial, no final do século XIX e começo do século XX. Na ocasião, o Brasil passava por um processo forte de migração, a urbanização de São Paulo era cada vez maior, e diversas pessoas, com maior poder aquisitivo, tiveram a oportunidade de experienciar a vida na Europa. Esses fatores combinados acabaram por resultar no desenvolvimento do modernismo brasileiro.
              [...]
           Afinal de contas, qual o legado que este movimento deixa para nós? Quais as reflexões que trazemos a partir disso? O grande mérito do modernismo, a meu ver, foi o protagonismo que ele garantiu à produção artística brasileira nacionalmente e internacionalmente. A partir desse movimento e de figuras [...] artistas desse período, pudemos pensar cada vez mais, e de forma independente, sobre nossa identidade e tudo aquilo que abarca “ser brasileiro”.
            Apesar disso, fica claro também que grande parte dos artistas que compuseram esse grupo não representava a totalidade do que era a população brasileira. O grupo que liderou o movimento modernista era em sua maioria parte da elite paulista e de um grupo intelectual seleto que pouco vivenciava as dores e questões da vida de pessoas das demais classes sociais do país. Embora o movimento tenha trazido reflexões valiosas para nossa sociedade, ele não dialogou com grande parcela da população, uma vez que essa produção artística tinha seu olhar enviesado.
            Nos dias de hoje, é necessário retomarmos os questionamentos modernistas de 100 anos atrás, mas com suas respectivas atualizações. Qual a identidade brasileira que estamos construindo daqui para frente? Quem são os artistas genuinamente brasileiros que merecem foco nos dias de hoje? Como tornar essa discussão mais aberta ao público de massa? Se a arte nos serve também como uma ferramenta de reflexão, que possamos utilizar essas obras, feitas há 100 anos atrás, como objetos de análise para nos ajudar a mudar aspectos da sociedade atual.

Disponível em: https://casavogue.globo.com/Colunas/Arte-em-prosa/noticia/2022/02/por-que-falamos-tanto-sobre-o-centenarioda-semana-de-22.html. Acesso em: 07. Maio. 2022.
Em 2022, relembramos a realização da Semana de Arte Moderna (SAM), completando seu centenário. Assinale a alternativa que apresenta somente nomes de artistas brasileiros que NÃO participaram da SAM. 
Alternativas
Q2125447 Educação Artística
Por que falamos tanto sobre o centenário da Semana de 22?

Luiza Adas

          Recentemente, nas artes, só se fala em uma coisa: o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. O evento, organizado por artistas e intelectuais em fevereiro daquele ano, por ocasião do Centenário da Independência, foi um marco na história da arte e da cultura brasileira. Mas o que de fato essa semana significou? Quais os avanços práticos que o modernismo brasileiro trouxe ao nosso país? Hoje, trago algumas informações que explicam, de forma sucinta, como se organizou este movimento.
           O evento aconteceu de 13 a 17 de fevereiro no Theatro Municipal de São Paulo, em 1922, a partir da articulação de artistas como Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Oswald e Mário de Andrade, dentre outros. O intuito do evento era mostrar a arte genuinamente brasileira que estava sendo produzida e expressa a partir de diferentes linguagens. O festival realizado no saguão do teatro incluía não apenas exposições, como também apresentações de literatura e música, que propunham o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural da arte brasileira. Modernismo brasileiro
             Embora o modernismo brasileiro tenha sido oficialmente inaugurado a partir da Semana de 22, anos antes a classe artística e intelectual do Brasil já vinha se articulando para pensar uma nova forma de pensar e fazer arte. […] Essa forma “moderna” de pensar tinha tido início nas vanguardas artísticas europeias, decorrentes do processo de Revolução Industrial, no final do século XIX e começo do século XX. Na ocasião, o Brasil passava por um processo forte de migração, a urbanização de São Paulo era cada vez maior, e diversas pessoas, com maior poder aquisitivo, tiveram a oportunidade de experienciar a vida na Europa. Esses fatores combinados acabaram por resultar no desenvolvimento do modernismo brasileiro.
              [...]
           Afinal de contas, qual o legado que este movimento deixa para nós? Quais as reflexões que trazemos a partir disso? O grande mérito do modernismo, a meu ver, foi o protagonismo que ele garantiu à produção artística brasileira nacionalmente e internacionalmente. A partir desse movimento e de figuras [...] artistas desse período, pudemos pensar cada vez mais, e de forma independente, sobre nossa identidade e tudo aquilo que abarca “ser brasileiro”.
            Apesar disso, fica claro também que grande parte dos artistas que compuseram esse grupo não representava a totalidade do que era a população brasileira. O grupo que liderou o movimento modernista era em sua maioria parte da elite paulista e de um grupo intelectual seleto que pouco vivenciava as dores e questões da vida de pessoas das demais classes sociais do país. Embora o movimento tenha trazido reflexões valiosas para nossa sociedade, ele não dialogou com grande parcela da população, uma vez que essa produção artística tinha seu olhar enviesado.
            Nos dias de hoje, é necessário retomarmos os questionamentos modernistas de 100 anos atrás, mas com suas respectivas atualizações. Qual a identidade brasileira que estamos construindo daqui para frente? Quem são os artistas genuinamente brasileiros que merecem foco nos dias de hoje? Como tornar essa discussão mais aberta ao público de massa? Se a arte nos serve também como uma ferramenta de reflexão, que possamos utilizar essas obras, feitas há 100 anos atrás, como objetos de análise para nos ajudar a mudar aspectos da sociedade atual.

Disponível em: https://casavogue.globo.com/Colunas/Arte-em-prosa/noticia/2022/02/por-que-falamos-tanto-sobre-o-centenarioda-semana-de-22.html. Acesso em: 07. Maio. 2022.
A Semana de Arte Moderna (SAM) repercutiu na arte brasileira nos anos seguintes a sua realização com o surgimento de diversos movimentos e fases do Modernismo brasileiro. Assinale a alternativa que mostra um dos movimentos do Modernismo brasileiro.
Alternativas
Q2125406 Matemática

Miguel multiplicou os números ímpares de 2017 até 2023 e obteve o número:

M = 2017 ⋅ 2019 ⋅ 2021 ⋅ 2023

O algarismo das unidades do número M2023 é:

Alternativas
Q2125405 Matemática
Uma unidade de medida de comprimento, que foi trazida para o Brasil pelos portugueses e ainda é usada informalmente em alguns lugares, é a légua. Elemento presente na cultura do sertão nordestino, essa unidade aparece em poesias populares e em letras de músicas, como Légua Tirana, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira:
Oh, que estrada mais comprida Oh, que légua tão tirana Ai, se eu tivesse asa  Inda hoje eu via Ana Quando o sol tostou as foia E bebeu o riachão Fui inté o Juazeiro Pra fazer minha oração Tô voltando estrupiado Mas alegre o coração Padim Ciço ouviu minha prece Fez chover no meu sertão Varei mais de vinte serras De alpercata e pé no chão Mesmo assim, como inda farta Pra chegar no meu rincão Trago um terço pra Das Dores Pra Reimundo um violão E pra ela, e pra ela Trago eu e o coração
(Légua Tirana – Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, Fonte: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/261214/ , consultado em 09/05/2022)
A distância de Exu, terra de Luiz Gonzaga, a Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, é de 80 Km, ou 12 léguas. Na letra da Légua Tirana, o narrador diz, no verso destacado, que, para fazer sua viagem ao Juazeiro, varou mais de vinte serras. Suponha que para passar por uma serra um viajante precise caminhar, em média, 3 léguas e que ele tenha, em sua trajetória, passado por exatamente vinte serras. Com esses dados, o valor aproximado, em quilômetros, da distância já percorrida pelo narrador da poesia acima, é de:
Alternativas
Q2125403 Matemática
Um pedestre desloca-se em uma cidade cujas ruas têm direção Norte-Sul ou Leste-Oeste e cujos quarteirões são todos quadrados com 50 metros de lado. Ele deseja se deslocar de um ponto A até um ponto B, que fica 4 quarteirões a leste e 3 quarteirões a norte do ponto A. Admitindo que o pedestre só pode caminhar ao longo das ruas e que ele escolhe o trajeto de modo que a distância percorrida seja a menor possível e supondo, ainda, que a largura das ruas pode ser desprezada, podemos afirmar que a distância que o pedestre vai percorrer de A até B é, em metros, de:
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Alternativas
Respostas
1196: A
1197: C
1198: D
1199: A
1200: C