Questões de Concurso Para prefeitura de guaraciaba do norte - ce

Foram encontradas 922 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3055422 Português
TEXTO

O mato
Rubem Braga

      Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.
       Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém. 
      Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral. 
      E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.

Disponível em: https://palmeiradosindios.al.gov.br/
Levando em consideração o trecho “Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção.”, substituindo a expressão “tronco de uma árvore pequena” por um pronome adequado. A forma CORRETA é:
Alternativas
Q3055419 Português
TEXTO

O mato
Rubem Braga

      Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.
       Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém. 
      Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral. 
      E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.

Disponível em: https://palmeiradosindios.al.gov.br/
Assinale a alternativa que identifica o que motivou o homem a abandonar temporariamente sua vida urbana e a caminhar pelo morro coberto de mato:
Alternativas
Q3055418 Português
TEXTO

O mato
Rubem Braga

      Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.
       Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém. 
      Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral. 
      E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.

Disponível em: https://palmeiradosindios.al.gov.br/
No trecho “Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana”, a expressão “atos falhados da vida urbana” refere-se a:
Alternativas
Q3055415 Legislação de Trânsito
Conforme resolução do CONTRAN n.º 973, o órgão ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário interessado em submeter à análise do CONTRAN a utilização de sinalização de trânsito não prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em caráter experimental e por período prefixado, deverá encaminhar solicitação ao órgão máximo executivo de trânsito da União contendo, EXCETO:
Alternativas
Q3055412 Legislação de Trânsito
Acerca das credenciais para estacionamento em vagas de pessoas com deficiência e de pessoas idosas, conforme resolução n.º 965 do CONTRAN, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3055389 Matemática
Um certo produto teve dois aumentos sucessivos de 5% e 6%, logo esse produto depois desses dois aumentos teve um aumento de:
Alternativas
Q3055387 Matemática
Em uma certa cidade a tarifa da passagem do ônibus aumentou de R$ 2,50 para R$ 2,85, com isso a taxa do aumento foi de:
Alternativas
Q3055385 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas”, os verbos “investigaram” e “procuraram” estão no:
Alternativas
Q3055384 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor)”, a propriedade lexical que permite substituir a expressão “Indústria de Cloro Álcalis e Derivados” por “Abiclor” é:
Alternativas
Q3055383 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate à proliferação do mosquito”, a estrutura gramatical da frase é:
Alternativas
Q3055382 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente”, a expressão “um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)” é:
Alternativas
Q3055381 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti”, o gênero textual predominante é:
Alternativas
Q3055380 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%. Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate à proliferação do mosquito.”, a progressão temática é garantida por: 
Alternativas
Q3055379 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

No trecho “Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).”, a coesão entre as frases é mantida principalmente por:
Alternativas
Q3055378 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

Quais foram as concentrações de água sanitária testadas pelos pesquisadores e quais os resultados obtidos? Assinale CORRETAMENTE.
Alternativas
Q3055377 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

De acordo com o texto, assinale porque a água sanitária é considerada uma boa alternativa no controle das larvas do Aedes aegypti:
Alternativas
Q3055376 Português
TEXTO

Água sanitária pode ser eficaz contra larvas de Aedes egypti, diz estudo da USP

Em experimento, dosagem de 10 ml por litro de água parada resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90% das larvas do Aedes egypti, mosquito causador da dengue

       Em busca de novas alternativas no combate à dengue, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conduziram testes que sugerem a eficácia da água sanitária no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, o vetor da doença. Os cientistas investigaram se havia resistência ao produto doméstico e também procuraram determinar a concentração exata necessária para eliminar as larvas. O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da indústria de Cloro Álcalis e Derivados (Abiclor).
      A pesquisa utilizou dois grupos de larvas do Aedes: um composto por larvas originadas de criações do mosquito em laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outro formado por espécimes selvagens coletadas no ambiente, que haviam passado por apenas duas gerações em laboratório.
        Elas foram posicionadas em baldes com capacidade para cinco litros junto ao cloro, adquirido em comércios locais e de diferentes concentrações – que indicam a dosagem de hipoclorito de sódio ou cálcio, os elementos desinfetantes, no produto. A água sanitária foi aplicada nas concentrações de 1, 2, e 3 mililitros (ml) por litro de água, além de um grupo controle que continha apenas água da torneira. Os testes foram repetidos 4 vezes com 10 larvas em cada balde.
       Para ambas as linhagens, a água sanitária nas concentrações de 2 e 3 ml por litro resultou em uma taxa de mortalidade superior a 90%, o que demonstrou sua efetividade no controle das larvas. Foi registrada uma certa resistência nos insetos selvagens: a taxa de mortalidade do grupo criado em laboratório alcançou até 95%, enquanto as coletadas no ambiente obteve até 92,5%.
Mesmo com a resistência apresentada, os pesquisadores se mostram otimistas com a utilização do produto como medida no combate a proliferação do mosquito. “Um índice de mortalidade acima de 90%, que pode chegar até 95%, é considerado excelente. Isto vem de encontro com os resultados da literatura quando se trabalha com o controle de insetos, pois nunca se elimina 100% de uma praga em campo”, explica Valter Arthur, co-autor da pesquisa e professor Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em comunicado.
        “A água sanitária deve ser utilizada como um método alternativo para controlar o mosquito da dengue, não apenas por ser de fácil acesso para o uso doméstico, mas principalmente porque não é um recurso poluente ou de impacto ao meio ambiente, como a fumigação e o uso dos inseticidas, que podem provocar a resistência dos insetos” explica Andre Machi, co-autor da pesquisa e colaborador do CenaUSP.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com

Assianle qual foi a principal descoberta do estudo conduzido pela USP sobre o uso de água sanitária no combate às larvas do Aedes aegypti:
Alternativas
Q3055445 Direitos Humanos
Conforme a Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, adoção pelos Estados-Partes de medidas especiais, inclusive as contidas na presente Convenção, destinadas a proteger a maternidade.
Alternativas
Q3055432 Direito Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, analise as sentenças a seguir:

I- Conveniência e oportunidade são os elementos principais do poder discricionário.
II- A conveniência diz respeito ao momento em que a atividade deve ser produzida.
III- No que concerne ao poder discricionário, as limitações à atividade administrativa abrangem, inclusive, a denominada discricionariedade técnica.
IV- No poder vinculado, à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade.
V- O poder regulamentar é juridicamente superior aos outros poderes.

Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Respostas
901: A
902: B
903: B
904: B
905: A
906: D
907: B
908: C
909: A
910: C
911: D
912: D
913: A
914: B
915: B
916: D
917: B
918: X
919: X
920: X